As cruzadas

No capítulo anterior, no quarto, Ana e Paulo estão deitados na cama.
Ana: Paulo, eu tenho uma notícia para contar para você. Eu estou grávida!
Paulo: Eu não acredito que eu vou ser pai de uma criança!
Ana: Mas eu já vou avisando, eu quero que seja uma menina.
Paulo: Nada disso, eu quero um menino, para poder administrar as minhas lojas depois que eu morrer!
Ana: Uma menina pode fazer isso também!
Paulo: Ana, eu não aguentaria duas mulheres aqui em casa, me enjoando e me perturbando!
Ana: Eu te perturbo?
Paulo: Claro que sim! Eu não quero brigar com você, Ana. Quem vai escolher o sexo da nossa criança, será Deus.

Amanhece em São João D' Acre. Em casa, na cozinha, Regino e Sueli conversam.
Regino: Sueli, quando eu acordei você não estava mais deitada na cama, onde você foi?
Sueli: Fui a igreja. O padre Roberto conversou comigo, me garantiu que eles não desconfiam mais do Pedro, e que eu sou uma das pessoas mais persistente na fé.
Regino: Sueli, não se iluda com esse padre, ele só está te bajulando!

Em casa, no quarto de Olívia, Lúcio e Olívia conversam.
Olívia: Lúcio, estou reparando que você está triste nesses últimos dias.
Lúcio: Eu estou com medo da minha mãe descobrir que eu estou aqui, com medo dela conseguir nos afastar, eu não quero me separar de você!
Olívia: Isso não vai acontecer. Lúcio, eu não vou deixar de jeito nenhum, você ir a Jerusalém para lutar com os muçulmanos!

Odete e Pedro conversam na casa que Odete está residindo.
Pedro: Odete, eu estou morrendo de vontade de te beijar.
Odete: Pedro, só pode depois do casamento!
Pedro: Odete, mas à senhora já me beijou!
Odete: Mas eu não quero continuar a pecar!
Pedro: Mas é impossível nós casarmos, esqueceu que à senhora está sendo perseguida pela igreja, por isso é melhor nós pecarmos, do que não sabermos se um dia iremos nos casar.
Os dois se beijam.

Na igreja, Regina se encontra com padre Ricardo.
Regina: Padre, eu não gostei do nosso último encontro! O senhor nem quis se aproveitar de mim!
Padre Ricardo: Regina, eu estava muito confuso, pensando que nós estamos fazendo errado com o José, ele não merecia isso!
Regina: Eu que não merecia o tratamento que eu recebo dele!
Padre Ricardo: Mais o pecado ''fala'' mais alto, Regina!
Os dois se beijam.

Padre Reginaldo vai até a casa de Neusa.
Neusa: Padre Reginaldo, o senhor por aqui de novo!
Padre Reginaldo: Dessa vez, eu vim para o perdão dos pecados.
Neusa: Mas eu falei para o bispo que não queria receber a sua visita para o perdão dos pecados, eu quero que os outros padres me visitem, exceto o senhor!
Padre Reginaldo: Neusa, eu vim em paz!
Neusa: Quem precisa de visitas para o perdão dos pecados é o senhor!

Sueli vai até a casa de Olívia, ela chega perto da porta de entrada, mas antes de abri-la, ela escuta a voz de Lúcio. Ela abre a porta, e se depara com Lúcio conversando com Olívia.
Sueli: Lúcio, o que você continua fazendo aqui?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Ana vai até a casa de Regina, para conversar com ela.

Ana: Regina, quando nós vamos matar o meu marido?

Regina: Ana, espera mais um pouco, nós não podemos nos precipitarmos.

Anoitece em São João D' Acre. Em casa, José e Regina conversam.

José: Regina, você está indo constantemente na igreja, o que está acontecendo com você?

Regina: Nada! Eu não posso mais ir na igreja?

José: Pode, mas é muito suspeito essas suas visitas constantemente a igreja!

Ana e Paulo se assustam ao se depararem com Aparecida chegando na casa deles, cheia de hematomas no corpo.

Ana: Mãe, o que aconteceu com à senhora?

Aparecida: Eu estava andando numa rua ''deserta'' com trajes mulçumanos, quando alguns meninos me perguntaram se eu sou mulçumana, eu respondi que sim, depois disso, eles começaram a me espancarem!

Paulo: Aparecida, eu vou pedir para os meus empregados chamarem alguém para cuidar de seus machucados.

No quarto, Ana e Paulo estão deitados na cama.

Ana: Paulo, eu tenho uma ótima notícia para contar para você. Eu estou grávida!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Regina vai até a igreja, para se encontrar com padre Ricardo.
Regina: Boa tarde, padre Ricardo.
Padre Ricardo: Boa tarde, Regina.
Os dois vão para a sala de confissão.
Regina: Padre, me perdoe por não ter ido no encontro que o senhor tínha marcado comigo. Mas isso também não importa, esse nosso encontro de hoje, vai ser muito proveitoso.
Padre Ricardo: Regina, me desculpe, mas esse encontro não vai ser nada proveitoso, eu estou muito ocupado, eu não vou poder pecar hoje, eu só vou estar disponível para à senhora hoje, se à senhora veio aqui para se confessar.
Regina: Mas o que é isso? É melhor eu ir embora, se não for para o senhor se aproveitar do meu corpo, eu não irei ficar aqui, para me confessar!

Em Jerusalém, Isabela e Rodrigo conversam na rua.
Isabela: Rodrigo, você acertou uma faca no braço de algum mulçumano?
Rodrigo: Não.
Isabela: Isso aconteceu com o meu pai, eu estava preocupada pensando que talvez fosse você que o tínha acertado.
Rodrigo: Isabela, agora que o meu pai não quer mais saber de mim, eu não sou obrigado a participar dessa guerra, eu participo, para poder dormir no acampamento dos católicos aqui em Jerusalém, para poder ficar perto de você. Agora, eu só finjo que estou lutando, sem machucar ninguém.

Na casa de Maria, Isabela e Maria conversam.
Isabela: Maria, você tem certeza que não acredita em nenhum  Deus?
Maria: Tenho, religião só existe para as pessoas sofrerem e se enriquecerem nas custas dos pobres!
Isabela: É isso que acontece em São João D' Acre, por causa da igreja católica!
Maria: Você continua se encontrando com o Rodrigo?
Isabela: Sim. Você continua interessada nele, Maria?
Maria: Não pense bobeira, Isabela!

Ana vai até a casa de Regina, para conversar com ela.
Ana: Regina, quando nós vamos matar o meu marido?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, o empregado de Regina vai até a casa de Ana, e quem o recebe é a empregada da casa.

Empregado de Regina: Boa tarde, eu gostaria de conversar com à Aparecida.

Empregada de Ana: Entre, por favor.

Empregado de Regina: Muito obrigado, mas não precisa, eu converso com ela aqui fora mesmo.

Empregada de Ana: Vou chamá-la.

Depois de alguns minutos, Aparecida chega para conversar com o empregado de Regina.

Aparecida: Boa tarde, eu não conheço o senhor.

Empregado de Regina: Por favor, venha comigo, eu preciso da sua ajuda.

O empregado de Regina leva Aparecida para uma rua que não é movimentada, ou seja, uma rua ''deserta''.

Ele começa à espancá-la, e ela começa a gritar. Depois de espancá-la, ele fala:

Empregado de Regina: Nunca mais vá na casa do José, e nunca mais se aproxime dele e do Rodrigo! Se à senhora contar que eu te espanquei para alguém, eu mato a sua filha, Ana!

