segunda-feira, 25 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Olívia vai até à casa de Regino e Sueli, para conversar com o Lúcio.
Sueli: Bom dia, Olívia. Eu não esperava à senhora por aqui.
Olívia: Eu vim falar com o Lúcio.
Sueli: Ele não está, ele foi para a peregrinação.
Olívia: Eu não acredito que ele fez isso!
Sueli: Mas, por quê?
Olívia: Ele vai correr risco de vida, lutando naquela peregrinação!
Sueli: Ele vai estar pagando os pecados da família dele, aumentando a chance da minha família ir para o céu!
Olívia: Sueli, é melhor eu ir embora, antes que nós comecemos à brigar!

Em casa, Regino e Sueli almoçam na cozinha.
Sueli: Regino, à Olivia veio aqui em casa, para falar com o Lúcio. Eu falei para ela, que ele tinha ido para a peregrinação. E sabia o que ela falou?
Regino: O quê?
Sueli: Eu não acredito que ele foi lutar naquela peregrinação, lá ele corre risco de vida! Aí, eu respondi para ela, que pelo menos ele está garantindo que à nossa família vá para o céu!
Regino: Sueli, à senhora tem que parar de pegar no pé da Olívia!
Sueli: Ela que é enjoada!

Lúcio e à tropa de homens que ele acompanha, montados em seus cavalos, estão ainda na estrada, indo para Jerusalém. De repente, eles são surpreendidos, com vários muçulmanos, jogando pedras, em direção a eles. Uma pedra atinge à cabeça de Lúcio, que cai de seu cavalo. Os outros católicos pegam às suas espadas, e começam à lutar com os muçulmanos. No final da luta, todos os muçulmanos morrem, e alguns católicos também. Os católicos que sobreviveram, continuaram seguindo para Jerusalém, com o Lúcio desacordado, deitado em um cavalo, que está sendo guiado por um dos católicos.

Na prisão, Pedro pensa:
Pedro: Será que eu consegui enganar o padre? Será que ele acreditou em mim? Pelo menos, ele demonstrou que acreditou em mim. Ele precisa acreditar que à Odete está morta, para enfim, eu sair dessa prisão. Mas ele não vai acreditar tão fácil! Eu aposto que ele vai pedir para os seus guardas, para procurarem por todos os cantos, pela à Odete! Se os guardas não a encontrarem, só assim, que o padre Roberto acreditará que à Odete está morta.

Na casa que está residindo, Odete está pensativa.
Odete: O Pedro precisa sair daquela prisão rápido, eu estou com medo de descobrirem que eu sou à Odete, porque é eu que estou indo entregar às minhas verduras para à feira, quem fazia isso para mim era o Pedro, para eu não ser descoberta. Eu estou correndo muito perigo!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na prisão, padre Roberto vai até à cela de Pedro, para conversar com ele.
Padre Roberto: Pedro, seu desgraçado, o senhor me enganou!
Pedro: Como assim?
Padre Roberto dá um soco no rosto de Pedro.
Padre Roberto: Não se finja de tonto, o senhor sabe muito bem do que eu estou falando!
Pedro: Não, sei não!
Padre Roberto: Basta! O senhor falou que à Odete tinha voltado a se esconder na mata dessa cidade, mas os guardas da igreja, procuraram pela mata toda, e não acharam ninguém. O senhor mentiu para mim! Onde aquela bruxa está, Pedro?
Pedro: Padre, eu não sei onde ela está, por favor, me deixe em paz!
Padre Roberto: Não me dê ordens aqui, Pedro, quem tem que obedecer aqui, é o senhor! Fale onde ela está, se não, o senhor sofrerá duras consequências.
Pedro: Tudo bem, padre. Eu vou falar. Sinceramente, a verdade, é que à Odete morreu.
Padre Roberto: Não me faça rir, Pedro. À Odete morta? Eu falei que queria a verdade!
Pedro: Mas é a verdade, padre. O senhor não reparou que eu estou triste, desde que eu fui preso. É por isso, pela morte da Odete. O senhor deve está se perguntando: se ela está morta, porque ele não disse a verdade. Eu não disse, com medo do senhor não acreditar em mim, de me dar um castigo por isso.
Padre Roberto: O senhor jura, que à Odete está morta? Pois, jurar uma mentira, é pecado. Se o senhor jurar, eu acredito na sua palavra, pois uma afirmação dessa é muito forte, o senhor vai estar jurando à sua afirmação.
Pedro: Eu juro, padre. Eu juro, que eu estou dizendo a verdade.
Padre Roberto: Graças a Deus! Com a morte dessa bruxa, à nossa cidade, enfim, se livrou da praga que estava sendo ocasionada por causa dela. Às pessoas não irão mais contrair essas doenças ocasionadas pela praga, com a morte da Odete, o diabo foi embora dessa cidade.

