quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em São João D' Acre, na mata da cidade, Odete e Pedro conversam.
Odete: Pedro, eu acho melhor o senhor voltar para casa, daqui a pouco os seus pais irão desconfiar das suas sumidas!
Pedro: Eu não irei, enquanto eu não aproveitar o máximo da senhora!
Odete então grita.
Odete: Vá, Pedro, por favor!
Pedro gritando mais alto, rebate.
Pedro: Não vou, Odete!
Depois disso, ele fala calmamente.
Pedro: Odete, eu quero ficar com à senhora por muitas horas, dias ou anos. Eu só não quero me desgrudar da senhora a força, eu quero pela a minha própria vontade. E aliás, como à senhora quer que eu desgrude da senhora, se eu sou louco pelos os seus beijos, e os quero toda hora?
Odete: Tudo bem, Pedro! O senhor pode ficar, mas até antes de anoitecer!
Pedro: Tá bom, mas agora, me dê um monte de beijos!
Eles se beijam na boca.

Na igreja, na sala de confissão, Regina e padre Ricardo conversam.
Regina: Padre, o senhor acredita que os meus comércios estão entrando numa profunda crise, e eu estou quase ficando endividada?
Padre Ricardo: Impossível, o José era riquíssimo!
Regina: Era só de aparências, mas na verdade, ele me confidenciou isso, ele estava passando por uma crise financeira. Por isso, eu vim lhe pedir, um pouco de dinheiro, para começar a pagar as dívidas que chegarão daqui há alguns dias.
Padre Ricardo: Tá bom, eu irei pegar dinheiro escondido no cofre da igreja, que só os padres sabem onde fica.
Regina: Deixe eu ir com o senhor.
Padre Ricardo: Senhora Regina, é melhor não!
Regina: O senhor não confia em mim?
Padre Ricardo: Tá bom, pode vir, mas à senhora não pode contar para ninguém, onde fica esse cofre!

Anoitece em São João D' Acre. Ana chega em casa, com um saco cheio na mão. Na sala, Rodrigo e Isabela ficam curiosos para saberem o que tem dentro do saco.
Ana: Boa noite, aos senhores!
Rodrigo: Ana, o que tem dentro desse saco?
Ana: Um monte de coisas que são vendidas nos comércios do falecido Paulo, quer dizer, nos meus comércios, pois como ele morreu, agora os comércios me pertencem.
Isabela: Mas por que à senhora os trouxe para cá?
Ana: Eu peguei um pouco das coisas que são vendidas lá, para mim. Pois agora que eu tenho comércios, eu não preciso ficar comprando, e sim, pegar as coisas que eu preciso dos meus comércios. Mas eu não vou ficar só para mim, eu vou doar algumas coisas para os pobres também.
Rodrigo: Irmã, à senhora está completamente doida!

Em casa, na sala, Olívia fala para si mesma.
Olívia: Eu vou pedir demissão para à Ana, eu não quero mais trabalhar nos comércios que agora são dela, principalmente por causa desse motivo, dela agora ser dona dos comércios que eram do Paulo.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, amanhece em Jerusalém. Na rua, Mateus vê uma mulher muito bonita, ele vai até ela para perguntar seu nome.
Mateus: Me desculpe, mas eu queria saber o nome da senhora?
Gabriela: Eu me chamo Gabriela, senhor.
Mateus: Nossa, eu fiquei encantado com a sua beleza!
Gabriela: Obrigada! O senhor também é muito bonito!
Mateus: Os seus olhos parecem fontes de mel!
Gabriela: Nossa, que homem galanteador!
Mateus: Eu sou mesmo, quando eu quero conquistar uma mulher bonita.
Gabriela: O que o senhor está tentando comigo?
Mateus: Eu quero me relacionar com à senhora.
Gabriela: Como prostituta, ou como mulher?
Mateus: Com o jeito que à senhora quiser relacionar comigo.

Em São João D' Acre, no comércio que antes era do Paulo, (com a sua morte, ele se torna pertencente à Ana), Rodrigo e Isabela conversam.
Isabela: Rodrigo, me dá um beijo, amor.
Rodrigo: Aqui, não, Isabela! No meu trabalho eu não posso!
Isabela: Agora quem será o dono dos comércios do Paulo?
Rodrigo: Certamente, será à Ana.

Na rua, Maria e Felipe continuam a procurar pela à Isabela.
Maria: Tio, eu não estou mais aguentando procurar à Isabela!
Felipe: Eu também não! Ela deve estar na casa do Rodrigo.
Maria: Verdade! Agora é só perguntar onde é a casa do Rodrigo.

Em Jerusalém, em sua casa, Marcelo almoça com Padeceu.
Marcelo: Padeceu, o senhor sabe alguma coisa da Maria?
Padeceu: Não!
Marcelo: Ela sumiu. Nós tivemos uma relação tão bonita, mas depois, ela sumiu, e não me visitou mais, por isso a relação foi se desgastando.
Padeceu: Agora o senhor sentiu saudades dela também? O senhor tem que se decidir com quem o senhor vai ficar, se é com à Gabriela ou com à Maria!

Em São João D' Acre, na mata da cidade, Odete e Pedro conversam.
Odete: Pedro, eu acho melhor o senhor voltar para casa, daqui a pouco os seus pais irão desconfiar das suas sumidas!
Pedro: Eu não irei, enquanto eu não aproveitar o máximo da senhora!
Odete então grita.
Odete: Vá, Pedro, por favor!
Pedro gritando mais alto, rebate.
Pedro: Não vou, Odete!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em casa, na sala, Ana está com alguns homens mendigos que ela chamou para irem em sua casa.
Ana: Boa noite, meus queridos! Eu os chamei aqui, porque até para se relacionar com uma mulher é caro para os senhores. Mas hoje, eu vou ficar com todos os senhores!
Rodrigo e Isabela saem de seus quartos respectivamente, e chegam na sala.
Rodrigo: O que é isso?
Ana: É o que o senhor está vendo!
Rodrigo: Ana, o seu marido morreu hoje, à senhora devia estar de luto!
Ana: A vida é muito curta para eu ficar de luto, Rodrigo, eu quero é aproveitá-la!
Rodrigo: Ana, por favor, pare com essa palhaçada! À senhora está assustando à Isabela!
Ana: Estou nada, eu aposto que ela já está acostumada a ver isso na cidade dela! Todos no fundo, escondem a sexualidade e o prazer dentro de si!
Rodrigo: Ana, pare de falar essas coisas, isso não é coisa que uma dama da sociedade possa dizer!
Ana: Eu não sou uma dama da sociedade, e nem quero ser, eu quero ser à rainha dos mendigos, começando por estes daqui!
Rodrigo: Ana, pare!
Ana: O senhor é muito chato, Rodrigo, suba para o seu quarto e vá se relacionar com à Isabela!
Rodrigo: Vamos então, Isabela, deixe essa louca por aí!