Sueli vai até a casa de Olívia, para descobrir se Lúcio foi para peregrinação, pois ele dissera que ía.

Olívia: Lúcio, deixa que eu atenda, se esconde lá dentro.

Olívia: Boa tarde, Sueli.

Sueli: Boa tarde. Não vai me chamar para entrar?

Olívia: Entre.

Sueli: Olívia, o Lúcio foi para peregrinação?

Olívia: Sim.

Sueli: Tem certeza?

Olívia: Sim, à senhora não está acreditando em mim?

Sueli: É claro que não, eu nunca irei acreditar em suas palavras. É melhor eu ir embora, mas se eu descobrir que o Lúcio está escondido aqui, você irá se ver comigo, Olívia!

Na casa que Odete está residindo, Odete e Pedro conversam.

Pedro: Odete, eu faço tudo pela senhora.

Odete: Verdade? Até enfrentar à sua mãe?

Pedro: Eu já faço isso.

Odete: Pedro, eu admiro muito você, por ser muito corajoso, de enfrentar a igreja, os padres e seus pais, para defender os seus ideais.

Pedro: À senhora que é corajosa, por se manter firme diante das perseguições da igreja.

Os dois se beijam.

Regina vai até a igreja, para se encontrar com padre Ricardo.
Regina: Boa tarde, padre Ricardo.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Aparecida vai até a casa de José, para se encontrar com ele.

José: O que essa pagã está fazendo aqui?

Aparecida: José, eu preciso falar com o senhor.

José: Eu não tenho mais nada para conversar com à senhora!

Aparecida: Eu vim aqui para pedir para o senhor, esquecer o passado, e voltar a se relacionar comigo. Se o senhor quiser, eu me torno católica.

José: Eu não quero ser enganado pela senhora de novo, eu não vou ficar com uma mulçumana, nem se à senhora se tornar católica, e aliás, eu amo à Regina, que é uma católica legítima!

Aparecida: Ela só está interessada na sua fortuna, ela é uma ambiciosa!

José dá um tapa no rosto de Aparecida.

José: Saia daqui, antes que eu mande te prender!

Aparecida sai correndo da casa de José, e volta para casa de Paulo.

Depois de Aparecida sair da casa de José, Regina acorda, José e Regina conversam.

José: Regina, a minha antiga esposa veio aqui em casa!

Regina: Eu não acredito, como ela teve coragem de fazer isso, se ela é mulçumana, ela podia ter sido presa!

O que ela falou com você?

José: Ela me pediu para eu voltar a me relacionar com ela, para isso acontecer, ela falou que se tornaria até católica, e ainda falou que você é uma ambiciosa, que só está interessada na minha fortuna!

Regina: Que mulher atrevida!

No quarto de Aparecida,  Ana e Aparecida conversam.

Aparecida chorando fala:

Aparecida: Ana, eu fui na casa do seu pai.

Ana: Mãe, eu não acredito que à senhora fez isso, à senhora correu um enorme perigo, à senhora poderia ser presa!

Aparecida: Eu sei, mas o meu amor pelo José falou mais alto, eu fui lá, para pedir para ele, para nós voltarmos a nos relacionar.

Ana: E ele?

Aparecida: Ele não gostou da minha presença, ele até me deu um tapa no rosto, depois que eu falei que a Regina só está interessada na fortuna dele!

Ana: Mãe, eu espero que à senhora dessa vez aprendeu a lição, para à senhora tentar esquecer o meu pai!

Em casa, Ana, Aparecida e Paulo almoçam.

Paulo: Aparecida, qual o motivo da senhora estar com essa ''cara'' triste?

Ana: Minha mãe está decepcionada com o amor, ela ama o meu pai, mas ele ama à Regina.

Paulo: Aparecida, não fica assim, um dia à senhora vai encontrar alguém que te ame.

Na casa de Regina, Ana e Regina conversam .

Regina: Ana, a nossa conversa está muito boa, me espere aí, eu vou no meu quarto, mas daqui a pouco eu volto.

Regina vai até o jardim de sua casa, pela porta dos fundos, para conversar com o seu empregado, que está cuidando do jardim.

Regina: Eu preciso da ajuda do senhor.

Empregado: O que à senhora precisa?

Regina: O senhor conhece à antiga esposa do meu marido?

Empregado: Sim.

Regina: Eu quero que o senhor à espanque.

Empregado: Senhora, eu não posso fazer isso com ela!

Regina: Eu vou te recompensar muito bem.

Empregado: Agora sim, eu aceito.

Regina: Ela está escondida na casa da Ana. Eu quero que o senhor faça isso agora, não se preocupe, só estão os empregados lá, à Ana está aqui, e o Paulo está trabalhando nos comércios dele. Eu não quero que o senhor diga para ela que fui eu que mandei espancá-la, pois ela mesma irá desconfiar disso, mas eu quero que o senhor diga para ela, para ela nunca mais vir nessa casa, e nunca mais se aproximar do José e do Rodrigo! E fale também, que se ela contar que você a espancou para alguém, você irá matar a filha dela, Ana.

O empregado vai até a casa de Ana, e quem o recebe é a empregada da casa.

Empregado de Regina: Boa tarde, eu gostaria de conversar com à Aparecida.

Empregada de Ana: Entre, por favor.

Empregado de Regina: Muito obrigado, mas não precisa, eu converso com ela aqui fora mesmo.

Empregada de Ana: Vou chamá-la.

Depois de alguns minutos, Aparecida chega para conversar com o empregado de Regina.

Aparecida: Boa tarde, eu não conheço o senhor.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, em casa, José e Regina almoçam.
José: Regina, eu estou muito triste!
Regina: Qual o motivo dessa tristeza, amor?
José: Eu deserdei o Rodrigo, por causa que ele está se relacionando com uma mulçumana de Jerusalém, chamada Isabela!
Rodrigo chega na cozinha, local onde José e Regina estão almoçando.
Rodrigo: Regina, à senhora não merece estar casada com um homem preconceituoso, à senhora merece um homem melhor!
José: Rodrigo, saia logo daqui!
Rodrigo: Já estou indo! Adeus, pai.

Alguns dias depois. Em Jerusalém, Isabela e Rodrigo conversam na rua.
Rodrigo: Eu falei com o meu pai sobre você.
Isabela: E ele?
Rodrigo: Não gostou que eu esteja me relacionado com uma mulçumana, ele quer que eu me relacione com uma católica, ele acha um pecado um católico se relacionar com uma pessoa que não acredita no nosso Deus! Ele falou que se eu não me afastar de você, eu não vou receber nada dele de herança, quando ele morrer, mas eu falei para ele que não me importo com a herança dele, e que ele podia me deserdar, pois eu não vou me separar de você. Ele me expulsou de casa também, mas como estou na guerra religiosa, eu estou ficando no acampamento que os católicos fizaram aqui em Jerusalém.
Isabela: Você não precisava chegar a esse ponto, por causa de mim!
Rodrigo: Por você eu faço tudo.
Isabela: Agora só falta você conversar com o meu pai, sobre o nosso relacionamento.
Rodrigo: Eu vou conversar com ele, só estou esperando eu tomar coragem.

Na casa de Maria, ela e Marcelo conversam.
Maria: Marcelo, eu estou com vontade de matar você, por você ter abrido esse seu ''bocão'' para o Luís!
Marcelo: Eu tínha que contar a verdade, Maria, eu não queria ficar ''chifrando'' o meu filho para sempre!
Maria: Eu não entendo o motivo de vocês não gostarem de ficarem parecidos com um touro!
Marcelo: Maria, chega de brincadeiras, e venha aqui!
Marcelo beija na boca de Maria.