José sai de seu comércio, e vai até à casa de Ana e Paulo.
Ana: O que o senhor está fazendo aqui? Eu já falei que eu não gosto de sua presença na minha casa!
José: Ana, pare de me tratar como se eu fosse um estranho!
Ana: Para mim, o senhor é isso.
José: Rodrigo, o que o senhor está fazendo aqui?
Rodrigo: Pai, o senhor esqueceu que eu não tenho mais uma casa para eu dormir, aqui em São João D' Acre?
José: Mas o senhor devia estar na peregrinação.
Rodrigo: O senhor me deserdou, agora eu posso decidi o que eu quiser da minha vida!
José: Paulo, o senhor concorda com o jeito que os meus filhos estão me tratando?
Paulo: José, eles têm um motivo, o senhor deserdou eles!
José: Tudo bem, já vi que nessa casa, eu não sou uma visita agradável! Eu estou indo embora, para à alegria dos senhores, mas eu vim aqui, só para consolá-los, meus filhos. Mas como os senhores não querem minha presença aqui, eu vou embora!
Ana: Como o meu pai foi embora, agora eu quero falar com o senhor, Rodrigo.
Rodrigo: Pode falar, Ana.
Ana: Rodrigo, durante esse período que à nossa mãe ficou em São João D' Acre, ela ficou escondida aqui em casa. Antes do meu casamento com o Paulo, ela veio para São João D' Acre, por causa da guerra dos católicos contra os muçulmanos, ela ficou com medo de ser assassinada por algum católico, por isso ela fugiu para cá. Aí ela me pediu, que eu a escondesse em algum lugar. Eu decidi esconder ela, na casa do Paulo, principalmente, para eu ficar perto da minha mãe, e o Paulo, aceitou e deixou sem reclamações. Rodrigo, o senhor vai ficar com raiva de mim, por causa disso?
Rodrigo: De jeito nenhum! Eu só fico um pouco triste, da senhora não ter me contado há mais tempo! Mas eu te entendo, eu era muito companheiro do meu pai.

Olívia vai até à casa de Regino e Sueli, para conversar com o Lúcio.
Sueli: Bom dia, Olívia. Eu não esperava à senhora por aqui.
Olívia: Eu vim falar com o Lúcio.
Sueli: Ele não está, ele foi para a peregrinação.
Olívia: Eu não acredito que ele fez isso!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, amanhece em São João D' Acre. No quarto de seus pais, Lúcio se despede deles.
Lúcio: Mãe, pai, eu vou agora para Jerusalém.
Sueli: Mas já, filho?
Lúcio: Á tropa de homens que eu irei junto, irá agora.
Sueli: O senhor arrumou às suas coisas direito, filho?
Lúcio: Não se preocupe, mãe. Está tudo arrumado. Eu irei sentir falta dos senhores.
Regino: Nós também iremos sentir falta do senhor, meu filho. Não se esqueça que o senhor está indo guerrear, por isso o senhor tem que tomar cuidado, principalmente para não se machucar.
Sueli: Filho, Deus vai perdoar os nossos pecados agora, por causa que o senhor está indo guerrear em nome dele, ele vai nos retribuir com uma recompensa. Agora, filho, vá, pois o senhor pode chegar atrasado para se encontrar com à tropa de homens.
Lúcio: Até mais, mãe e pai.
Sueli: Fica com Deus, meu filho.
Regino: Até breve, meu filho.

Em seu quarto, Maria conversa com Isabela.
Isabela: Maria, eu estou com raiva do Rodrigo.
Maria: Mas, por quê?
Isabela: Eu descobri que ele voltou para São João D' Acre! Ele foi para lá, sem me avisar, sem falar comigo!
Maria: Isabela, mas como ele ia te avisar, se à senhora está proibida de sair para à rua? Talvez ele não aguentou, esperar à senhora se encontrar com ele.
Isabela: Pode ser.