Amanhece em São João D' Acre. Suei e Pedro estão na cozinha tomando o café-da-manhã.. Sueli está esperando ansiosamente Regino sair do quarto e vir para cozinha. Regino então, chega na cozinha.
Regino: Bom dia!
Pedro: Bom dia, pai!
Sueli: Bom dia, amor! Eu estou com saudades de ganhar um beijo seu!
Regino: Eu só irei conceder esse presente para à senhora, depois que à senhora mudar o seu comportamento de minha esposa!

Em Jerusalém, na rua, Lúcio e Mateus conversam.
Mateus: Lúcio, o senhor sabia que o Paulo morreu ontem?
Lúcio: Aquele homem poderoso de São João D' Acre?
Mateus: Esse mesmo!
Lúcio: Aposto que foi algum muçulmano que o matou.
Mateus; Estão dizendo que sim.
Lúcio: Esses muçulmanos ainda irão pagar!

Em São João D' Acre, Ana vai até à casa de Olívia. Na sala, elas conversam.
Ana: Olívia, pode falar, com toda a sua sinceridade, eu não ficarei magoada. À senhora me traiu com o meu marido, não é?
Olívia: Por que à senhora está me perguntando isso?
Ana: Porque agora que ele está morto, é hora da verdade aparecer!
Olívia: Eu me relacionei com o seu marido sim!
Ana dá um tapa no rosto de Olívia.
Ana: Eu só queria saber, para poder fazer isso na senhora!

Na mata da cidade, Odete está com fome, até que chega Pedro no local trazendo comida para ela.
Odete: Pedro, como o senhor me achou aqui?
Pedro: À senhora se esqueceu que eu já fiquei aqui com à senhora. Por isso, eu pensei que à senhora só poderia estar aqui.
Os dois se beijam na boca.

Na igreja, depois do término da missa do padre Roberto, uma mendiga vai até ele, para conversar com o mesmo.
Mendiga: Padre Roberto, eu queria um santo para eu colocar em casa, para proteger a minha família. O senhor tem como me dar um?
Padre Roberto: À senhora vai pagar pelo o santo?
Mendiga: Eu não tenho dinheiro nem para alimentar minha filha.
Padre Roberto: Se não for pagar pelo o santo, pode ir embora!
A mulher sai da igreja chorando.

Na igreja, na sala de confissão, Regina conversa com padre Ricardo.
Padre Ricardo: À senhora veio se confessar?
Regina: Vim!
Padre Ricardo: Pode começar!
Regina: Padre, eu me apaixonei por um padre que eu acho que me enfeitiçou, e por isso, eu não consigo parar de pensar e desgrudar dele.

Anoitece em São João D' Acre. Padre Reginaldo vai até à casa de Neusa. Na sala, eles conversam.
Padre Reginaldo: Senhora Neusa, eu vim aqui, para lhe pedir desculpas, já pela a segunda tentativa, pois na primeira à senhora não me desculpou. Eu quero lhe pedir desculpas por tudo que eu te magoei, e vim propor a minha amizade para à senhora.
Neusa: O senhor me dá alguns dias para eu pensar?
Padre Reginaldo: Claro que sim!

Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com padre Ricardo.
Bispo Sebastião: Padre, eu já não estou aguentando mais as tarefas de bispo, eu estou quase entregando o meu cargo.
Padre Ricardo: Não, bispo, o senhor não pode fazer isso!
Bispo Sebastião: Eu sei, por isso eu tenho que pensar bastante!

Em Jerusalém, em sua casa, na sala, Marcelo conversa com Padeceu.
Padeceu: Marcelo, eu estou achando que a nossa vida está parada há muito tempo! Por isso, eu estava pensando, em talvez nós fazermos uma viagem.
Marcelo: Para o senhor a vida pode estar parada, mas para mim, não está!
Padeceu: Eu sei porque não está, por causa da Gabriela! Depois que ela apareceu na sua vida, sua vida deu uma guinada! Não é mesmo?
Marcelo: Como sempre, o senhor acertou de novo!

Amanhece em Jerusalém. Na rua, Mateus vê uma mulher muito bonita, ele vai até ela para perguntar seu nome.
Mateus: Me desculpe, mas eu queria saber o nome da senhora?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, anoitece em São João D' Acre. Em casa, na sala, Regino, Sueli e Pedro conversam.
Regino: O senhores sabem da novidade?
Pedro: Não!
Sueli: Não, qual?
Regino: O padre Roberto falou que o Paulo foi encontrado morto na mata da cidade.
Sueli: Morto, e no mesmo local que foi encontrado o corpo do José?
Regino: Sim!
Sueli: E eles estão desconfiando que foi algum muçulmano que o matou?
Regino: Sim, pois antes do acontecido, à Ana falou para ele que um muçulmano tinha marcado um encontro com ele na mata da cidade, ela até alertou ele, de ir armado para prevenir de algum acontecimento trágico. Mesmo ele armado, pois ele levou uma espada dele no bolso, o muçulmano o conseguiu matá-lo.
Sueli: E à Ana e os familiares já sabem?
Regino: Sim, o padre Roberto já avisou-lhes.

Em casa, na sala, Regina conversa com o padre Ricardo.
Regina: O senhor sabe que até que eu fiquei aliviada com a morte do Paulo.
Padre Ricardo: Credo, Regina! À senhora não tem compaixão?
Regina: Tenho, mas ele era muito chato e ganancioso, queria o poder todo para ele! Mas agora, vamos aproveitar que o meu filho está dormindo no meu quarto, e vamos aproveitar um pouco.
Os dois se beijam na boca.