Na loja de Padeceu, ele e Luís conversam.
Luís: Padeceu, como é triste ser ''chifrado'' pelo seu próprio pai!
Padeceu: Entendo. Deve estar doendo a sua cabeça.
Luís: E muito! Minha cabeça está doendo, desde que eu descobri que eu estou semelhante a um ''touro''!
Padeceu: Tem razão, os seus chifres devem que estão enormes.

Aparecida vai até a casa de José, para se encontrar com ele.
José: O que essa pagã está fazendo aqui?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Rodrigo volta para sua casa, em São João D' Acre. José e Rodrigo conversam na sala.
Rodrigo: Pai, eu tenho que contar para o senhor, uma notícia muito importante.
José: Pode falar, Rodrigo.
Rodrigo: Pai, eu estou me relacionando com uma mulçumana.
José: Filho, hoje eu não estou para brincadeiras!
Rodrigo: Pai, eu estou falando sério.
José: Você está falando a verdade?
Rodrigo: Sim, pai. Eu estou me relacionando com uma mulher de Jerusalém.
José: E ainda por cima, ela é mulçumana?
Rodrigo: Sim, pai.
José: Eu quero que você se distancie dessa pagã, é um pecado se relacionar com uma pessoa que não acredita no Deus verdadeiro!
Rodrigo: Mas eu amo ela, pai! Eu quero formar uma família com ela.
José: Mas eu sou contra, eu não quero ver você se relacionando com uma mulçumana, e sim, com uma católica!
Rodrigo: Eu não vou me separar dela por causa do senhor, eu não me importo se ela é mulçumana, o que importa é o amor que eu sinto por ela, e a religião não nos tornam melhores que os outros!
José: Se você continuar se relacionando com essa mulher, você não vai receber nada de herança, quando eu morrer!
Rodrigo: Eu não me importo, o senhor pode me deserdar, eu não vou me afastar da Isabela!
José: Pode deixar então, não adianta reclamar depois, eu não vou voltar atrás na minha decisão, você não vai receber nada meu de herança, por ter me desafiado desse jeito! E eu não quero mais você morando nessa casa, pegue suas coisas, e vá embora dessa casa.
Rodrigo: Como o senhor quiser!
Rodrigo começa a chorar.

Em casa, depois de acordarem, Regino e Sueli ficam na cama do quarto deles, no maior chamego.
Regino: Sueli, você é chata, rabugenta e enjoada, mas eu te amo tanto!
Sueli: E você, é mole, frouxo e uma lesma, mas eu também te amo muito!
Regino: Sueli, mas eu quero muito que você muda o seu jeito, para você se tornar uma pessoa mais compreensível, e menos ambiciosa!
Sueli: Eu também quero que você muda o seu jeito, para você se tornar uma pessoa mais esperta e mais ambiciosa!
Regino: Graças a Deus, eu consigo te aguentar, Sueli.
Sueli: Já eu não sei, como eu te aguento, Regino.
Os dois se beijam.

Na casa de Olívia, ela e Lúcio conversam na sala.
Lúcio: Olívia, eu estou sentindo você um pouco distante de mim!
Olívia: Como assim, Lúcio?
Lúcio: Você está menos carinhosa comigo, não está me dando atenção como antes!
Olívia: Me fale o que você quer que eu faça?
Lúcio: Eu quero que você volte a ser aquela Olívia de antes!
Olívia: Isso é impossível, todo dia às pessoas mudam, nunca às pessoas são iguais a do dia anterior.

Na casa que Odete está residindo, ela e Pedro conversam.
Pedro: Odete, eu estou sentindo um sentimento diferente por você.
Odete: Que sentimento?
Pedro: Eu vou te explicar com um gesto.
Pedro beija na boca de Odete.
Odete: Pedro, eu nunca imaginei que isso poderia acontecer entre nós dois.
Pedro: Nem eu, mas aconteceu, mas o que eu quero saber, é se a senhora está começando a sentir o mesmo sentimento por mim.
Odete: Eu acho que sim. Vamos celebrar o surgimento desse sentimento, com vários beijos, você topa, Pedro?
Pedro: Mas é claro.
Os dois se beijam na boca.

Padre Ricardo vai até a casa de Regina, para conversar com ela.
Padre Ricardo: Bom dia, Regina.
Regina: Sua benção, padre.
Padre Ricardo: Deus, te abençoe. Regina, o seu marido está em casa?
Regina: Não, padre.
Padre Ricardo: Melhor ainda. Regina, eu queria que fosse lá na igreja, para se ''confessar'' comigo.
Regina: É claro que eu vou, eu adoro me confessar para o senhor, mas eu vou depois do almoço.
Padre Ricardo: Vou estar te esperando.

Padre Reginaldo vai até a casa de Neusa, para conversar com ela.
Neusa: O que o senhor está fazendo aqui? Eu falei para o bispo, que eu não quero que o senhor me visite mais!
Padre Reginaldo: Neusa, eu vim te pedir perdão, pelo o que aconteceu no nosso último encontro.
Neusa: Eu já te perdoei diante de Deus, mas eu não quero continuar cometendo um pecado, se relacionando com o senhor!
Padre Reginaldo: Eu não consigo parar de pensar na senhora!
Neusa: Pense nos seus fiéis, se ocupe planejando as suas missas e rezando, assim o senhor vai me esquecer rápido!
Padre Reginaldo: Eu queria tanto apreciar o seu corpo, Neusa.
Neusa: Eu sabia, o senhor só está interessado no meu corpo! Agora, saia daqui, por favor!
Padre Reginaldo: Tudo bem, mas um dia, a senhora será minha, Neusa!

Em casa, José e Regina almoçam.
José: Regina, eu estou muito triste!
Regina: Qual o motivo dessa tristeza, amor?
José: Eu deserdei o Rodrigo!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, um homem vai até a casa de Maria, e fala para Isabela, que seu pai, Felipe, foi atingido no braço esquerdo por uma espada.
Isabela começa a chorar.
Isabela: Foi algum católico que o atingiu?
Homem: Sim!
Isabela: Esse católico se chama Rodrigo?
Homem: Não.
Isabela: Como o meu pai está?
Homem: Ele está bem, por sorte a espada o atingiu no braço.
Isabela: Me leve onde ele está, eu quero vê-lo.
Homem: Ele falou que está bem, e por isso, ele acha que não tem necessidade de você ir vê-lo.
Isabela: Eu continuo querendo visitá-lo, mas vou obedecê-lo, fala para ele voltar logo para casa, fala que é a filha dele que está pedindo.
Homem: Pode deixar. Boa noite.
Isabela: Boa noite.

Amanhece em São João D' Acre. Na casa de Regina, Ana e Regina conversam na sala.
Ana: Meu pai está em casa?
Regina: Não, está com medo dele te dar um ''puxão de orelha''?
Ana: Eu não ía gostar de topar com ele aqui na casa dele.
Regina: Ele está administrando os comércios dele agora.
Ana: Que bom, assim eu não vou correr o risco de ver esse rabugento.
Regina: Quando o Rodrigo não está nessa casa, eu gosto de ficar com o seu pai, eu fico pedindo presentes para ele, e nós falamos cada besteira, Ana.
Ana: Por favor, não vamos falar do idiota do meu pai!
Regina: Como vão as coisas na sua casa?
Ana: A minha relação com o Paulo, está muito bem, melhor impossível.
Regina: Ele continua desconfiando da sua mãe, em relação a morte da tia dele?
Ana: Mais ou menos, diminuiu a desconfiança dele, mas eu percebo que ele ainda desconfia da minha mãe!

