sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As cruzadas


No capítulo anterior, Paulo vai a casa de José, para pedir a mão de Ana em casamento.
Ana: E aí pai, você vai nos conceder a sua benção?
José: Você não merecia Ana, por causa desse comportamento rebelde que você está tendo comigo.
Ana: Pai, eu me casando, eu melhoro o meu comportamento!
José: Por isso que vou dar a benção a vocês. Eu tenho esperanças que com esse casamento você melhore, minha filha. Eu concedo a minha benção a vocês. Que esse casamento dê tudo certo. Paulo, faça minha filha muito feliz.
Paulo: Pode deixar comigo!
José: Agora é só marcar a data do casório.
Paulo: Pode deixar que eu vou marcar, meu futuro sogro.

Na zona rural de São João D' Acre, Odete estava numa mata fugindo dos padres que estão querendo prendê-la, por acharem que ela está provocando as pragas, que já mataram muitas pessoas. Por causa que Odete é ateu. Ela tínha saído de casa, pois os padres já sabiam onde ela morava. Agora ela não tem para onde ir, ela não tem mais nenhum local para ficar escondida. Por ter saído de casa, ela não tem como mais trabalhar, já que ela trabalhava na agricultura, vendendo suas verduras para a feira da cidade. Ela pensava como iria satisfazer a sua fome, sede e manter suas roupas e o seu corpo limpos.
Odete: Essa mata é muito desconhecida pelo pessoal da cidade, vai ser difícil eles me acharem aqui. Isso tudo é por causa daquela maldita da Regina. Foi ela que falou para os padres que eu não professava nenhuma doutrina, e que eu tínha chegado a pouco tempo na cidade. Com isso, ela colocou na cabeça deles que eu que trouxe a praga para essa cidade, e que eu estou com essa praga por causa do demônio, e que eu estou transmitindo as pragas por toda a cidade.

Amanhece em São João D' Acre. Neusa caminha para a porta de entrada de sua casa para ver quem está batendo na porta.
Neusa: Padre Reginaldo, o senhor por aqui?

E, termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 14:15.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

As cruzadas


No capítulo anterior, Ana vai a casa de Paulo para pedir a ele que peça a sua mão em casamento para o seu pai.
Ana: Pede o meu pai logo a minha mão em casamento.
Paulo: Como você quiser, amor. 


Na casa de Sueli e Regino, Sueli atormentava Regino por causa da guerra religiosa.
Sueli: Regino, você faz vergonha na nossa familia e depois fala que eu sou enjoada.
Regino: Eu levei um tiro no braço por causa daqueles mulçumanos, e mesmo assim você não tem pena de mim. Se importa mais com o seu prestígio perante as pessoas e padres, só para conquistar a confiança dos poderosos da igreja!
Sueli: Mais é claro que é por isso, imagina a igreja ter confiança na nossa família, a nossa família vai ser superior as outras de baixa renda.
Regino: Você só se importa com isso! Tem horas que eu mesmo não reconheço a mulher que me casei.
Sueli vê seu filho Lúcio saindo de casa.
Sueli: Aonde você está  indo? Você não vai almoçar em casa?
Lúcio: Vou almoçar na casa da minha namorada Olívia, mãe.
Sueli: Não gosto nadinha desse seu namoro com essa Olívia, é por causa dela que você não quer ir ajudar a igreja contra os pagãos. 
Lúcio: Não é por causa dela nada. Estou indo mãe, não vou ficar aqui discutindo com você. Tchau, pai!
Regino: Tchau, filho!
Sueli: Pedro, não seja como o seu irmão, faça o que a mãe quer.
Pedro: Mãe, você quer que eu e o Lúcio vá  para uma guerra. Isso eu não aceito! Eu não vou! Eu não acredito na sua igreja mãe, eu não acredito em nada!
Sueli: Meu Deus, é o satanás que entrou nesse menino. Regino, vai procurar uma pessoa para benzer o Pedro.
Regino: Deixa de ser boba, Sueli. Falando em satanás, já são 15 pessoas que já morreram aqui em São João D' Acre por causa de pragas. Os padres estão dizendo que essas pragas vieram pela Odete, a Odete não acredita na nossa doutrina, por causa disso que os padres acham que foi ela que trouxe isso para Damasco.
Sueli: Mas a praga está em outras cidades também.
Regino: Nas outras cidades também os padres falam que é em decorrência de pessoas que não acreditam na doutrina católica. A maioria dessas pessoas não acreditam em nenhuma doutrina, ou seja, elas também não são mulçumanas!
Sueli: Nós temos que ficar atentos, se qualquer um de nós ver essa Odete, nós temos que denuncia-lá para os padres.