Em casa, na sala, Ana está com alguns homens mendigos que ela chamou para irem em sua casa.
Ana: Boa noite, meus queridos! Eu os chamei aqui, porque até para se relacionar com uma mulher é caro para os senhores. Mas hoje, eu vou ficar com todos os senhores!
Rodrigo e Isabela saem de seus quartos respectivamente, e chegam na sala.
Rodrigo: O que é isso?
Ana: É o que o senhor está vendo!
Rodrigo: Ana, o seu marido morreu hoje, à senhora devia estar de luto!
Ana: A vida é muito curta para eu ficar de luto, Rodrigo, eu quero é aproveitá-la!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, no comércio de Paulo, Sueli e Rodrigo conversam.
Rodrigo: Senhora Sueli, à senhora veio comprar o quê?
Sueli: Na verdade, eu vim te dar um presente.
Rodrigo: Um presente? Mas eu não estou fazendo aniversário!
Sueli: Mas eu vim te presenteá-lo, pois para mim, o senhor é um grande amigo! Aqui o presente!
Sueli entrega o presente para o Rodrigo.
Sueli: Espero que o senhor goste, é uma joia, não é muito cara, porque eu não tenho muito dinheiro.
Rodrigo: Muito obrigado, senhora Sueli!
Sueli: Senhor Rodrigo, se eu fosse solteira, o senhor se relacionaria comigo?
Rodrigo: Isso é pergunta de se fazer, senhora Sueli?
Sueli: Eu só queria saber sua opinião, senhor Rodrigo!
Rodrigo: Mas, por que à senhora precisa tanto da minha opinião?
Sueli: Porque há uns dias atrás, eu tenho reparado no senhor, e acho que eu nutri um sentimento pelo o senhor.
Rodrigo: Que tipo de sentimento?
Sueli: Sei lá, eu acho que é de amizade e de ternura, mas vamos deixar esse assunto para lá!

Em sua casa, na sala, Ana conversa com à Isabela.
Ana: E aí, Isabela, está gostando de ficar aqui?
Isabela: Estou, nunca pensei que seria tão bem tratada aqui!
Ana: À senhora e o meu irmão se conheceram em Jerusalém?
Isabela: Sim! Senhora Ana, eu não estou correndo perigo de ficar aqui?
Ana: Não, eu não irei deixar os padres e ninguém mais descobrir que à senhora está aqui!
Isabela: Obrigada, senhora Ana!
Ana: À senhora veio para cá, atrás do meu irmão. Mas, por quê?
Isabela: Ele estava em Jerusalém e depois veio para cá. Eu pensei que ele voltaria para Jerusalém depois de algum tempo, por causa de mim, mas isso não aconteceu, e por isso, eu decidi vir atrás dele, e fui recepcionada aqui muito bem, por todos.

À cavalo, Maria e Felipe juntamente com os outros muçulmanos, chegam em São João D' Acre.
Maria: Tio, nós chegamos na cidade, não é perigoso nós sermos pegos pelos os padres não?
Felipe: Se alguma pessoa daqui ou algum padre vier perguntar para nós, quem somos, nós vamos falar que somos católicos. Que nós moramos na roça e viemos à cidade fazer compras.
Maria: O que eu quero mesmo aqui, é arranjar algum homem para me relacionar!
Felipe: O quê?
Maria: Nada, tio! Eu não disse nada!

Em Jerusalém, no seu comércio, Marcelo está distraído em seus pensamentos. Padeceu chega no local, e percebe a distração de seu amigo.
Padeceu: Aposto que está pensando na Gabriela?
Marcelo: E se eu não tiver?
Padeceu: Não está pensando nela mesmo?
Marcelo: Estou sim, o senhor sempre acerta os meus pensamentos!
Padeceu: Deixa de bobeira, Marcelo, ela voltará, o senhor vai ver só!

Gabriela aparece no comércio de Marcelo, e ele fica radiante.
Gabriela: Boa tarde, senhor Marcelo!
Marcelo: Boa tarde! Por onde à senhora andou?
Gabriela: Eu não vim aqui falar sobre onde eu andei, e sim, para agradecer pessoalmente as flores que o senhor me deu.
Marcelo: Mas à senhora mandou um amigo seu agradecer pela à senhora.
Gabriela: Só que eu vim pessoalmente te agradecer de um jeito diferente.
Gabriela dá um beijo na boca de Marcelo.

Anoitece em São João D' Acre. Em casa, na sala, Regino, Sueli e Pedro conversam.
Regino: Os senhores sabem da novidade?
Pedro: Não!
Sueli: Não, qual?
Regino: O padre Roberto falou que o Paulo foi encontrado morto na mata da cidade.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na mata da cidade, Paulo está esperando pelo o muçulmano que à Ana falou, que tinha marcado um encontro com ele naquele local. Alguns minutos depois, Paulo fica surpreso ao se deparar com Ana, Regina e Bartolomeu chegando ao local que ele está.
Paulo: O que os senhores estão fazendo aqui?
Ana: Bom dia, meu marido desgraçado!
Paulo: Do que à senhora me chamou?
Ana: De desgraçado!
Paulo: O que aconteceu com à senhora?
Ana: Eu vou ser direta! Eu só me casei com o senhor pelo o seu dinheiro, não por amor, essa coisa que para mim, não existe entre um homem e uma mulher. Pois com o seu dinheiro, eu vou ficar muito poderosa, podendo assim, me vingar desse bando de padres que mandam nessa cidade. E aliás, quem matou a sua tia enjoada, foi à Regina, eu odiava sua tia! Ela era muito chata!
Paulo: À Regina te ajudou a matar minha tia?
Ana: Ajudou, nós sempre fomos cúmplices! Eu e ela planejamos juntas esse plano, dela se casar com o meu pai, e depois ficar com o dinheiro dele, e eu me casar com o senhor, e depois ficar com o seu dinheiro.
Ana e Regina dão risadas.
Paulo tenta fugir, mas Bartolomeu o segura, e depois o amarra com uma corda num tronco de uma árvore.
Paulo: Às senhoras são umas desgraçadas! Eu vou denunciá-las para os padres!
Elas dão risadas novamente.
Ana: Como o senhor vai nos denunciar? Se o senhor vai morrer daqui a pouco?
Paulo: Por favor, Ana, tenha piedade de mim, não me mate! Eu deixo à senhora ficar com o meu dinheiro, se à senhora me deixar vivo, e depois eu sumo dessa cidade com a nossa filha.
Ana: De jeito nenhum! O senhor não vai levar à Manu de mim, seu vagabundo! A Manu é minha! E não de um burro que nem o senhor! Ela vai ser igualzinha a mim quando crescer! Ela também vai ser má!
Regina: Não, à sua filha não! Eu não deixo a senhora transformar a sua filha numa pessoa má, Ana! Nós podemos fazer maldades, mas os nossos filhos não!
Ana: À senhora não manda na minha filha, quem manda na minha filha sou eu!
Regina: À senhora só irá transformar sua filha numa pessoa má, se passar por cima de mim!
Ana: Chega Regina, depois nós conversamos sobre isso! Vamos matar essa lesma de uma vez!
Regina: Quem irá matá-lo será à senhora!
Paulo: À senhora vai ter coragem de matar o pai da sua filha? O que ela vai pensar da própria mãe, quando descobrir?
Ana: É verdade, Regina! Eu não vou ter coragem de olhar para a minha filha, sabendo que fui eu que matei o próprio pai dela!
Regina: À senhora é uma covarde mesmo! Pense no dinheiro, Ana! Pense no poder que à senhora vai ter!
Ana: Tá bom, eu o mato! Bartolomeu, pegue essa pedra grande que está perto do senhor, pois eu não aguento pegá-la, ela é grande e muito pesada. Depois me entregue.
Então, Bartolomeu pega a pedra que está perto dele. A pedra é grande e pesa muito, por isso ele fez muita força para pegá-la. Depois de pegá-la, ele a entrega para Ana, que não aguentando o peso da pedra, joga a pedra imediatamente em cima da cabeça de Paulo, que chega até a afundar e a sangrar muito, o local que a pedra atingiu. Antes de morrer, Paulo ainda consegue falar algumas palavras.
Paulo: Ana, à senhora é uma diaba! Eu não acredito que à senhora é mãe da minha filha!
Depois disso, Paulo falece.