Em sua casa, Paulo vai até o quarto de Aparecida, para conversar com ela.
Paulo: Aparecida, eu preciso falar com à senhora.
Aparecida: Pode falar, Paulo.
Paulo: Aparecida, pode ficar despreocupada, eu não desconfio que à senhora matou à minha tia.
Aparecida: E eu acredito em você. A sua tia morreu por morte natural.
Paulo: Eu só quero voltar a ter uma relação harmoniosa com à senhora.
Os dois se abraçam.

Alguns dias depois. Rodrigo volta para sua casa, em São João D' Acre. José e Rodrigo conversam na sala.
Rodrigo: Pai, eu tenho que contar para o senhor, uma notícia muito importante.
José: Pode falar, Rodrigo.
Rodrigo: Pai, eu estou me relacionando com uma mulçumana.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, em Jerusalém, Luís vai até a casa de Maria.
Maria: Boa noite, Luís.
Luís: Sua vagabunda!
Luís dá um tapa no rosto de Maria.
Maria: Mas o que é isso, Luís? Você acha que eu sou sua filha para você ficar batendo em mim?
Luís: Maria, eu vou direto ao ponto. Eu já descobri tudo, eu descobri que você me trai com o meu pai, o Marcelo!
Maria: Eu? Eu não, imagina se eu ía fazer isso, aliás, não existe só uma Maria no mundo, existem várias!
Luís: Maria, não se finja de besta! Foi o meu pai que me contou, o próprio Marcelo, você sabia que ele é meu pai?
Maria: Tá bom, Luís, eu vou ser sincera com você. Eu me relaciono com o seu pai sim, e eu sabia que ele era o seu pai, eu não consegui me relacionar só com um, eu gosto de vocês dois.
Luís: Você é safada, Maria, você me traiu com o meu próprio pai!
Maria: Eu não aceito que me chamem de safada, até vagabunda eu aceito, mas safada, não! E o que você vai fazer agora, terminar comigo?
Luís: Você acertou, eu não quero mais saber de você, está tudo terminado entre nós dois!
Maria: O problema é seu, você prefere perder essa gostosa aqui, que sou eu, do que aceitar os chifres na sua cabeça pela traição, você não quer aceitar que virou um touro, por causa dos chifres!
Luís sai da casa de Maria, e ao sair, ele bate na porta de entrada da casa de Maria, com muita força.

Em sua loja, Marcelo conversa com Padeceu.
Marcelo: Padeceu, eu estou muito triste pelo meu filho, eu não queria que essa situação acabasse assim, eu não sei o que ele vai fazer, se ele vai terminar com ela, ou vai perdoá-la!
Padeceu: O que me interessa mesmo, é se o Luís vai continuar conversando com o senhor.
Marcelo: Eu não acredito nisso, ele está com muita raiva de mim, se ele voltar a conversar comigo algum dia, isso levará algum tempo para acontecer!

Na casa de Maria, Isabela e Maria conversam na sala.
Isabela: Maria, você foi muito ignorante com o Luís. Parece que nem se importou dele ter terminado com você!
Maria: Eu estou triste sim, pelo nosso relacionamento ter terminado assim, mas eu não ía deixar só eu sendo humilhada, eu também tínha que humilhá-lo!
Isabela: O seu problema, Maria, é que você quer mostrar para os outros, que você sai dos seus problemas bem humorada, sem nenhum ressentimento, mas no fundo, você está triste com essa situação!

Anoitece em Jerusalém. Um homem vai até a casa de Maria, e fala para Isabela, que seu pai, Felipe, foi atingido no braço esquerdo por uma espada.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, em Jerusalém, Marcelo e Luís almoçam.

Marcelo: Filho, eu tenho que te contar uma coisa muito séria.

Luís: Pode falar, pai.

Marcelo: Eu também me relaciono com à Maria.

Luís: Qual Maria?

Marcelo: Não se finja de besta, é a mulher que você se relaciona.

Luís: O quê? Eu não acredito que o senhor fez isso! Como um pai pode trair o seu próprio filho!

Marcelo: Filho, tente me entender, quando eu comecei a me relacionar com à Maria, você já estava se relacionando com ela, mas eu só fui descobrir isso depois, e quando eu descobrir, eu já estava amando 

à Maria, e esse amor me impediu de contar para você que eu estava me relacionando com ela também! Quem está errado nessa história, é à Maria, ela devia ter me contado quando nós começamos a nos relacionar, que ela já estava se relacionando com outro homem!

Luís: Eu estou muito decepcionado com o senhor e com ela!

Luís sai de casa nervoso.

Marcelo: Luís, não vá, volte aqui!

Em São João D' Acre, Pedro, Regino e Sueli almoçam em casa.

Sueli: Regino, você ficou sabendo que aconteceu mais mortes aqui em São João D' Acre, por causa da praga daquela bruxa, que se chama Odete!

Regino: Mas é claro que está acontecendo essas mortes, ela está foragida!

Pedro: Não é por culpa dela que está acontecendo essas mortes, e ela não é uma bruxa, ela é uma pessoa normal igual a nós!

Pedro sai da cozinha e vai para o seu quarto.

Sueli: Desse jeito, ele aumenta as nossas desconfianças sobre ele ter libertado aquela bruxa!

Em Jerusalém, Luís vai até a casa de Maria.

Maria: Boa tarde, Luís.

Luís: Sua vagabunda!

Luís dá um tapa no rosto de Maria.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Isabela conta para Maria, que Rodrigo vai conversar com o seu pai, para pedir para ele, para ela e Rodrigo poderem se relacionar.

Maria: Isabela, eu não acredito que ele vai fazer isso, o pai dele não ía aceitar, o pai dele é um dos homens mais poderosos de São João D' Acre.

Isabela: Como você sabe disso?

Maria: Na rua só se comenta isso, às pessoas tem medo do Rodrigo por causa do pai dele.

Isabela: Ele é tão poderoso assim, em São João D' Acre?

Maria: Ele manda na cidade juntamente com a igreja!

Em casa, José e Regina conversam na cozinha.

Regina: José, me dá um presente.

José: Que presente você quer ganhar, minha gostosa?

Regina: José, por favor, não fale assim, desse jeito você me deixa desconcertada, mesmo eu sabendo que eu sou gostosa! Eu quero ganhar uma jóia.

José: Uma jóia? Mas eu já te dei tantas jóias, Regina!

Regina: Qual o problema se eu tiver mais uma? Eu bem que merecia, eu trabalho muito bem na cama, você adora os meus serviços, e com a minha contribuição, o rendimento nosso na cama é muito bom!

José: Eu reconheço a sua bela atuação na cama, e por isso, eu vou dar para a minha gostosa o que ela quer.

Regina: Muito obrigada, meu leão devorador.

Em casa, Ana e Aparecida conversam na sala.

Ana: Mãe, a senhora está muito pensativa.

Aparecida: Estou pensando no seu pai.

Ana: Naquele preconceituoso?

Aparecida: O que eu posso fazer, se eu gosto dele!

Ana: Mãe, esquece o meu pai, a senhora não tem mais nenhuma chance com o José, ele ama à Regina, que é católica, o meu pai não vai ficar com uma mulçumana!

Aparecida: Mas eu tenho alguma esperança, filha.

Ana: Eu acho melhor à senhora ser pessimista em relação ao meu pai!

Em casa, Ana e Paulo almoçam.

Ana: Paulo, eu estou muito contente, a nossa relação voltou a ser harmoniosa!