Na prisão, padre Roberto vai até à cela de Pedro, para conversar com ele.
Padre Roberto: Pedro, seu desgraçado, o senhor me enganou!
Pedro: Como assim?
Padre Roberto dá um soco no rosto de Pedro.
Padre Roberto: Não se finja de tonto, o senhor sabe muito bem do que eu estou falando!
Pedro: Não, sei não!
Padre Roberto: Basta! O senhor falou que à Odete tinha voltado a se esconder na mata dessa cidade, mas os guardas da igreja, procuraram pela mata toda, e não acharam ninguém. O senhor mentiu para mim! Onde aquela bruxa está, Pedro?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Anoitece em São João D' Acre. No quarto deles, Regino e Sueli conversam.
Regino: Sueli, à senhora precisa saber, o que me contaram, quando eu fui na rua à tarde.
Sueli: Eu estou ficando curiosa, me conta, Regino.
Regino: Os padres encontraram à ex-mulher do José morta, numa rua deserta daqui de São João D' Acre.
Sueli: Eu não acredito, isso é verdade mesmo?
Regino: É, Sueli. Na rua, só se comenta isso.
Sueli: Mas o quê que essa pagã estava fazendo aqui? Como ela conseguiu se esconder aqui em São João D' Acre? Eu só sei de uma coisa. Os padres devem que adoraram essa morte da à Aparecida. Por quê, se ela estava aqui, e os padres descobrissem antes dela morrer, que ela estava aqui, eles iriam querer assassiná-la, pelo motivo dela ser muçulmana, e estar numa cidade que é dominada pelos católicos, que não admitem à presença de muçulmanos aqui.
Regino: Sueli, agora, para de falar um pouco. Eu já entendi o que à senhora falou. Agora, eu quero te propor uma coisa. À senhora topa fazer amor comigo?
Sueli: É claro que sim.

Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com o padre Roberto.
Bispo Sebastião: O que o senhor tem para falar comigo, padre?
Padre Roberto: Bispo, os pobres estão pedindo ajuda à igreja, para eles não morrerem de fome, para à igreja consolá-los e ajudá-los com pequenas doações.
Bispo Sebastião: É muito abuso desses pobres mesmo! Eles querem à ajuda da igreja, mas não fazem nada para ajudar à mesma! Eles não doam nada para à igreja, e não pagam o que à igreja estabelece para todos doarem! Eles não estão retribuindo o que Deus faz para eles, pois o valor da doação que é estabelecido para todos doarem para à igreja, é uma retribuição à Deus, pelo o que ele faz para todos nós!
Padre Roberto: Bispo, mas eles não têm condições de doarem para à igreja.
Bispo Sebastião: Isso é mentira deles, padre. Eles querem nos iludir, eles têm condições sim, para doar para à igreja! Esses pobres são uns ingratos! Eu tenho uma ideia, para convencer esses pobres a doarem para à igreja. O senhor vai falar nas suas missas, que quem não doa o valor estabelecido para à igreja, irá para o inferno, e quem doa, irá para o céu.
Padre Roberto: Pode deixar comigo, bispo.

Amanhece em São João D' Acre. No quarto de seus pais, Lúcio se despede deles.
Lúcio: Mãe, pai, eu vou agora para Jerusalém.
Sueli: Mas já, filho?
Lúcio: À tropa de homens que eu irei junto, irá agora.
Sueli: O senhor arrumou às suas coisas direito, filho?
Lúcio: Não se preocupe, mãe. Está tudo arrumado. Eu irei sentir falta dos senhores.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 19 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em São João D' Acre, em casa, Lúcio, Regino e Sueli almoçam na cozinha.
Regino: Como é bom quando à família está reunida, mesmo sem à presença do meu querido filho, o Pedro. Ao olhar para à senhora agora, Sueli, me deu vontade de dizer uma coisa que há tanto tempo não digo. Eu te amo, Sueli.
Lúcio: E à senhora mãe, não vai dizer também?
Sueli: Eu te amo, Regino.
Regino: Eu sabia que à senhora me amava ainda, Sueli. Eu sabia que esse afastamento seu comigo, seria temporário.
Sueli: Regino, por isso eu quero lhe pedir desculpas, por ter demonstrado que eu não te amava mais, por ter feito o senhor pensar nisso, e ter feito o senhor sofrer por minha causa!
Regino beija à Sueli na boca.