No comércio de Paulo, Sueli e Rodrigo conversam.
Rodrigo: Senhora Sueli, à senhora veio comprar o quê?
Sueli: Na verdade, eu vim te dar um presente.
Rodrigo: Um presente? Mas eu não estou fazendo aniversário!
Sueli: Mas eu vim te presentá-lo, pois para mim, o senhor é um grande amigo! Aqui o presente!
Sueli entrega o presente para o Rodrigo.
Sueli: Espero que o senhor goste, é uma joia, não é muita cara, porque eu não tenho muito dinheiro.
Rodrigo: Muito obrigado, senhora Sueli!
Sueli: Senhor Rodrigo, se eu fosse solteira, o senhor se relacionaria comigo?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em São João D' Acre, em casa, na sala, Ana conversa com Regina.
Ana: À senhora chegou hoje de Damasco?
Regina: Sim!
Ana: Eu pensei que à senhora iria ficar mais!
Regina: Ana, se prepare, pois chegou a hora de matar o seu queridinho marido, o Paulo!
Ana: Mas já?
Regina: Nós já perdemos tempo demais!
Ana: Então, tá bom! Mas, será que eu vou ter coragem de matar ele?
Regina: Claro que vai, é só pensar nas recompensas que à senhora irá ganhar com a morte dele.
Ana: É verdade! Com a morte dele, eu vou mandar nos comércios dele, e assim, vou poder me vingar dos poderosos dessa cidade!
Regina: À senhora irá matá-lo numa mata, e nós vamos ter ajuda do meu empregado que eu recompenso ele com as minhas joias, o Bartolomeu. À senhora vai no comércio de seu marido, amanhã de manhã, falar para ele, que um muçulmano foi na sua casa, depois que ele tinha ido para o comércio dele, marcando um encontro com ele na mata da cidade, para eles conversarem. À senhora tem que fingir desespero, para ele não suspeitar de nada, falando para ele não ir, pois à senhora acha que o muçulmano marcou esse encontro para matá-lo. À senhora fala também, que se ele for, vá armado. Mas como os homens daqui, gostam de mostrar valentia e coragem, mesmo ele sabendo do perigo que estará correndo se encontrando supostamente com o muçulmano, ele irá nesse encontro, para mostrar que não é covarde. Com isso, o nosso plano dará certo, pois ele irá para à mata, pensando que encontrará e correrá perigo com um muçulmano, mas na verdade, ele encontrará e correrá perigo é com nós e com o Bartolomeu!
Ana: Nessa ocasião, eu irei deixar a minha filha, Manuela, com a empregada!

Anoitece em São João D' Acre. Paulo vai até à casa de Olívia. Na sala, eles conversam.
Paulo: Olívia, eu não estou mais aguentando ficar longe da senhora, se não fosse pela à minha filha, eu já tinha largado à Ana, a muito tempo!
Olívia: Eu falei que não queria mais me relacionar com o senhor!
Paulo: Mas eu não aguento ficar longe da senhora!
Paulo beija na boca de Olívia.

Amanhece em São João D' Acre. Na mata da cidade, Paulo está esperando pelo o muçulmano que à Ana falou, que tinha marcado um encontro com ele naquele local. Alguns minutos depois, Paulo fica surpreso ao se deparar com Ana, Regina e Bartolomeu chegando ao local que ele está.
Paulo: O que os senhores estão fazendo aqui?
Ana: Bom dia, meu marido desgraçado!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em casa, no quarto de seu tio, Maria o vê arrumando as malas.
Maria: Tio Felipe, o senhor está pensando em ir procurar à Isabela?
Felipe: Sim! Por causa dessa demora da Isabela em voltar para à casa, eu concluí que ela foi para São João D' Acre, atrás do católico que ela gosta. E é para lá que eu estou indo, atrás dela!
Maria: O senhor está doido? O senhor vai me deixar sozinha aqui, eu sou mulher tio, eu não posso ficar numa cidade sozinha, em que muçulmanos e católicos estão guerreando!
Felipe: Fique na casa de uma amiga!
Maria: Eu tenho poucas amigas aqui, a minha melhor amiga é a minha prima, à Isabela. E essas meninas daqui são muito frescas, eu não aguento pessoas assim!
Felipe: Mas mulher é fresca mesmo de natureza!
Maria: Não é, eu não sou assim! Eu acho melhor eu ir com o senhor!
Felipe: É mais seguro à senhora ficar aqui!
Maria: Mas eu vou com o senhor, e já está decidido!

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Ana, Paulo e Rodrigo almoçam. A empregada chega na cozinha e fala:
Empregada: Tem uma mulher lá fora que está querendo conversar com o senhor Rodrigo.
Rodrigo sai da cozinha e vai até a porta da casa, para atender a respectiva pessoa. Quando ele chega na porta, ele se depara com à Isabela segurando uma mala na mão direita.
Rodrigo: Isabela? O que à senhora está fazendo aqui?
Isabela: Eu vim atrás do senhor! O senhor falou que voltaria para Jerusalém, mas não voltou.
Rodrigo: Entre, vamos conversar na sala.
Na sala, eles continuam a conversar.
Rodrigo: Eu vou pedir à Ana, que é minha irmã, e ao marido dela, para eles deixarem à senhora ficar aqui por algum tempo.
Os dois se beijam na boca.

