segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na rua, Sueli repara que o Rodrigo está olhando para ela. Ela vai até ele perguntar o motivo.
Sueli: Senhor Rodrigo, por que o senhor está me olhando tanto?
Rodrigo: Desculpa, senhora Sueli, se eu te assustei com os meus olhares.
Sueli: Não me assustou não, mas eu quero saber o motivo do senhor ter me olhado tanto.
Rodrigo: Sueli, foi um olhar de cumprimento, eu iria cumprimentá-la, mas antes, eu a cumprimentei com os meus olhares, mas como eu não fui respondido pela à senhora, eu já estava ficando preocupado pelo o que à senhora estava pensando da minha atitude.
Sueli: Eu pensei que os seus olhares para mim, era uma forma do senhor dizer que estava querendo se relacionar comigo, era como se o senhor me chamasse para se relacionar com o senhor. Eu já iria brigar com o senhor, pela falta de respeito, com uma mulher casada! Mas como não foi o que eu pensei, graças a Deus, foi um mal entendido, agora está tudo resolvido. Eu agora vou voltar para à minha casa, para preparar o almoço, para quando o meu marido chegar do trabalho, o almoço estiver pronto. Um bom dia para o senhor, Rodrigo!
Rodrigo: Bom dia para à senhora também!

Em Jerusalém, na casa de Maria, em seu quarto, Isabela conversa com à sua prima.
Isabela: Maria, à senhora foi na feira hoje, à senhora escutou alguma fofoca importante?
Maria: Escutei, se prepare que é uma bomba. O pai do Rodrigo, o José, o homem mais poderoso de São João D' Acre, morreu.
Isabela: Morreu? Como?
Maria: Acharam ele morto na mata da cidade. O pessoal da feira falaram que os padres estão desconfiando que é algum muçulmano que matou o José. O corpo dele estava todo esfaqueado na mata.

Em São João D' Acre, na casa de Ana e Paulo, na sala, Rodrigo estranha o movimento de pessoas na casa da irmã dele.
Rodrigo: Ana, o que siginifica esse tanto de pessoas entrando na nossa casa?
Ana: Eu estou fazendo uma festa!
Rodrigo: Festa? À senhora devia estar de luto pela a morte do nosso pai, todos vão comentar essa sua atitude louca na cidade! Esqueceu que o nosso pai morreu?
Ana: É por isso mesmo que eu estou fazendo uma festa, porque o meu pai morreu, eu estou muito feliz por isso, eu o odiava. E essas pessoas que estão na minha casa, são pessoas pobres, que não tem nem o que comer, essas pessoas são as que o nosso pai mais odiava. Mas agora, Rodrigo, com licença, eu vou lá na cozinha, mandar os empregados fazerem o almoço para os pobres, eu vou mandá-los servirem para os pobres às comidas que os ricos comem.
Rodrigo: À Ana está completamente louca! A sorte dela é que o Paulo está trabalhando, e por isso, não está tendo a oportunidade de ver essa loucura, se não, ele estaria furioso com ela.

Em Jerusalém, em sua casa, na cozinha, Marcelo almoça com o Padeceu.
Marcelo: Padeceu, como o senhor é muito meu amigo, o senhor acha que eu devo voltar a me relacionar com à Maria?
Padeceu: Siga o que o senhor quer. O senhor quer se relacionar com ela?
Marcelo: Eu não sei. Eu corro risco me relacionando com ela, ela é muito doida, ela não acredita em Deus, ela é uma pagã, mas finge que acredita no Deus dos muçulmanos por causa do medo que ela sente do tio dela, e eu sou católico, como é que eu vou me relacionar com uma muçulmana?
Padeceu: Seu caso é mais complicado do que eu imaginava!

Na rua, Felipe se encontra com à Gabriela.
Felipe: Boa tarde, minha menina!
Gabriela: Boa tarde, senhor Felipe!
Felipe: Gostou do nosso último encontro lá na minha casa?
Gabriela: Adorei, nós poderíamos repetir, o senhor é ótimo!
Felipe: Gabriela, à senhora quer se relacionar comigo escondida?
Gabriela: Se relacionar sério, sem eu receber pagamentos?
Felipe: É, como um relacionamento normal entre um homem e uma mulher, à única diferença é que será escondido. Eu quero se apaixonar pela à senhora, Gabriela. À senhora aceita?
Gabriela: É claro que eu aceito, senhor Felipe.

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Pedro, Regino e Sueli almoçam.
Regino: Sueli, eu vou te fazer uma pergunta, mas eu quero que à senhora responda com sinceridade. À senhora está feliz atualmente com o nosso casamento?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Roberto tenta entender a morte de José, por isso, ele faz uma pergunta para à Regina.
Padre Roberto: Regina, me ajude a entender a morte do seu marido. Ontem a tarde, ele fechou os comércios dele, como de costume, e veio de carruagem para cá, ele conseguiu chegar aqui?
Regina: Não, ele não chegou em casa! Ele não dormiu em casa, ontem a noite!
Padre Roberto: Eu estou desconfiando, que algum muçulmano sequestrou o José, quando ele estava a caminho para cá, e o levou para à mata, e lá o matou.
Regina: Eu acho que o senhor está certo, pois o meu empregado achou a carruagem do José na rua, e ele não estava dentro dela.