Paulo: Eu também notei essa mudança, Ana. 

Ana: Eu vou te contar uma novidade que você vai adorar. Eu estou grávida.

Paulo: Eu não acredito, isso é muito bom, meu amor!

Os dois se beijam na boca.

Em Jerusalém, Marcelo e Luís almoçam.

Marcelo: Filho, eu tenho que te contar uma coisa muito séria.

Luís: Pode falar, pai.

Marcelo: Eu também me relaciono com à Maria.

As cruzadas

No capítulo anterior, Isabela e Rodrigo conversam na rua.

Isabela: Rodrigo, eu quero tornar o nosso relacionamento, em um relacionamento sério, e para isso você precisa conversar com o meu pai a respeito desse assunto. Você concorda comigo?

Rodrigo: Concordo, amor. Eu quero casar e formar uma família com você, Isabela. Pode deixar, eu vou conversar com o seu pai.

Isabela: Só tem um problema, eu não sei se o meu pai vai deixar eu ter um relacionamento sério com um católico, provavelmente ele não vai deixar!

Rodrigo: O meu pai também não vai deixar eu ter um relacionamento com uma mulçumana!

Isabela: Vamos pelo menos tentar convencer os dois.

Isabela chega na casa de Maria. 

Maria: Isabela, onde você estava?

Isabela: Eu estava na rua conversando com o Rodrigo.

Maria: Você podia ter me chamado para conversar com ele também, eu queria ver novas paisagens, principalmente paisagens belas!

Isabela: Maria, não se esqueça que o Rodrigo está se relacionando comigo!

Maria: Um relacionamento não impede você de receber alguns ''chifres'', aliás, você ficaria até bonitinha com chifres, Isabela.

Isabela: E você ficaria bonitinha, com a boca fechada, Maria!

Luís chega na loja de seu pai, e lhe faz uma pergunta:

Luís: Pai, onde o senhor foi aquele dia, que o Padeceu ficou vigiando a loja para o senhor?

Marcelo: Eu fui ao comércio conversar com alguns comerciantes. E você, o que está fazendo aqui?

Era para você estar na guerra para a conversão dos mulçumanos!

Luís: Eu já estou indo, pai!

Isabela conta para Maria, que Rodrigo vai conversar com o seu pai, para pedir para ele, para ela e Rodrigo poderem se relacionar.

Maria: Isabela, eu não acredito que ele vai fazer isso, o pai dele não ía aceitar, o pai dele é um dos homens mais poderosos de São João D' Acre.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, na igreja, bispo Sebastião e padre Reginaldo conversam.
Bispo Sebastião: Padre Reginaldo, a Neusa falou comigo que não quer que o senhor visite ela para o perdão dos pecados, ela quer outro padre para essa função. O senhor sabe o motivo da Neusa não querer que o senhor visite ela para o perdão dos pecados?
Padre Reginaldo: Não, bispo, eu não sei, ela não contou?
Bispo Sebastião: Não.
Padre Reginaldo: Deve que ela quer conhecer os outros padres, ou tem mais intimidade com eles.
Bispo Sebastião: O senhor tem razão, deve ser por isso mesmo.

Em casa, Regino e Sueli estão na cozinha, Sueli está preparando o jantar.
Sueli: Regino, será que o Pedro falou a verdade?
Regino: Você está desconfiada do nosso filho?
Sueli: Um pouco, ele sempre falou que era contra os padres perseguirem à Odete!
Regino: Mas ele é nosso filho, Sueli, nós devemos confiar um pouco nele!
Sueli: Eu sei, eu estou tentando. Regino, será que o Lúcio já foi para peregrinação?
Regino: Deve que sim, o Rodrigo já foi para Jerusalém, o nosso filho deve que foi junto com ele.
Sueli: Tomara mesmo que o Lúcio tenha ido. O nosso comércio está vendendo muito, Regino?
Regino: Hoje pelo menos eu trabalhei muito no comércio, está vendendo a quantidade esperada, pelo menos dá para sustentar a nossa família.

Na casa de Olívia, ela e Lúcio conversam.
Olívia: Lúcio, às pessoas na rua estão falando, que foi o seu irmão que libertou à Odete da prisão.
Lúcio: Mas eles tem provas disso?
Olívia: Os guardas da prisão e as pessoas que estavam perto da prisão, no momento em que à Odete fugiu, estão falando que quem ajudou à Odete fugir, foi o seu irmão.
Lúcio: Meu irmão defende os injustiçados, mas ele não teria coragem de chegar a esse ponto! Eu não acredito que ele tenha feito isso!

Pedro vai até a casa que Odete está residindo.
Odete: Pedro, já está um pouco tarde para você vir me visitar!
Pedro: Odete, eu vim falar uma coisa muito importante com à senhora. Os padres estão desconfiando que fui eu que libertei à senhora da prisão!
Odete: Eles descobriram a verdade?
Pedro: Não, só estão desconfiados. Mas eu estou muito preocupado, se eles descobrirem a verdade, eu vou ser preso e vão me torturar até falar onde à senhora está!
Odete: Nós temos que ter esperança, isso não vai acontecer, eles não tem provas, Pedro!

Amanhece em Jerusalém. Isabela e Rodrigo conversam na rua.
Isabela: Rodrigo, eu quero tornar o nosso relacionamento, em um relacionamento sério, e para isso você precisa conversar com o meu pai a respeito desse assunto. Você concorda comigo?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Neusa está na rua, e padre Reginaldo se dirige até ela.
Padre Reginaldo: Boa tarde, Neusa.
Neusa: Como o senhor tem coragem de falar comigo, depois do que o senhor fez?
Padre Reginaldo: Eu não fiz nada de mais, Neusa.
Neusa: O senhor sabe que fez, não finja de bobo!
Padre Reginaldo: Vamos lá para sua casa, para eu conversar com a senhora.
Neusa: Eu sei muito bem a sua conversa, eu não vou para a minha casa com o senhor!

Em sua casa, Ana e Aparecida conversam.
Ana: Mãe, o meu pai me deserdou.
Aparecida: Eu não acredito que o José fez isso!
Ana: Fez!
Aparecida: O que você aprontou, para o José chegar a esse extremo?
Ana: Ele me deserdou, por causa que eu casei com trajes mulçumanos!
Aparecida: Filha, eu imagino a vergonha que o José sentiu no meio dos padres e dos convidados.
Ana: A senhora está defendendo ele?
Aparecida: Como o seu pai é católico, eu entendo o que ele fez, mas não concordo! Filha, o seu marido está me olhando de uma forma estranha!
Ana: Desde quando?
Aparecida: Desde a morte da tia dele, ele me olha e me trata com arrogância!
Ana: Eu acho que ele ainda está desconfiado que a senhora teve alguma participação na morte da tia dele!
Aparecida: Mas você sabe que eu não tenho!
Ana: Eu já tentei convecê-lo disso, mas quando ele coloca alguma coisa na cabeça, ninguém consegue tirar!
Paulo chega no local em que às duas conversam.
Paulo: Você está falando de mim, Ana?
Ana: Estou. Eu falei que você continua desconfiado que a minha mãe tem alguma participação na morte da sua tia.
Paulo: Não é verdade, Ana, eu não estou desconfiado de sua mãe!
Aparecida: Por favor, gente, não vamos brigar, a tia do Paulo não teve estar gostando de nós brigarmos por causa dela, se o Paulo falou que não está desconfiado de mim, eu acredito nele.