Em Jerusalém, em seu comércio, na sua sala, Marcelo conversa com Padeceu.
Marcelo: Padeceu, eu estou cansado de tentar me reabilitar do assassinato do meu filho! Por isso, eu decidi em participar na guerra das As cruzadas! Para eu poder me vingar dos muçulmanos, pois foram eles os responsáveis pela a morte do meu filho!
Padeceu: Eu aposto, que na verdade, isso tudo é para o senhor se esquecer da Gabriela!

Em São João D' Acre, em casa, na sala, Ana conversa com Regina.
Ana: À senhora chegou hoje de Damasco?
Regina: Sim!
Ana: Eu pensei que à senhora iria ficar mais!
Regina: Ana, se prepare, pois chegou a hora de matar o seu queridinho marido, o Paulo!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, um mendigo vai até o comércio de Marcelo. Na sala de Marcelo, eles conversam.
Mendigo: Senhor Marcelo, eu vim até aqui, porque à Gabriela mandou eu agradecer para ela, as flores que o senhor mandou entregá-la.
Marcelo: Mas, por que ela não veio agradecer pessoalmente?
Mendigo: Porque ela viajou.
Marcelo: Viajou? Mas, para onde?
Mendigo: Isso ela não falou. Ela só falou que iria viajar para se prostituir.
Marcelo: Não pode ser, que ela viajou só para se prostituir! Que vergonha, meu Deus e minha Nossa Senhora!
Mendigo: O senhor é católico?
Marcelo: Não!
Mendigo: Então, por que o senhor falou ''Nossa Senhora''?
Marcelo: É de tanto ouvir desses católicos que lutam aqui!

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Sueli e Pedro conversam.
Sueli: Pedro, hoje quando eu fui à feira, eu fiquei sabendo que os padres voltaram a investigar o paradeiro da Odete, pois eles descartaram a possibilidade dela estar morta, como o senhor falou. E as mortes decorrentes da praga, causada pela à Odete, não diminuíram. O senhor sabe onde está à Odete, não é?
Pedro: Não, eu não sei!
Sueli: Se o senhor não me contar, eu vou contar para os padres que o senhor sabe sim sobre o paradeiro dela!
Pedro: Mãe, se à senhora contar isso para os padres, eu conto para o meu pai, o seu interesse repentino pelo o Rodrigo!
Sueli: Tudo bem, a chantagem venceu!

Algumas horas depois, Regino chega em casa, para almoçar. Na cozinha, Pedro, Regino e Sueli almoçam.
Regino: Eu acabei de saber do padre Roberto, que o Lúcio melhorou do estado ruim que ele estava, causado pela a pedra que o muçulmano acertou na cabeça dele.
Pedro e Sueli: Viva!

Em Jerusalém, na rua, Lúcio está humilhando verbalmente um muçulmano. Mateus vê tudo, achando aquilo um absurdo.
Lúcio: Os muçulmanos não servem para nada, só servem para competir com nós católicos, Mateus, mas na verdade, eles não chegam aos nossos pés! Para o senhor ver, seu muçulmano desgraçado, um muçulmano do seu bando, acertou uma pedra na minha cabeça, achando que eu iria morrer por causa daquilo. Mas eu não sou fraco, igual a esses vermes que são a turma do senhor!
Muçulmano: O senhor não fala desse jeito dos muçulmanos, pois nós só estamos lutando pela à nossa cidade, que por direito é nossa!
Lúcio: O único lugar do senhor, é no inferno, junto com o seu bando de pagãos!
Lúcio começa a dar socos e chutes no muçulmano, até que Mateus o repreende.
Mateus: Lúcio, o senhor não melhorou completamente, o senhor ainda não pode fazer muito esforço! E aliás, o senhor já disse o que tinha para dizer para esse muçulmano!
Lúcio: Espere um pouco, deixe eu dar o tratamento que ele merece!
Lúcio pega a sua espada, e enfia na barriga do muçulmano, que morre imediatamente.

Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Olívia está trabalhando. Ela vai até à sala de seu patrão, para conversar com ele.
Olívia: Paulo, eu pensei muito bem, aliás, hoje eu pensei nisso bastante! Eu acho melhor nós terminarmos a nossa relação!
Paulo: Por que?
Olívia: Eu não quero ter uma relação às escondidas com o senhor, eu quero uma vida amorosa diferente, não uma vida amorosa secretamente! O senhor deve ficar e cuidar da sua filha e da sua esposa, e não ficar comigo!
Ela sai da sala de Paulo, e volta a trabalhar.

Anoitece em São João D' Acre. Na casa que Odete está residindo, Odete escuta passos e conversas em direção a sua casa. Alguém começa a gritar:
Padre Roberto: Tem alguém em casa? Eu vim atender para o perdão dos pecados, se o senhor ou a senhora quiser se confessar.
Depois de alguns minutos, padre Roberto decide mandar os seus guardas arrombarem a porta da casa.
Depois de arrombarem a porta, padre Roberto entra na casa, e na sala, ele vê uma janela aberta. Ao olhar para a janela, ele vê uma mulher correndo pelo o mato.
Padre Roberto: Guardas, atrás daquela mulher que está fugindo, talvez ela pode ser à Odete!

Em Damasco, na casa que eles estão de passagem, padre Ricardo e Regina conversam.
Padre Ricardo: Regina, eu acho que está na hora de nós voltarmos para São João D' Acre! Nós já nos relacionamos bastante, deu para aproveitar!
Regina: Mas, já?
Padre Ricardo: Eu sou um padre, eu tenho deveres a fazer na minha cidade!
Regina: E os seus compromissos que o senhor não cumpriu aqui? O senhor irá dizer o quê para os padres?
Padre Ricardo: Eu invento qualquer coisa para eles!

Padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, para pedir desculpas a ela, pelas as humilhações que ele disse para ela, na última vez que eles se viram.
Padre Reginaldo: Eu vim até aqui, para lhe pedir desculpas pelo o que eu disse para a senhora, na última vez que eu te encontrei. E peço a sua confiança para a senhora poder voltar a confessar os seus pecados para mim.
Neusa: Pedir desculpas? Depois do senhor ter me humilhado por eu ser pobre, eu não consigo perdoá-lo! Aliás, há muito tempo o senhor perdeu a sua credibilidade como padre para mim!