Anoitece em São João D' Acre. Em casa, Regino e Sueli conversam no quarto deles.
Sueli: Regino, para de ficar olhando para outras mulheres na rua!
Regino: Eu? À senhora está ficando maluca? Eu não olho para nenhuma mulher além da senhora, eu a amo!
Eu acho que à senhora está com ciúmes.
Sueli: Claro que não! Eu só quero reprimir os pecados dessa casa, como o seu de ficar olhando para outras mulheres.

Amanhece em Jerusalém. Na rua, Lúcio conversa com o Mateus.
Lúcio: Mateus, reza por mim, eu marquei aqui para brigar com um muçulmano.
Mateus: O quê? O senhor marcou com um muçulmano para os senhores brigarem aqui?
Lúcio: Isso. Ele me desafiou quando eu invadi à casa dele para matá-lo, ele mais outros homens me expulsaram da casa a força. Desde aquele dia eu estou com muita raiva dele, pois eu não gosto de fracassar em meus objetivos, e desta vez eu vou matá-lo. O senhor quer me ajudar?
Mateus: De jeito nenhum, isso é problema seu!

Em São João D' Acre, na casa que Odete está residindo, ela conversa com o Pedro na sala.
Odete: Pedro, que bom que o senhor está de volta para mim, mas eu estou feliz também, pelo o senhor ter voltado a me ajudar nas despesas da casa e nas minhas necessidades, pois eu estava correndo muito perigo, entregando às verduras para à feira disfarçada, eu podia ser reconhecida.
Pedro: Não pensa mais nisso, agora eu estou aqui, para entregar às suas verduras para à feira e para comprar comida para à senhora, pois se à senhora sair desta casa, à senhora corre risco de ser reconhecida, e se isso acontecesse, à senhora seria presa. À senhora não corre mais risco, eu estou aqui!
Os dois se beijam na boca.

Padre Ricardo vai até à casa de Regina, para consolá-la, eles conversam na sala.
Padre Ricardo: Senhora Regina, eu sinto muita pena da senhora, em perder um grande marido como o senhor José.
Regina: Não precisa desse discurso, padre, o senhor sabe muito bem, que o José não era um bom marido, ele me maltratava.
Padre Ricardo: Eu sei, mas ele era um bom homem!
Regina: Padre, eu sei que é pecado, mas eu penso pelo o lado positivo da morte do José, pois eu não gostava mais dele, mas mesmo assim, eu o respeitava. Agora que o José morreu, nós vamos poder nos encontrar para nos relacionarmos aqui na minha casa, padre. Aqui nós vamos ter mais privacidade!
Padre Ricardo: E os empregados?
Regina: Eu mando dispensá-los.
Padre Ricardo: Eles estão aqui agora?
Regina: Não, eu mandei dispensá-los, e o meu filho está dormindo no meu quarto.
Regina beija o padre Ricardo na boca.

Na casa de Neusa, na sala, padre Reginaldo à humilha.
Padre Reginaldo: Neusa, agora à senhora conseguiu o que queria. Que eu não viesse na sua casa para à senhora poder se confessar comigo, mas não é só comigo que à senhora não vai poder se confessar, com os outros padres também. O bispo ordenou que os pobres que não aumentassem o valor das doações para à igreja, não poderiam mais assistir às missas, e nem se confessar. Antes dessa imposição do bispo, às mulheres pobres já não podiam assistir às missas, só podiam se confessar, mas agora, se elas não aumentarem os valores das doações, nem se confessarem elas não vão poder mais.
Padre Reginaldo ri, humilhando à Neusa.

Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com o padre Roberto.
Bispo Sebastião: Padre, declare oficialmente luto na cidade pela morte do senhor José, o homem mais importante dessa cidade. Nós perdemos um grande aliado, no meio dessas turbulências que à igreja está passando, essa morte não podia ter acontecido.
Padre Roberto: Pode deixar comigo, bispo! Eu vou falar para à toda cidade, que nós estamos de luto por causa do senhor José!

Na rua, Sueli repara que o Rodrigo está olhando para ela. Ela vai até ele perguntar o motivo.
Sueli: Senhor Rodrigo, por que o senhor estava me olhando tanto?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em São João D' Acre, Ana vai até à casa de Regina, para conversar com ela.
Ana: Regina, se prepare, o padre Roberto vai vir aqui contar para à senhora, que o idiota do meu pai está morto, a cidade toda já sabe.
Regina: Ana, eu não acredito que eu vou receber a visita do padre na minha casa, para me pertubar! Eu pensei que eu ficaria feliz com a morte do José, o que eu fico triste, é ter que finjir tristeza com a morte daquele enjoado. E vai ser o padre Roberto mesmo que vai vir me visitar? Podia ser o padre Ricardo!
Ana: Regina, sua safadinha!