Na igreja, bispo Sebastião e padre Reginaldo conversam.
Bispo Sebastião: Padre Reginaldo, a Neusa falou comigo que não quer que o senhor visite ela para o perdão dos pecados, ela quer outro padre para essa função. O senhor sabe o motivo da Neusa não querer que o senhor visite ela para o perdão dos pecados?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Regina passa seus pés pelas pernas de padre Ricardo. Padre Ricardo envolvido pela sedução de Regina, ele dá um beijo na boca dela.
Padre Ricardo: Regina, por favor, me perdoe por ter te beijado na boca.
Regina: Padre, sinceramente, eu gostei demais do seu beijo, me fez até esquecer que eu estou casada com um homem que não me quer a noite.
Padre Ricardo: Espera aí, agora que eu reparei, a senhora está grávida.
Regina: Teve um detalhe que eu esqueci de contar, eu e o José, fizemos amor uma ou duas vezes, e dessas poucas vezes, acabei ficando grávida, mas depois disso, o José nunca mais fez amor comigo.
Padre Ricardo: Senhora Regina, a senhora sabe muito bem, que a senhora tem uma parcela de culpa por eu ter beijado à senhora, à senhora me seduziu para eu cometer esse ato pecador.
Regina: Me desculpe, padre, mas eu não resisti, eu olhei para o senhor, o senhor que é um homem muito bonito e elegante, eu não aguentei, o meu desejo por um homem que me trate bem, me contagiou toda. Me perdoe por esse ato indecente, padre.
Padre Ricardo: A senhora e eu temos culpa, eu cometi uma indecência quando eu te beijei, nós dois devemos pedir perdão à Deus, e fazermos muita penitência.

Em casa, José e Regina almoçam.
José: Amor, eu deserdei à Ana.
Regina: O quê?
José: Eu deserdei à Ana, por causa que ela se casou com trajes mulçumanos, ela me deixou numa situação vergonhosa perante os padres e os convidados.
Regina: Você tem certeza que tomou a decisão certa?
José: Sim.
Depois que José sai da cozinha, deixando só Regina no local, Regina começa a gargalhar, pelo fato de José ter deserdado Ana. Regina pensa que com Ana deserdada, ela vai herdar mais riquezas de José.

Neusa está na rua, e padre Reginaldo se dirige até ela.
Padre Reginaldo: Boa tarde, Neusa.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Neusa manda padre Reginaldo sair de sua casa.
Neusa: Agora, saia.
Padre Reginaldo: Boa noite.
Neusa: Boa noite.

Amanhece em Jerusalém. Isabela e Rodrigo conversam na rua.
Isabela: Onde você estava que você não veio se encontrar comigo?
Rodrigo: Eu estava em Jerusalém, na minha casa.
Isabela: Você sabe o caminho?
Rodrigo: Para ir e para voltar eu fui acompanhado com outros homens, pois eu não sei o caminho.
Isabela: Rodrigo, eu estou morando na casa da minha prima.
Rodrigo: O que aconteceu?
Isabela: Os católicos queimaram a minha casa!
Rodrigo: Eles não podiam ter feito isso!
Isabela: Essa tragédia até me favoreceu, por causa dela eu e a minha prima voltamos a conversar.
Rodrigo: Por qual motivo vocês não estavam conversando?
Isabela: Por causa de você, à Maria achava que eu tínha tomado você dela, pois foi ela que te conheceu primeiro!
Rodrigo: Por mim? Eu não sabia que à Maria gostava de mim.
Isabela: Ela não gosta, ela quer todos os homens para ela, ela não se contenta só com um, por isso ela está se relacionando com dois homens!
Rodrigo: Ela está se relacionando com dois homens?
Isabela: Isso mesmo que você escutou, ela está se relacionando com dois homens, mesmo assim ela acha pouco, por isso que ela queria se relacionar com você também, para aumentar o número de homens para ela!
Rodrigo: Vamos falar de nós dois agora, Isabela. Cada dia que passa, mais eu estou te amando!
Isabela: Eu também sinto a mesma coisa, eu te amo profundamente, Rodrigo! No primeiro dia que eu te vi, eu me senti atraída por você, depois que eu cometi um pecado com você, de nós termos beijado na boca, eu comecei a senti paixão por você, depois nós começamos a nos encontrar algumas vezes, no decorrer desses encontros, eu começei a sentir amor por você!
Rodrigo: Isabela, que lindo o que você falou agora, eu não preciso complementar mais nada do que você falou, aconteceu a mesma situação comigo!
Rodrigo tenta beijá-la na boca, mas ela não permite.
Isabela: Agora só vai acontecer beijos na boca, depois do casamento.

Marcelo vai até a casa de Maria, para visitá-la.
Marcelo: Que saudades eu estava sentido de você, Maria.
Maria: Eu também estava sentindo saudades de você, Marcelo. Marcelo, nós precisamos tomar cuidado agora. A minha prima e o meu tio estão morando aqui, os católicos queimaram a casa deles, você não vai poder me visitar quando o meu tio estiver aqui, durante esses dias você pode me visitar, pois o meu tio está lutando contra os católicos, eu e a minha prima estamos sozinhas nessa casa, enquando o meu tio estiver lutando.
Marcelo: Não se preocupe, meu amor, eu vou ter cuidado em relação as minhas visitas.
Maria: Mas agora, você não precisa ter cuidados comigo, você pode me abusar o quanto quiser, vamos aproveitar que a minha prima não está aqui. Marcelo, me beija, e me beija muito.

Padeceu está vigiando a loja de Marcelo, enquanto ele não chega. Luís chega na loja de Marcelo.
Luís: Onde está o meu pai, Padeceu?
Padeceu: Ele não falou para onde ía, só falou para eu ficar aqui na loja dele até ele voltar.
Luís: Deve que ele chega antes do almoço. Tchau, Padeceu, estou indo converter mulçumanos na guerra!

Em São João D' Acre, Regina vai até a igreja, para se encontrar com padre Ricardo.
Regina: Sua benção, padre.
Padre Ricardo: Deus, te abençoe. O que a senhora deseja?
Regina: Me confessar.
Padre Ricardo: Vamos para uma sala reservada, para à senhora se confessar mais reservadamente.
Eles chegam na sala. Os dois se sentam em cadeiras próximas uma da outra.
Regina: Padre, o José não me trata como deveria a noite.
Padre Ricardo: Como assim?
Regina: Padre, nós nunca fizemos amor.
Padre Ricardo: Nunca? Vocês se casaram, e até agora não fizeram amor?
Regina: Isso, mas é por culpa dele, ele não quer fazer, por isso, eu estou quase praticando o adultério, mas eu não quero cometer esse pecado, mas está sendo mais forte do que eu. E, padre, eu não concordo dos padres não poderem se relacionar com uma mulher!
Regina passa seus pés pelas pernas de padre Ricardo. Padre Ricardo envolvido pela sedução de Regina, dá um beijo na boca dela.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Padre Roberto pergunta para Pedro se foi ele que libertou à Odete da prisão.
Padre Roberto: Isso eu vou perguntar para ele. Pedro, o senhor libertou aquela bruxa da prisão?
Pedro: Assim o senhor me ofende!
Padre Roberto: Eu te fiz uma pergunta, não vai responder?
Pedro: Não, não fui eu que libertei à Odete da prisão, eu nem conheço ela!
Padre Roberto: Não minta, Pedro, se você estiver mentindo, vai ser pior, as consequências vão ser gravíssimas para o senhor.
Pedro: Não estou mentindo, padre!
Padre Roberto: Nós vamos investigar os depoimentos dos guardas e das pessoas que estavam próximas da prisão, no momento em que à bruxa fugiu. Depois de finalizadas as investigações, veremos se foi o senhor que libertou aquela bruxa. Se concluirmos que foi o senhor que libertou à Odete, o senhor será preso. Uma boa noite para os senhores.