Amanhece em São João D' Acre. Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com padre Roberto.
Padre Roberto: Senhor bispo, ontem eu fui na antiga casa da Regina, pensando que haveria alguém morando lá, para atender essa pessoa para o perdão dos pecados. Eu cheguei lá, e gritei por alguém, mas ninguém respondeu, eu então, mandei os guardas arrombarem a porta. Quando eu entrei na sala, eu vi uma janela aberta, e pela a janela, eu vi uma mulher correndo, mas eu não consegui ver quem era. Eu desconfiei que poderia ser à Odete.
Bispo Sebastião: Os guardas conseguiram pegar a mulher?
Padre Roberto: Não, pois estava muito escuro no mato, e ela corria bastante e depois ela tinha sumido pelo o mato.

Em Jerusalém, em seu comércio, Padeceu conversa com Marcelo.
Padeceu: Por que o senhor está triste desse jeito?
Marcelo: À Gabriela viajou, não sei para onde, para se prostituir.
Padeceu: Coitado, o senhor perdeu as esperanças com ela!
Marcelo: Não, ela ainda pode voltar. Nessa vida, a qualquer momento nós devemos estar preparados para as surpresas que ela nos reservou!

Em casa, no quarto de seu tio, Maria o vê arrumando as malas.
Maria: Tio Felipe, o senhor está pensando em ir procurar à Isabela?
Felipe: Sim! Por causa dessa demora da Isabela em voltar para à casa, eu concluí que ela foi para São João D' Acre, atrás do católico que ela gosta. E é para lá que eu estou indo, atrás dela!

Mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na sala de sua casa, Maria e Felipe conversam.
Felipe: Maria, à senhora é virgem?
Maria: Quê isso, tio? Isso é pergunta de se fazer?
Felipe: É só responder, Maria!
Maria: Mas o senhor está querendo saber se eu sou virgem de boca, ou de corpo?
Felipe: Por que? À senhora já fez os dois?
Maria: Tio, ninguém é de ferro, eu já beijei!
Felipe: O quê? Olha que eu te bato em menina!
Maria: Mas até a sua filha já beijou!
Felipe: Falando nisso, onde está ela? Eu cheguei ontem a noite em casa, e não vi ela, mas eu estava tão cansado, que eu não fui procurá-la. E não vi ela hoje o dia inteiro também. Onde ela está, Maria?
Maria: Eu não sei, tio! Eu estou desesperada, igual ao senhor, com esse sumiço da senhora Isabela!
Felipe: Eu estou pensando aqui. Eu já sei para onde à Isabela foi, Maria!
Maria: Para onde?
Felipe: Para São João D' Acre, atrás do católico que eu tinha proibido dela se relacionar com ele.
Maria: Não, tio, deve que ela foi para casa de uma amiga, ou de um parente.
Felipe: Pode até ser, mas eu acho que ela foi para São João D' Acre. Eu vou esperar mais um tempo, se ela não voltar, eu vou para São João D' Acre atrás da Isabela!
Maria: Mas o senhor vai sozinho?
Felipe: Não, se eu for, eu vou com um grupo de muçulmanos. Diariamente, vai um grupo de muçulmanos daqui para lá.

Em Damasco, um guarda da igreja católica de São João D' Acre, acha a casa que estão Regina e padre Ricardo. Regina e padre Ricardo recepcionam o guarda na sala da casa.
Guarda: O que à senhora Regina está fazendo aqui com o senhor? O senhor falou que viria para tratar sobre assuntos religiosos.
Padre Ricardo: À senhora Regina tem compromissos comercias nessa cidade, e eu me ofereci de levá-la comigo, já que eu também tenho compromissos aqui. E para ela não ficar desacompanhada aqui, eu e ela decidimos ficar no mesmo local.
Guarda: O padre Roberto me mandou procurar o senhor, para saber se a viagem está transcorrendo bem, e se os assuntos religiosos que o senhor têm para tratar, se o senhor está tratando com eficiência?
Padre Ricardo: Fale para ele, para não se preocupar, pois está indo tudo bem, em todos os aspectos!
Guarda: Senhora Regina, se à senhora tiver resolvido os seus compromissos, à senhora pode ir embora comigo na garupa do meu cavalo.
Regina: Muito obrigada, mas eu ainda não resolvi completamente os meus compromissos comerciais!
Guarda: Então, tudo bem, eu irei informar para o padre Roberto que está tudo transcorrendo bem! Boa noite!
Regina e padre Ricardo: Boa noite!

Amanhece em São João D' Acre. Em casa, no quarto, Ana e Paulo conversam.
Ana: Paulo, à Olívia está trabalhando com o senhor?
Paulo: Sim, Ana! Eu contratei ela!
Ana: Nossa, eu não sabia que mulher podia trabalhar em negócios.
Paulo: Credo, onde está à Ana revolucionária? Isso é ciúmes seu!
Ana: É, e o que é que tem? Eu queria que o senhor despedisse ela!
Paulo: Mas eu não irei fazer isso, só por causa dos seus ciúmes! Agora, deixa eu ir trabalhar!
Paulo beija na boca de Ana.
Paulo: Até mais tarde!
Ana: Até!

Em Jerusalém, um mendigo vai até o comércio de Marcelo. Na sala de Marcelo, eles conversam.
Mendigo: Senhor Marcelo, eu vim até aqui, porque à Gabriela mandou eu agradecer para ela, as flores que o senhor mandou entregá-la.
Marcelo: Mas, por que ela não veio agradecer pessoalmente?
Mendigo: Porque ela viajou.
Marcelo: Viajou?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

As cruzadas


Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Rodrigo vai até à sala de seu chefe.
Rodrigo: Senhor Paulo, eu preciso me desabafar com o senhor, pois eu não estou aguentando mais não contar isso para alguém!
Paulo: Conte!
Rodrigo: Eu estou apaixonado por uma muçulmana!
Paulo: Uma muçulmana? Aposto que é de Jerusalém.
Rodrigo: É, me apaixonei quando eu fui guerrear lá.
Paulo: Mas Rodrigo, essa paixão sua é proibida, católico só pode se relacionar com católica!
Rodrigo: O senhor concorda com essa regra?
Paulo: Não, mas é uma regra imposta pela à sociedade religiosa e hipócrita!
Rodrigo: Eu estou preocupado com ela, eu falei que eu voltaria para lá, para nós continuarmos a se ver, mas aí veio a morte do meu pai, e eu decidi construir minha vida aqui, trabalhando no seu comércio, pois trabalhar lá eu seria perseguido pelos os muçulmanos por ser católico.