Anoitece em São João D' Acre. Paulo vai a casa de José, pedir a mão de Ana em casamento.
Paulo: Senhor José, eu tenho uma coisa muito importante para falar com o senhor.
José: Pode falar!
Paulo: Eu vim aqui pedir a mão da Ana em casamento para o senhor.
Ana: E aí pai, você vai nos conceder a sua benção?


E, termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 14:15.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As cruzadas


No capítulo anterior, Regina descobre que Ana odeia o pai, e por conta disso, propõe a ela o seguinte: as duas serem aliadas contra o José para conseguirem tomar o dinheiro dele para elas. Então, Regina pergunta a Ana se ela aceita a proposta.
Regina: E aí, você topa?
Ana: Entendi o seu plano. Topo! Eu quero mais é que meu pai sofra nessa vida.
Regina: Ótimo, gostei de ver o seu rancor contra o seu pai. 
As duas apertam as mãos para selar o acordo.
Regina: Me conta essa história direito do seu namorado. Eu não sabia que ele era rico.
Ana: Ele próprio não é, a tia dele que é rica. Ele cuida da tia que está doente, ela está quase morrendo, e por isso, ela já colocou o Paulo no testamento dela. Quando ela morrer o Paulo fica com tudo dela.
Regina: Você tem que casar com ele o mais rápido possível! Depois de você casada, nós matamos a tia dele! Depois disso, você  vai conquistando ele, sendo amorosa, carinhosa, até você convencer ele de colocar você no testamento dele.
Ana: Adorei o plano! Você é genial, Regina! Você é muito esperta!
Regina: Vou ser mais ainda com a ajuda de uma coleguinha.

Na casa de Paulo, a tia do Paulo continuava a brigar com a mãe da Ana, a Aparecida. Até que Ana surge para visitar o seu namorado.
Ana: Por causa de quê que vocês duas estão brigando?
Tia do Paulo: Por sua causa Ana, que trouxe sua mãe para ficar aqui.
Ana: Minha mãe está  fazendo alguma coisa com você?
Aparecida: Eu? Claro que não, filha.
Paulo: Não liga para a minha tia, Ana. Ela é enjoada assim mesmo.
Tia do Paulo: Não sou nada, Paulo.
Ana: Paulo, preciso falar com você em particular.
Tia do Paulo: Você vai trazer alguém mais pra cá?
Paulo: Tia, deixa de ser enjoada e deixe eu a sós com a Ana.
Ana: Paulo, já tá na hora da gente casar.
Paulo: Mas tão rápido assim?
Ana: Eu quero, Paulo. Eu já não aguento mais ficar longe de você, ficar naquela casa com o meu pai insuportável! Pede o meu pai logo a minha mão em casamento.

E, termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 14:15.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