Na casa de Olívia, Olívia conversa com o Paulo na sala.
Paulo: Olívia, à senhora está me olhando de um jeito, nós viemos aqui é para tratar de negócios!
Olívia: Eu sei, mas quando eu estou perto do senhor, eu não consigo pensar em alguma coisa, eu só penso no senhor.
Paulo: À senhora já está me reparando de um jeito diferente, desde à primeira vez que eu vim aqui. Mas agora vamos tratar de negócios mesmo, pois eu sou casado, tudo bem?
Olívia: Tá bom!

Padre Roberto vai até à casa de Regina, para lhe dar os pêsames. Na sala, eles conversam.
Padre Roberto: Senhora Regina, eu lamento muito pelo o acontecido, o José, era o homem mais importante da cidade, ele era um homem muito íntegro.
Regina finge estar triste, e finge que está chorando.
Regina: Padre, eu estou sofrendo muito, com à perda desse maravilhoso homem com o qual eu me casei, ele me deixou com o meu filho sozinha nesse mundo. Neste momento triste da minha vida, eu estou deixando à minha empregada cuidar do meu filho, pois eu não estou com vontade para mais nada.
Padre Roberto: Regina, me ajude a entender a morte do seu marido. Ontem a tarde, ele fechou os comércios dele, como de costume, e veio de carruagem para cá, ele conseguiu chegar aqui?
Regina: Não, ele não chegou em casa!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Regina manda Bartolomeu jogar o corpo de José na mata de São João D' Acre.
Regina: Bartolomeu, jogue o corpo desse idiota, na mata daqui. Só não deixe ninguém ver o corpo dele sendo levado pela carruagem para à mata, por isso, não esqueça de tampá-lo com um pano. Agora, leve ele logo daqui, vá, eu não quero mais olhar para esse verme!
Bartolomeu: Boa tarde para às senhoras então! Não esqueça da minha recompensa, senhora Regina.
Bartolomeu sai da casa de Regina.
Regina: Ana, à senhora gostou de ter realizado o seu sonho?
Ana: Muito! Eu adorei à nossa atuação!
Regina: Agora que eu me livrei do seu pai, eu quero pegar muitos homens bonitos, isso inclui o seu irmão.

Anoitece em Jerusalém. Na casa de Maria, Isabela vai até o quarto de seu pai, para conversar com ele.
Isabela: Pai, o senhor está pensando em fazer alguma coisa com os católicos, depois dos que eles fizeram na festa de aniversário?
Felipe: Por que à senhora está me perguntando isso?
Isabela: Depois que eu contei o acontecido na festa de aniversário para o senhor, eu estou preocupada de que o senhor está com muita raiva desse acontecimento causado pelos os católicos, e esteja querendo vingança.
Felipe: Vou ser sincero! Eu fiquei sim, com muita raiva dos católicos por eles terem matado a aniversariante da festa, e estou querendo me vingar, mas eu não sei o que eu vou fazer ainda.

Amanhece em São João D' Acre. Padre Roberto vai até à casa de Ana e Paulo, para informar uma notícia para eles.
Padre Roberto: Que bom que eu encontrei com todos os senhores na sala: Ana, Rodrigo e Paulo.
Paulo: Padre, o senhor está triste, o senhor vai contar alguma notícia triste para nós?
Padre Roberto: Nós perdemos em nosso meio, um homem muito querido por toda essa cidade, um homem digno, responsável, corajoso, religioso e forte, o homem mais importante dessa cidade. 
Rodrigo: O senhor está falando do meu pai?
Padre Roberto: Infelizmente, sim!
Rodrigo começa a chorar desesperadamente.
Ana finje que está chorando.
Ana: Padre, mas como ele morreu?
Padre Roberto: Os guardas da igreja, o encontraram caido com o corpo todo furado na mata, eu desconfio que algum muçulmano inimigo do José, matou ele o esfaqueando.

Em Jerusalém, Maria vai até à casa de Marcelo, e o encontra na cozinha almoçando.
Maria: Marcelo, eu queria que o senhor me devorasse, igual está devorando à sua comida.
Marcelo: Maria, para com bobeira, e fale logo o que à senhora quer.
Maria: Eu quero é o senhor!
Marcelo: Eu não consigo Maria, eu vou me sentir culpado da morte do meu filho, se eu me relacionar com à senhora.
Maria: O seu filho foi muito importante para nós, mas agora, nós temos que seguir às nossas vidas, tentarmos ser felizes, e eu aposto que se ele estivesse aqui, ele iria dizer isso para nós.
Marcelo: Maria, à senhora acredita em Deus?
Maria: Não, Marcelo! Eu acredito é nosso relacionamento!
Maria beija Marcelo na boca.

Em São João D' Acre, Ana vai até à casa de Regina, para conversar com ela.
Ana: Regina, se prepare, o padre Roberto vai vir aqui contar para à senhora, que o idiota do meu pai está morto, a cidade toda já sabe.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.