Em Jerusalém, em seu quarto, Maria está pensativa.
Maria: Eu queria saber o que eu sinto! Se o que eu sinto pelo o Marcelo, é amor, paixão ou outra coisa. Mas eu não sei decifrá-los! Será como está o Marcelo? Tem tanto tempo que eu não o vejo, não beijo aquela boca gostosa, não reparo aquele corpo divino. Maria, à senhora não deveria falar essa palavra, divino, pois à senhora é ateu, à senhora não acredita nessa coisas!

Anoitece em Jerusalém. Ao voltar para a sua casa, depois de ter saído do seu trabalho, Marcelo vê Gabriela na rua.
Marcelo: Boa noite, Gabriela!
Gabriela: Boa noite, senhor Marcelo!
Marcelo: Agora que eu te vi, eu pensei numa coisa!
Gabriela: Em quê?
Marcelo: Deve ser bom em partes, a sua vida! Ser livre de regras, pois ninguém se importa com os mendigos, não ter compromissos, como trabalho. A parte ruim, é mendigar pelas as ruas, passar fome e frio ao dormir na rua.
Gabriela: Essa parte é ruim mesmo, mas a outra que o senhor falou é ótima, por isso eu gosto um pouco dessa vida, pois eu não tenho essas privações causadas por essas regras da sociedade.

Na sala de sua casa, Maria e Felipe conversam.
Felipe: Maria, à senhora é virgem?
Maria: Quê isso, tio? Isso é pergunta de se fazer?
Felipe: É só responder, Maria!
Maria: Mas o senhor está querendo saber se eu sou virgem de boca, ou de corpo?
Felipe: Por que? À senhora já fez os dois?
Maria: Tio, ninguém é de ferro, eu já beijei!
Felipe: O quê? Olha que eu te bato em menina!
Maria: Mas até a sua filha já beijou!
Felipe: Falando nisso, onde está ela? Eu cheguei ontem a noite em casa, e não vi ela, mas eu estava tão cansado, que eu não fui procurá-la. E não vi ela hoje o dia inteiro também. Onde ela está, Maria?
Maria: Eu não sei, tio! Eu estou desesperada, igual ao senhor, com esse sumiço da senhora Isabela!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, na casa de Maria, Isabela está na sala com as suas malas prontas, se despedindo da sua prima.
Isabela: Maria, eu não quero ver à senhora chorando!
Maria: À senhora tem certeza que vai? À senhora vai de quê mesmo?
Isabela: Eu vou à cavalo com outros muçulmanos que estão indo para lá.
Maria começa a chorar.
Maria: Então vai logo, antes que o seu pai volte da casa de um amigo muçulmano dele.
Isabela: Tudo bem!
As duas se abraçam.
Isabela: Até mais ver, minha prima louca!
Maria: Até mais ver, e não esqueça de conseguir pegar o bonitão do Rodrigo!
Isabela: Pode deixar!
Isabela sai de casa, e Maria fica chorando.

Em São João D' Acre, em casa, Sueli e Pedro almoçam.
Pedro: Mãe, eu vou aproveitar que o pai ainda não chegou do trabalho para almoçar, e vou contar o que eu vi à senhora fazendo.
Sueli: Eu? Eu não fiz nada!
Pedro: Fez sim! Eu vi à senhora hoje na rua de manhã, indo para à feira, olhando para o comércio do Paulo para observar o Rodrigo lá dentro.
Sueli: Eu estava passando e só olhei discretamente!
Pedro: À senhora não me engana! Eu sei o seu discretamente!
Sueli: Tá bom! Onde o senhor está querendo chegar com essa conversa?
Pedro: Eu sei que à senhora está cansada do meu pai, não gosta da vida social que ele te proporciona, e à senhora está idealizando no Rodrigo essa subida de vida.
Sueli: O senhor está louco, depois que conviveu com aquela bruxa, à Odete! Eu vou para o meu quarto, eu perdi a fome!

Ana chega no comércio de Regino, juntamente com várias pessoas pobres, com um saco na mão.
Regino: Senhora Ana, mas que tumulto é esse na minha loja?
Ana: É a revolução da pobreza! Eu estou com este saco cheio de bíblias dentro! E vim ordenar ao senhor, vender essas bíblias no seu comércio, mas a um valor que os pobres possam pagar.
Regino: Mas o que os padres vão pensar?
Ana: O meu marido é muito poderoso juntamente com os padres, nessa cidade, não se esqueça disso! Os padres não irão brigar por causa de uma ação proposta pelo o meu marido e por mim!
Regino: Se é assim, eu vendo essas bíblias que à senhora trouxe, mais baratas!

Em Jerusalém, no acampamento dos católicos, Lúcio chega com outros homens que são muçulmanos. Mateus o vê chegando juntamente com essas pessoas, e vai até ele perguntar quem são.
Mateus: Senhor Lúcio, quem são essas pessoas que o senhor trouxe? Elas não são do acampamento! Eles são novos católicos que chegaram para participar da guerra?
Lúcio: Não, eles são muçulmanos, mas são meus amigos, eles não vão fazer nada com a gente, nem vão contar para os outros muçulmanos o nosso esconderijo!
Mateus: Eu não tenho nada contra! Mas o senhor é louco! O senhor sabe muito bem, que se os guardas católicos descobrirem isso, eles vão ficar furiosos!

Anoitece em São João D' Acre. Olívia vai até a casa de Paulo, para visitá-lo, pensando que à Ana não está na casa. Na sala, ela e o Paulo conversam.
Paulo: Boa noite, senhora Olívia!
Olívia: Boa noite! À senhora Ana está aqui?
Paulo: Está, ela está no quarto com a nossa filha, à Manuela.
Olívia: Eu vim só para matar as saudades! Me beija rápido, antes que a sua esposa venha para cá!
Os dois se beijam na boca.
Olívia: Como o senhor não está sozinho em casa, que era o que eu queria, eu vou embora.

Pedro vai até a casa que Odete está residindo. Na sala, eles conversam.
Odete: Senhor Pedro, o que o senhor está fazendo aqui?
Pedro: Eu só vim te visitar, meu amor!
Odete: Eu não quero que o senhor me visite, se à sua mãe descobrir que o senhor gosta de mim, o senhor vai preso!
Pedro: Para ficar com à senhora, eu fico até na prisão!
Pedro pega Odete de surpresa, e dá um beijo na boca dela.
Odete: Para com isso, Pedro! Para de ficar me beijando!
Pedro: Não paro, porque eu te amo!
Odete: Mas eu também te amo, mas o nosso amor é um perigo, as pessoas vão ficar desconfiadas com as suas idas para essa casa. Eles vão acabar vindo aqui, para saber porque o senhor vem cá, e acabaram me descobrindo. Agora volte para sua casa, e tente me esquecer!
Pedro: Tudo bem, mas não esqueça que eu te amo!