As cruzadas


No capítulo anterior, José vai a casa de Regina para perguntá-la se ela quer casar com ele.
José: Regina, você quer se casar comigo?
Regina: Não está meio cedo? Nós nem namoramos direito.
José: Regina, eu e você já somos velhos para ficarmos namorando! Vamos casar de uma vez, é melhor.
Regina: Se você acha isso, então tá bom. Eu aceito o seu pedido!
Os dois se beijam. Depois de terminarem de se beijar, José começa a falar.
José: Regina, vamos lá em casa comigo para eu apresentar para os meus filhos a minha futura esposa?
Regina: Vamos então!
José e Regina chegam  na casa de José. Chegando lá, eles se deparam com Ana saindo de casa vestida com roupas mulçumanas.
José: Ana, aonde você pensa que vai?
Ana: Não é da sua conta!
José: Não fale assim com o seu pai, menina.
Ana: Eu falo do jeito que eu quiser, a boca é minha!
José então dá um tapa no rosto de Ana.
José: Aposto que você está indo visitar a sua mãe, por causa disso que você está com essas roupas de pagãos.
Regina: Deixa ela, José.
José: Ana, eu vim aqui apresentar a minha futura esposa para você e para o Rodrigo.
Ana: Eu não quero conhecer essa mulher!
José então pega Ana pelo braço e a leva para o seu quarto.
José: Você está de castigo! Você vai ficar aí trancada, até quando eu quiser.
José então chama Rodrigo.
José: Rodrigo, eu quero apresentar para você a minha futura esposa. O nome dela é Regina.
Rodrigo: Olá, Regina. Seja bem vinda a nossa família!
Regina: Obrigada, Rodrigo. Você é muito gentil!
José e Rodrigo deixam Regina sozinha para ela observar mais a casa.
Regina vai até o quarto de Ana, pega a chave do quarto que está em cima da mesa, e abre a porta do quarto bem devagar. Ela então presta atenção no que Ana está falando para si mesma.
Ana: Eu odeio o meu pai, eu odeio essa casa, quando eu tiver aquele dinheiro do Paulo nas minhas mãos, eu fujo dessa casa, levo a minha mãe comigo, se torno mulçumana e depois mato o meu pai! É o que eu mais gostaria!
Regina entra no quarto.
Ana: O que você está fazendo aqui?
Regina: Eu escutei tudo o que você estava falando.
Ana: E daí? Agora você vai contar tudo para o meu pai?
Regina: Não! Eu quero fazer uma proposta para você.
Ana: Que proposta?
Regina: Ana, eu só vou casar com o seu pai por dinheiro, depois vou infernizar a vida dele, e depois disso, vou matá-lo!
Ana: Eu bem que desconfiava! Mas o que eu tenho a ver com isso?
Regina: Tudo! Você odeia ele, e tem vontade de matá-lo também. A minha proposta, é para nós sermos amigas, você me ajudar nos meus planos e eu te ajudar nos planos de ficar com o dinheiro do seu namorado. Aí, você me ajuda nos meus planos de tomar o dinheiro do seu pai e matá-lo, e depois disso, eu posso até dividir o dinheiro com você, mas você também vai ter que dividir o dinheiro do seu namorado comigo. E eu te acoberto nas suas visitas a sua mãe. E aí, você topa?

E, termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 14:15.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

As cruzadas


No capítulo anterior, Maria fala para Isabela irem embora para a casa do tio rápido, antes que Marcelo a veja. Mas seu tio chega e pergunta para ela:
Felipe: Maria, quem é aquele homem que está chamando por você na porta de sua casa?
Maria: Eu vou saber tio? Deve ser um bêbado, ou um louco.
Felipe: Ele não parece um bêbado e nem um louco, Maria!
Maria: Deixa isso pra lá, tio! Vamos embora daqui rápido! A guerra está acontecendo e pode chegar nessas ruas daqui!
Felipe: Maria, você não me engana!  Você deve estar aprontando junto com a minha filha!
Isabela: Eu não estou aprontando, pai. Eu sou uma pessoa muito decente! A Maria que é meio louca!
Maria: Credo, Isabela! Pensei que você fosse minha amiga!
Isabela: Desculpa, Maria. Mas a louca aqui é você!
Felipe: Vamos embora, então. Vocês não vão me contar nada mesmo! Mas se eu descobrir alguma coisa, que vocês andam aprontando, vocês vão ver!
Maria, Isabela e Felipe então, se caminham para a casa de Felipe.

Enquanto isso, Marcelo continuava a gritar pela Maria. Até que ele escuta uns barulhos. Esse barulho era os cristãos brigando com os mulçumanos, e eles estavam indo para a direção de Marcelo. Marcelo percebe que aqueles barulhos, eram cristãos e mulçumanos se guerriando. Marcelo começa a se desesperar, e decide sair de lá o mais rápido possível. Então, alguns cristãos que estavam guerriando se caminham na direção de Marcelo. E perguntam para ele:
Católicos: Você é cristão?
Marcelo: Eu? Sou sim.
Católicos: Então vem nos ajudar aqui com a guerra!
Marcelo: Meu filho já esta aí ajudando!
Católicos: Quem é o seu filho?
Marcelo: É o Luís!
Católicos: Ata! Pode ir então!
Marcelo: Obrigado!

Em São João D' Acre, José está em casa pensando no beijo que deu em Regina. Então, ele decide ir para a casa dela.
Em casa, Regina escuta alguém batendo na porta. Ela então vai abrir a porta.
José: Oi, Regina. Tudo bem?
Regina: Melhor agora! Com a sua presença! Entre para dentro.
José: Regina, eu quero te fazer uma pergunta.
Regina: Então faça!
José: Regina, você quer se casar comigo?

E, termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 14:15 horas.