Padre Reginaldo vai até a casa de Neusa.
Neusa: Padre Reginaldo, o que o senhor veio fazer aqui? Já está um pouco tarde para visitas.
Padre Reginaldo: Vim desfrutar da senhora, Neusa.
Neusa: Como assim, padre?
Padre Reginaldo beija na boca de Neusa à força, sem o consentimento dela. Ele começa a beijar seu corpo, mas Neusa o interrompe.
Neusa: Padre Reginaldo, o que o senhor está fazendo? O senhor é um nojento, pare de me beijar agora!
Padre Reginaldo: Não gostou? Eu estava adorando beijar seu corpo.
Neusa: Mas o senhor não perguntou se eu queria, e aliás o senhor é um padre, não pode ficar fazendo uma coisa dessas, o senhor prometeu que ía tentar me esquecer! E o que o senhor fez agora, não é amor, esse sentimento que o senhor diz que sente por mim, isso foi um modo do senhor se aproveitar de mim! Saia daqui, padre.
Padre Reginaldo: Eu saio, mas antes eu tenho que falar uma coisa para à senhora. Eu sou padre, à senhora tem que me respeitar e tem que ser submissa as minhas atitudes em relação à senhora!
Neusa: Agora, saia.
Padre Reginaldo: Boa noite.
Neusa: Boa noite.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, na casa onde Odete está morando, Odete e Pedro conversam, até que eles ouvem alguém batendo na porta.
Odete: Pedro, quem será?
Pedro: É melhor a senhora se esconder.
Odete se esconde em um quarto.
Pedro caminha em direção a porta para abri-la.
Pedro: Regina?
Regina: O que você está fazendo na minha antiga casa?
Pedro: Eu e a minha mãe brigamos, por isso eu vim para essa casa, eu pensei que ela não tínha dono. Mas se à senhora já morou nessa casa, qual o motivo da senhora ter batido na porta?
Regina: Eu pensei que estava algum empregado do José nessa casa. Eu falei para os meus empregados, que quando eles pudessem vir para essa casa, era para eles arrumarem ela.
Pedro: Não precisa, se quiser, eu arrumo. Eu gosto de arrumar casas, e ajudar às pessoas.
Regina: Mas eu tenho empregados, e eu não quero pagar mais uma pessoa para trabalhar para mim.
Pedro: Eu faço de graça, eu posso pedir um favor para à senhora?
Regina: Peça.
Pedro: Eu posso morar nessa casa, enquanto à senhora não precisar dela?
Regina: Pode, mas não desarrume essa casa.
Pedro: Pode deixar.
Regina: Então eu vou indo, uma boa tarde.
Pedro: Boa tarde.

Anoitece em São João D' Acre. Regino e Sueli recebem a visita do padre Roberto em sua casa.
Sueli: Sua benção, padre.
Regino: Sua benção, padre.
Padre Roberto: Deus, abençoai-os.
Regino: Qual o motivo que trouxe o senhor aqui?
Padre Roberto: Seu filho, Pedro. Chama ele para mim, eu quero conversar com a presença dele também.
Sueli: Tínha que ser o Pedro!
Sueli vai até o quarto dele, para chamá-lo.
Sueli volta com Pedro para a cozinha, local onde Regino e padre Roberto estão.
Regino: O que ele aprontou dessa vez, padre?
Padre Roberto: Os guardas da prisão e às pessoas que estavam na rua perto da prisão, falaram que foi o filho de vocês junto com outros homens que libertaram à Odete.
Sueli: O senhor acreditou neles ainda, padre?
Padre Roberto: Sueli, eu tenho um motivo para acreditar neles, eles estavam perto da prisão.
Sueli: Padre, talvez eles não conhecem o meu filho!
Padre Roberto: Sueli, todo mundo nessa cidade conhece a sua família.
Sueli: Mas eu tenho certeza, que não foi o meu filho que libertou aquela bruxa da prisão!
Padre Roberto: Isso eu vou perguntar para ele. Pedro, o senhor libertou aquela bruxa da prisão?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, na casa de Olívia, Lúcio e Olívia conversam.
Olívia: Lúcio, sua mãe te viu aqui em casa?
Lúcio: Viu, infelizmente! Ela bateu na porta e fui eu que atendi.
Olívia: Lúcio, eu falei para você não abrir a porta para ninguém, pode deixar que isso eu faço!
Lúcio: Mas você não estava em casa.
Olívia: Mesmo assim, não é para você abrir a porta para ninguém!
Lúcio: Como você ficou sabendo que a minha mãe veio aqui?
Olívia: Foi ela que me contou, ela me viu na rua, e me contou que ela veio aqui em casa, e ainda falou para eu deixar você ir para a peregrinação!
Lúcio: A minha mãe não tem jeito mesmo!

Em casa, Ana e Paulo conversam.
Ana: Paulo, a sua tia já foi enterrada, e você continua triste pensando nela?
Paulo: Continuo sim, ela era muito importante para mim, Ana.
Ana: Paulo, o meu pai me deserdou!
Paulo: Por qual razão?
Ana: Eu me casei com trajes mulçumanos, foi por isso que ele me deserdou!
Paulo: Ele não devia ter feito isso, só por causa daqueles trajes mulçumanos que você vestiu para casar, ele decidi tomar uma atitude dessas! Eu vou falar com ele, vou tentar fazer o seu pai mudar de ideia.
Ana: Não precisa, eu falei para ele que eu nunca mais quero vê-lo, e ele não vai mudar de ideia em relação a isso!

Na casa onde Odete está morando, Odete e Pedro conversam, até que eles ouvem alguém batendo na porta.
Odete: Pedro, quem será?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, Sueli chega brava em casa, e se dirige para o quarto de Pedro.
Sueli: Pedro, o padre Roberto disse que os guardas da prisão e algumas pessoas que estavam na rua, disseram que você junto com outros homens que libertaram à Odete da prisão! É verdade?
Pedro: É mentira, mãe! Eu não libertei ninguém da prisão.
Sueli: Pedro, não minta, você é muito suspeito, você saiu de casa e demorou dias para voltar! É possível que você tenha ido para Jeusalém, para procurar ajuda para libertar aquela bruxa!
Pedro: Mãe, eu já falei os meus motivos de ter saído de casa!
Sueli: Mas não me convenceu!
Pedro: Eu não quero discutir com a senhora, a senhora acredite em quem quiser, no seu filho ou nos padres!