José sai de seu comércio, e vai até à sua casa para almoçar. Ele e Regina almoçam na cozinha. Regina nota que ele está triste. Ela então, pergunta para ele o motivo de sua tristeza.
Regina: José, por que o senhor está triste?
José: À minha ex-mulher está morta! Os padres encontraram o corpo dela, numa rua deserta daqui de São João D' Acre.
Regina finge que está triste.
Regina: Quem te contou sobre a morte dela?
José: O padre Roberto. Ele foi no meu comércio pessoalmente para me contar.
Regina: O padre foi te contar?
José: Regina, não seja tonta, à senhora se esqueceu que eu sou amigo dos padres, eu e eles que mandam nessa cidade. Eu tenho que fica à par de tudo que acontece aqui.

Em seu quarto, Ana acorda depois de ter desmaiado. Ela vê Paulo e Rodrigo em seu quarto.
Paulo: Meu amor, que bom que à senhora acordou, eu já estava ficando preocupado. À senhora está melhor?
Ana: Eu nunca vou me sentir bem, ao me lembrar que à pessoa que eu mais amo na vida, morreu!
Rodrigo: Ana, nós temos que ser fortes.
Ana: Rodrigo, o senhor ter que ser forte? O senhor nunca se importou com à nossa mãe, sempre acreditou no que o nosso pai falava sobre ela!

Anoitece em São João D' Acre. No quarto deles, Regino e Sueli conversam.
Regino: Sueli, à senhora precisa saber, o que me contaram, quando eu fui na rua à tarde.
Sueli: Eu estou ficando curiosa, me conta, Regino.
Regino: Os padres encontraram à ex-mulher do José morta, numa rua deserta daqui de São João D' Acre.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Paulo chega em casa, e vai até o seu quarto, para falar com à Ana. Triste, Paulo fala:
Paulo: O empregado da minha loja falou, que os padres encontraram a ex-mulher do José morta, numa rua que não tem movimento, eles desconfiam que seja assassinato. Não se fala em outra coisa nessa cidade.
Ana: O quê? À minha mãe está morta?
Ana grita:
Ana: Não...
Paulo: Ana, se acalme, meu amor.
Ana: Não me peça para me acalmar. Paulo, está morta à pessoa que eu mais amei na minha vida, amei não, eu sempre amarei essa pessoa, e agora ela está morta!
Ana começa à chorar desesperadamente. Ela começa à apresentar desequilíbrio emocional, até que ela desmaia. Paulo à coloca deitada na cama.

Em Jerusalém, Isabela ouve Maria chorar, ela então vai até o quarto de Maria, para saber o motivo dela estar chorando.
Isabela: Maria, eu posso saber o motivo da senhora estar chorando.
Maria: Agora não, Isabela, depois eu falo, eu quero ficar um pouco sozinha.

Em São João D' Acre, Rodrigo sai de seu quarto, e vai até o quarto de Ana e Paulo. Ao chegar no quarto, ele vê Paulo olhando para à Ana desmaiada.
Rodrigo: Paulo, porque à Ana está deitada na cama? Ela desmaiou?
Paulo: Rodrigo, o senhor terá que ser forte. Os padres encontraram à sua mãe morta, numa rua daqui de São João D' Acre, que não é movimentada, é uma rua deserta. Eles desconfiam que seja assassinato. Por isso à Ana desmaiou. À Ana adorava ela.
Rodrigo começa à chorar.

Em Jerusalém, Gabriela vai até à casa de Marcelo, para descobrir se o Luís que morreu, era o filho do Marcelo. Na sala, Gabriela pergunta à Marcelo:
Gabriela: Senhor Marcelo, o Luís que os fofoqueiros estão falando que morreu, é o seu filho?
Marcelo: Infelizmente, é!
Gabriela: Eu não acredito, quando eu consigo arranjar um homem para eu me relacionar, ele morre ou foge. Agora o meu filho está sem pai.
Gabriela começa à chorar.
Marcelo: Pare com bobeira, Gabriela! À senhora nem sabe se está grávida, e já está falando que o seu filho está sem pai.

Em São João D' Acre, em casa, Lúcio, Regino e Sueli almoçam na cozinha.
Regino: Como é bom quando à família está reunida, mesmo sem à presença do meu querido filho, o Pedro. Ao olhar para à senhora agora, Sueli, me deu vontade de dizer uma coisa que há tanto tempo não digo. Eu te amo, Sueli.
Lúcio: E à senhora mãe, não vai dizer também?
Sueli: Eu te amo, Regino.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Regina enfia à espada que ela está segurando na mão direita, em Aparecida, perto da região que fica o seu coração. Aparecida cai no chão morta.
Regina: Bartolomeu, retire o corpo dessa vagabunda da minha casa, antes que o José chegue. O senhor não quer que eu tire, não é? Não se esqueça que eu não posso pegar peso, se esqueceu que eu estou esperando um filho do José, que eu estou grávida. Tire o corpo dessa pagã logo daqui, jogue esse copo numa rua deserta, que não tem movimento. Agora, vá.
Bartolomeu: Sim, senhora.

Em casa, Regino e Sueli conversam na cozinha.
Regino: Sueli, à senhora me ama ainda?
Sueli: Eu vou ser sincera com o senhor, Regino. Aquele sentimento que eu sentia pelo o senhor, está diminuindo com o passar do tempo, mas não se preocupe, eu não vou me separar do senhor.
Regino: Que bom, meu amor. Foi duro ouvir isso, mas eu gosto de sinceridade, e à senhora me deixou mais aliviado agora.

Em seu quarto, Lúcio pensa em Olívia:
Lúcio: Olívia, eu estou morrendo de saudades da senhora. Eu não entendo o motivo da senhora ter terminado o nosso relacionamento, mas por causa disso, eu decidi ir para a peregrinação.

Paulo chega em casa, e vai até o seu quarto, para falar com à Ana. Triste, Paulo fala:
Paulo: O empregado da minha loja falou, que os padres encontraram a ex-mulher do José morta, numa rua que não tem movimento, eles desconfiam que seja assassinato. Não se fala em outra coisa nessa cidade.
Ana: O quê? À minha está morta?
Ana grita:
Ana: Não...

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na casa de Paulo, alguém bate na porta de entrada de sua casa, Ana vai até à porta para ver quem é. Ao abrir à porta, Ana fica surpresa.
Ana: Rodrigo?
Rodrigo: Oi, minha irmã. Eu estava morrendo de saudades da senhora.
Ana: Rodrigo, eu estou tão feliz de ver o senhor de novo. O senhor parou de guerrear em Jerusalém?
Rodrigo: Não. Eu decidir parar por alguns dias, para eu descansar. Eu posso ficar aqui até voltar para Jerusalém? Eu não tenho outro lugar para ficar. À senhora se lembra que o nosso pai me deserdou e me expulsou de casa?
Ana: Eu lembro. E é claro que o senhor pode ficar aqui, meu irmão. Vamos comigo, eu vou te levar para o quarto que o senhor irá dormir.

Depois de mostrar o quarto para o Rodrigo, Ana vai até à sala, deixando o Rodrigo sozinho no quarto. Na sala, Ana vê Paulo.
Ana: Paulo, o meu irmão está aqui. Ele decidiu parar de guerrear por alguns dias, para descansar, por isso ele vai ficar na nossa casa até ele voltar para Jerusalém.
Paulo: Tudo bem. Mas à senhora tem que contar para ele que à Aparecida também está aqui nessa casa, e explicar para ele porque ela está escondida aqui.
Ana: Eu vou fazer isso ainda.

Sozinha em casa, Regina vai até à cozinha, para pedir um ''favor'' para o mesmo empregado que ela mandou espancar à Aparecida.
Regina: Eu tenho um outro serviço para o senhor. Eu quero que o senhor vá agora na casa do Paulo, esperar à Aparecida sair de casa, mas espere ela do lado de fora da casa. Quando à ordinária tiver saindo de casa, eu quero que o senhor fale para ela, que o José mandou o senhor falar para ela, que ele está esperando por ela aqui, na casa dele.
Empregado: É para fazer esse serviço agora?
Regina: Óbvio. E é claro que o senhor vai ganhar uma recompensa por isso, eu vou te dar uma joia minha.
Empregado: Mas como à senhora sabe que ela vai sair agora?
Regina: Por causa que ela vai se encontrar com o meu marido, no comércio dele. Antes do senhor ir, até hoje eu não sei o seu nome.
Empregado: Meu nome é Bartolomeu.
Regina: Agora, vá, Bartolomeu.