José chega na casa de Ana, e fala para Paulo chamá-la, pois ele quer conversar com ela.
José: Boa tarde, filha.
Ana: Sua benção, pai.
José: Deus, te abençoe.
Ana: Pai, o que o senhor quer falar comigo?
José: Filha, você lembra o que você fez no seu casamento?
Ana: Não!
José: Vou lembrá-la. Você casou com trajes mulçumanos, isso me constrangeu demais perante os padres e os convidados!
Ana: Pai, o senhor falando nessa ocasião de novo?
José: Tenho que falar, pois eu não esqueci dessa ocasião vergonhosa, por causa da sua loucura, os padres desde aquele dia não conversaram comigo mais!
Ana: Não se preocupe, eles não conversaram ainda com o senhor, por causa que a cidade não enfrentou problemas para resolver durante esse período.
José: Ana, o que eu vou comunicá-la agora, vai ser com muita tristeza que eu vou fazer isso, mas eu tive que fazer, por causa do que você fez, de ter se casado com trajes mulçumanos, envergonhando eu, padres e convidados, por isso você está deserdada.
Ana: Quer dizer que quando o senhor morrer, eu não vou receber nada de herança?
José: Isso mesmo, foi muito difícil para mim decidir isso, mas era minha obrigação como católico e amigo dos padres tomar uma decisão dessas.
Ana chorando fala:
Ana: Pai, sai daqui, eu nunca mais quero ver o senhor, como o senhor tem coragem de fazer isso com a sua filha? Eu sei a resposta, o senhor se importa mais com o que os padres e os católicos pensam, o senhor nunca gostou de mim, por causa que eu não queria ser católica, e sim mulçumana, igual à minha mãe!
José: Eu gosto de você sim, Ana, mas você não merece o meu amor, pois você que não gosta de mim, nunca me deu atenção, nunca me respeitou, e essa última rebeldia sua, extrapolou os limites!
Ana: Pai, sai daqui, eu não quero ver o senhor nunca mais! Eu não te considero mais como meu pai!
José: Ana, pode deixar, eu já estou indo. Uma boa tarde.
Ana grita:
Ana: Sai!

Na casa de Olívia, Lúcio e Olívia conversam.
Olívia: Lúcio, sua mãe te viu aqui em casa?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, amanhece em São João D' Acre. Sueli bate na porta da casa de Olívia, e Lúcio vai atendê-la.
Lúcio: Mãe?
Sueli: Lúcio, o que você está fazendo aqui? Você não tínha que estar na peregrinação em Jerusalém?
Lúcio: Mãe, eu estava em Jerusalém, mas eu decidi voltar para fica alguns dias aqui, eu estava sentindo muita saudade da Olívia.
Sueli: Mas você sabe o caminho para voltar?
Lúcio: Eu vim com alguns homens.
Sueli: Filho, não seja influenciado por essa mulher, não se esqueça de voltar para Jerusalém.
Lúcio: Pode deixar, mãe.
Sueli: Vou voltar para minha casa, eu já ía me esquecendo, o seu irmão já voltou para casa, ele disse que estava passeando para esquecer um pouco essa cidade que só tem injustiça. Você sabe, o seu irmão está muito rebelde! Vou indo então, até mais, filho.
Lúcio: Sua benção, mãe.
Sueli: Deus, te abençoe.

A empregada da casa de José vai até o Rodrigo, para falar com ele.
Empregada: Tem uma mulher lá fora querendo conversar com o senhor.
Rodrigo: Ela não disse o nome dela?
Empregada: Não.
Rodrigo se dirige para o lado exterior de sua casa, para encontrar com a mulher que quer conversar com ele.
Rodrigo: O que a senhora deseja comigo?
Ela tira o véu que estava cobrindo o seu rosto.
Rodrigo: Mãe?
Aparecida: Sou eu, filho, eu estava morrendo de saudades de você.
Rodrigo: Mãe, a senhora não era para ter vindo aqui, se o meu pai ver a senhora, ele manda prendê-la! Como à senhora conseguiu chegar aqui?
Aparecida: Isso não importa, o que importa, é você saber que eu te amo, e que eu sempre te amarei.
Rodrigo: Mãe, eu também te amo, mas a senhora não poderia ter enganado o meu pai!
Aparecida: Filho, tenta me entender, eu amo o seu pai, e para que eu casasse com ele, eu tínha que ter mentido, se eu tivesse contado que eu sou mulçumana, ele não teria casado comigo.
Rodrigo: Mas não adiantou nada, depois ele acabou descobrindo que a senhora é mulçumana, e por isso ele  se separou da senhora! Mãe, é melhor a senhora ir embora, eu adorei te encontrar, mas para o seu bem, é melhor a senhora ir.
Aparecida: É melhor mesmo, mas antes, você me dá um abraço?
Rodrigo: Claro.
Os dois se abraçam.
Aparecida: Até mais, se cuida, filho.
Rodrigo: Sua benção, mãe.
Aparecida: Deus, te abençoe.
Rodrigo entra para o interior de sua casa, e Regina lhe faz uma pergunta:
Regina: Quem era aquela mulher?
Rodrigo: A senhora não conta para ninguém, nem para o meu pai, era a minha mãe.
Regina: O que ela queria conversar com você?
Rodrigo: Ela veio me vê, ela falou que estava com saudades de mim.
Regina: Pode deixar, Rodrigo, eu não vou contar para ninguém.

Sueli chega brava em casa, e se dirige para o quarto de Pedro.
Sueli: Pedro, o padre Roberto disse que os guardas da prisão e algumas pessoas que estavam na rua, disseram que você junto com outros homens que libertaram à Odete da prisão! É verdade?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 16:15.

As cruzadas

No capítulo anterior, chegando em casa, Regino e Sueli se deparam com Pedro.
Regino: Pedro, você pode me explicar onde você estava?
Pedro: Eu estava passeando, eu quis ficar longe dessa cidade por um tempo.
Sueli: Passeando? Você sai de casa, e só me diz que estava passeando, querendo ficar longe dessa cidade por um tempo?
Pedro: Mãe, a senhora sabe que eu estou farto dessa cidade, essa cidade só tem injustiça, são os padres e os ricos que mandam aqui, e ainda por cima, eles nem se importam com os pobres!
Sueli: E esses foram os seus motivos para você sair de casa?
Pedro: Já não é o bastante, mãe? Eu não aguento mais viver numa realidade dessas!
Regino: E para onde você foi?
Pedro: Isso não importa, o que importa é que eu voltei para casa.

Anoitece em Jerusalém. Felipe chega na casa de Maria.
Felipe: Oi, filha.
Os dois se abraçam.
Isabela: Pai, quanto tempo que eu não vejo o senhor, já faz dias.
Felipe chorando fala:
Felipe: Filha, eu vi a nossa casa toda destruída! Foram os católicos?
Isabela: Sim, foram eles! Por isso eu pedi abrigo à Maria.
Felipe: Mas vocês não estavam conversando!
Maria: A Isabela é minha prima, tio Felipe, eu não ía deixar uma pessoa da minha família sem onde morar. E   aliás, eu já esqueci o que passou.
Felipe: Não foi só a minha casa que eles queimaram, eles queimaram também os nossos templos, monumentos, outras casas e comércios!
Isabela: Pai, o senhor vai voltar para guerra amanhã?
Felipe: É claro, filha, eu tenho que ajudar a defender nós mulçumanos daqueles católicos.
Isabela: Pai, eu não quero que o senhor vá, eu quero que o senhor fique aqui comigo e com à Maria, eu tenho medo que os católicos acabem matando ou machucando o senhor, igual o que aconteceu com a minha mãe!
Felipe: Filha, comigo vai ser diferente, eu sou forte, não vai acontecer nada comigo.

Em casa, Marcelo e Luís conversam.
Marcelo: Amanhã você vai para peregrinação, filho?
Luís: Fazer o quê, o senhor me obriga a ir!
Marcelo: Tente entender, filho, eu já sou um pouco velho, e nós temos que convencer os católicos que nós também somos católicos, pois eles não acreditam facilmente que moram alguns católicos aqui. E você participando da peregrinação, acaba convencendo eles de que nós somos católicos!
Luís: Isso é culpa do senhor, que é um católico, mas que mora em Jerusalém!
Marcelo: Não vamos discutir, amanhã você vai e pronto, agora vá dormir.
Luís: Sua benção, pai.
Marcelo: Deus, te abençoe.

Amanhece em São João D' Acre. Sueli bate na porta da casa de Olívia, e Lúcio vai atendê-la.
Lúcio: Mãe?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.