Uma hora depois, Aparecida bate na porta de entrada da casa de José, e Bartolomeu vai atendê-la.
Bartolomeu: Entre, senhora Aparecida. Quando Aparecida entra na casa, ela se depara com Regina segurando uma espada. Aparecida olha para à porta de entrada, para ela sair da casa, mas Bartolomeu fecha à porta, e à segura, tampando à sua boca.
Regina: Oi, sua vagabunda. À senhora acha que eu sou tonta, que eu não ia descobrir o seu envolvimento com o meu marido. À senhora me colocou chifres, e pensou que não iria acontecer nada com à senhora, não é sua vagabunda?
Regina cospe e dá um tapa na cara de Aparecida. Regina também chuta várias vezes à perna de Aparecida.
Regina: Mas eu não vou deixar barato o que à senhora fez comigo, eu lhe avisei, que se à senhora se metesse com o meu marido de novo, eu não iria ficar de braços cruzados. Agora à senhora vai conhecer verdadeiramente à santa Regina, sua muçulmana, pagã podre. No final, os poderosos, que são os católicos, sempre vencem os pagãos. Agora é hora da senhora viajar para o inferno, ordinária. Para à senhora aprender que os muçulmanos não devem se relacionar com os católicos.
Regina começa à rir. Ela enfia à espada que ela estava segurando na mão direita, em Aparecida, perto da região que fica o seu coração. Aparecida cai no chão morta.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em seu quarto, Ana conversa com à Aparecida.
Ana: Mãe, à senhora continua a se encontrar com o meu pai?
Aparecida: Sim, mas não conta nada para o Paulo. Mas eu garanto uma coisa para à senhora, minha filha, eu vou ter ele de novo para mim. Eu vou reconquistar à vida que eu tinha.
Ana: À senhora está muito iludida, mãe!
Aparecida: Ana, nesses últimos encontros que nós se encontramos, nós se beijamos. Ele falou para mim, que acha que voltou a sentir alguma coisa por mim.
Ana: Eu não acredito! Vocês dois estão se relacionando?
Aparecida: Sim, e eu estou muito feliz por isso.

Em Jerusalém, Marcelo vai até à casa de Maria para conversar com ela.
Maria: Marcelo, que sorte o senhor teve. O meu tio voltou para cá, ele parou de guerrear por um tempo, e quase o senhor vem me visitar com o meu tio aqui, o senhor teve sorte que ele foi à feira. O senhor parece triste?
Marcelo: Maria, eu perdi o meu único filho, mataram ele! Eu não sei quem o matou, mas eu desconfio que seja um muçulmano. Eu acho que descobriram que ele era católico, e que morava aqui, em Jerusalém.
Maria começa à chorar.

Na casa de Paulo, alguém bate na porta de entrada de sua casa, Ana vai até à porta para ver quem é. Ao abrir à porta, Ana fica surpresa.
Ana: Rodrigo?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 12 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em uma de suas lojas, na sua sala, José transa com à Aparecida. Depois de transarem, José fala com à Aparecida:
José: Aparecida, agora é melhor à senhora ir embora.
Aparecida: José, foi errado o que nós fizemos agora, nós não deveríamos ter feito!
José: Mas já está feito, não tem jeito de voltar atrás. Agora, vá, Aparecida.
Aparecida: Tudo bem, até breve, José.

Em casa, em seu quarto, Sueli conversa com Lúcio.
Sueli: Lúcio, eu estou pensando em separar do seu pai.
Lúcio: Mãe, isso é gravíssimo! À igreja será contra à senhora.
Sueli: Eu não estou mais sentindo aquele sentimento, que eu sentia quando eu conheci o seu pai.
Lúcio: Mais toda a cidade, à igreja e os padres ficarão contra à senhora, mãe. Eu não estou te entendendo, à senhora queria ter prestígio perante os padres, ser aliada deles, e agora quer tomar uma atitude que irá revoltá-los!
Sueli: Eu não sei ainda o que eu vou fazer, Lúcio. Mas eu não estou me importando muito com os padres, depois que eles prenderam o Pedro, eu fiquei decepcionada com eles!

Na cozinha de sua casa, Regino pensa:
Regino: Será que à Sueli não está mais me amando? À nossa relação não está boa como antes, agora ela está morna!

Indo para à feira, Olívia vê Paulo (esposo de Ana) saindo de uma de suas lojas, ela fica encantada por ele. Ela então pensa:
Olívia: Eu nunca tinha observado o Paulo. Eu só escutava na rua falar dele. Mas ao observar ele agora, eu vi que ele é um homem muito bonito, um homem que deixaria qualquer mulher feliz. Agora eu entendo o motivo da Ana ter se casado com ele.

Em seu quarto, Ana conversa com à Aparecida.
Ana: Mãe, à senhora continua a se encontrar com o meu pai?
Aparecida: Sim, mas não conta nada para o Paulo. Mas eu garanto uma coisa para à senhora, minha filha, eu vou ter ele de novo para mim. Eu vou reconquistar à vida que eu tinha.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Felipe vai até o quarto de Isabela, para conversar com ela.
Felipe: Sabia, Isabela, que por sua culpa, eu não vou mais para à guerra? Eu não vou mais para à guerra, para ficar vigiando à senhora!
Isabela: Pai, o senhor não precisa ficar me vigiando, à Maria pode fazer isso para o senhor.
Felipe: Não, eu não confio na Maria, ela é sua cúmplice!
Isabela: Pai, o que o senhor está precisando, é de uma mulher.
Felipe: De jeito nenhum, eu nunca vou esquecer à sua mãe!

Amanhece em São João D' Acre. Com um pano cobrindo o seu rosto, para não ser reconhecida, Aparecida vai até uma das lojas de José, para se encontrar com ele. Ao chegar lá, os dois se beijam na boca. Enquanto isso, Regina também vai até à loja de José, para pedir uma joia a ele. Ao chegar na loja, ela vai até à sala de José. Ela percebe que à porta da sala de José está aberta, mas antes de entrar na sala, ela escuta ruídos de pessoas se beijando. Ela então, olha para dentro da sala, mas de uma forma que às pessoas que estão dentro dessa sala, não conseguem percebê-la. Ao olhar à sala, Regina vê José e Aparecida se beijando na boca. Depois disso, Regina sai da loja de seu marido, furiosa.

Em casa, Ana e Paulo conversam no quarto deles.
Ana: Paulo, nós podíamos morar em Jerusalém.
Paulo: Ana, à senhora não tem juízo? É em Jerusalém, que à guerra está acontecendo, aliás, o seu pai não ia gostar disso, pois o prestígio dele perante os padres iria diminuir.
Ana: Eu não aguento o poder da igreja católica, sobre nós, sobre os pobres e sobre todo mundo! À igreja nos manipula constantemente!

Em uma de suas lojas, na sua sala, José transa com à Aparecida.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, Padeceu vai até o comércio de Marcelo. Chorando, Padeceu fala:
Padeceu: Marcelo, aconteceu uma coisa com o seu filho.
Marcelo: O quê?
Padeceu: O seu filho morreu.
Padeceu leva Marcelo para à rua que fica de frente para à casa de Marcelo. Ao chegar lá, Marcelo se desespera ao ver seu filho morto, caído perto da porta de entrada de sua casa. Marcelo então grita:
Marcelo: Meu filho...
Padeceu: Calma, senhor Marcelo.
Marcelo: Como o senhor quer que eu me acalme? O meu filho está morto, Padeceu! Morto!
Padeceu: Eu também não consigo me conformar!
Marcelo: Padeceu, quem matou o meu filho?
Padeceu: Não sei, quando eu vi ele morto, não tinha mais ninguém aqui.

Na casa de Maria, Isabela estava prestes a sair para à rua, mas o seu pai vê, e a interrompe.
Felipe: Onde à senhora pensa que vai?
Isabela: Eu vou à feira. Está quase anoitecendo, daqui a pouco, à feira fecha.
Felipe: Isabela, eu sei onde à senhora vai, à senhora vai ser encontrar com aquele católico.
Isabela: Não, pai, eu vou à feira.
Felipe: Basta! Chega de mentiras, vá para o seu quarto agora, para à senhora aprender a não ser mentirosa.

Anoitece em Jerusalém. Isabela e Maria conversam no quarto de Isabela.
Maria: Isabela, qual foi o motivo que fez o tio Felipe brigar com à senhora?
Isabela: Ele não deixou eu sair para à rua, ele achou que eu ia se encontrar com o Rodrigo.
Maria: Mas onde à senhora iria realmente, Isabela?
Isabela: É claro que eu queria ver o Rodrigo, mas à minha intenção era sair um pouco dessa casa, eu só queria andar um pouco na rua.

Felipe vai até o quarto de Isabela, para conversar com ela.
Felipe: Sabia, Isabela, que por sua culpa, eu não vou mais para à guerra? Eu não vou mais para à guerra, para ficar vigiando à senhora.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.