Na igreja, padre Roberto conversa com um guarda da igreja.
Padre Roberto: E aí, o senhor achou à Odete?
Guarda: Não, senhor padre!
Padre Roberto: O quê? O senhor não sabe o perigo que aquela mulher causa para a nossa cidade! Ontem, uma criança e o seu pai morreram pela a doença causada pela à Odete, a praga. Ela é um meio do Diabo, para acabar e perturbar a nossa cidade! Eu quero essa mulher presa! E não demorem para achá-la!
Guarda: Pode deixar, eu mais os outros guardas vão se empenhar mais, para colocá-la na prisão!

Amanhece. Em Damasco, padre Ricardo e Regina estão numa casa, que o padre Ricardo comprou para eles ficarem até voltarem para São João D' Acre. Na sala, eles conversam.
Regina: Padre, quem domina essa cidade?
Padre Ricardo: Os muçulmanos! Até pouco tempo, os católicos dominavam, mas aí os muçulmanos planejaram tomar a cidade, e assim, eles guerrearam, mas os muçulmanos acabaram vencendo. Mas essa cidade, é a cidade dominada pelos os muçulmanos, mais tranquila e em paz. Aqui, eles não perseguem católicos!

Em São João D' Acre, na sala de sua casa, Neusa e padre Reginaldo conversam.
Neusa: Eu já cansei de falar, que eu não quero que o senhor me visite mais! Eu até reclamei isso com o bispo. O senhor quer quer que eu reclame de novo?
Padre Reginaldo: Mas eu só vim saber se à senhora quer se confessar para o perdão de seus pecados! E aliás, o bispo não irá escutar uma pessoa pobre igual à senhora, que doa uma miséria para à igreja.
Neusa: À igreja já é rica, e quer ficar mais?
Padre Reginaldo dá um beijo na boca de Neusa.

Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com padre Roberto.
Padre Roberto: Bispo, o senhor está sabendo que o padre Ricardo viajou para Damasco, para tratar sobre assuntos religiosos?
Nervoso, bispo Sebastião responde.
Bispo Sebastião: Sim, eu já sabia muito antes que o senhor!
Padre Roberto: Desculpe, senhor bispo, mas porque o senhor está nervoso?
Bispo Sebastião: Eu me sinto tão sozinho, só trabalhando nesse ofício de bispo! Eu sei que sou cercado por padres, mas mesmo assim, eu me sinto sozinho, pois aqui nós só falamos de trabalho e religião, mas nada. Eu não tenho ninguém para me dar carinho e afeto!

Em Jerusalém, em sua casa, Marcelo e Padeceu almoçam. Eles começam a escutar barulho de pessoas cantando e dançando na rua. Eles param de comer, e vão até a rua, para ver o que está acontecendo. Eles veem um grupo de pessoas liderados por Gabriela, dançando e cantando, todos visivelmente mendigos como Gabriela.
Marcelo: Senhora Gabriela, o que à senhora está fazendo?
Gabriela: Aproveitando a vida! O senhor mais o Padeceu, venham dançar com a gente!
Marcelo: Tá bom, mas só até eu e o Padeceu voltarmos para os nossos comércios.

Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Rodrigo vai até à sala de seu chefe.
Rodrigo: Senhor Paulo, eu preciso me desabafar com o senhor, pois eu não estou aguentando mais não contar isso para alguém!
Paulo: Conte!
Rodrigo: Eu estou apaixonado por uma muçulmana!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Padeceu chega à casa de Marcelo, para entregar as flores que o Marcelo pediu.
Padeceu: Aqui as flores para o senhor presentear à Gabriela, Marcelo!
Marcelo: Obrigado, Padeceu! O senhor é um grande amigo mesmo!
Padeceu: Que nada! Eu só quero ver o seu novo romance, pelo menos estou torcendo para que aconteça!
Marcelo: Eu também estou na expectativa!
Padeceu: Por que o senhor não vai atrás dela agora, para entregar essas flores?
Marcelo: Mas à noite?
Padeceu: O que é que tem? O senhor está com medo da escuridão?
Marcelo: Não! Para mostrar que eu não tenho medo, eu vou agora procurar à Gabriela!

Em São João D' Acre, padre Ricardo vai até à casa de Regina, de carruagem, para buscá-la, para eles irem para à cidade de Damasco.
Padre Ricardo: À senhora está pronta?
Regina: Óbvio! Eu já falei com a empregada para ela ficar cuidando do meu filho, André, enquanto eu estiver fora de casa. E o senhor, ninguém desconfiou de nada não?
Padre Ricardo: Não, eu falei que iria viajar para tratar de assuntos religiosos. À noite, ninguém irá ver que à senhora está indo comigo!
Regina: Então, vamos?
Padre Ricardo: Vamos!

Amanhece em São João D' Acre. Rodrigo vê que Ana está triste em seu quarto, e vai até ela, para consolá-la.
Rodrigo: Por que à senhora está triste, irmã?
Ana: Eu estava pensando justamente no senhor!
Rodrigo: Em mim?
Ana: Eu queria ser igual ao senhor, irmão! Ser bonita, apaixonada, carismática e sem rancor e ódio no meu coração!
Rodrigo: Só basta à senhora querer!
Ana: Não, só depende da sociedade e das autoridades que governam o mundo!
Depois disso, Ana sai do quarto, deixando Rodrigo pensativo, e vai para à cozinha.
Rodrigo: Eu não entendi o que ela quis dizer!

No seu comércio, Paulo está na sua sala, beijando na boca de Olívia.
Paulo: Senhora Olívia, eu estou querendo ir embora da minha casa!
Olívia: Como assim?
Paulo: O pior que nem é da minha casa, eu estou querendo ir embora da minha vida atual! Eu me arrependi de tantas coisas! Como ter casado com à Ana, viver um casamento que não acontece! A única coisa boa do nosso casamento é a minha filha, Manuela. Eu queria poder me relacionar com à senhora!
Olívia: Mas nós temos um relacionamento!
Paulo: Escondido, eu queria poder mostrá-lo para todos!
Os dois se beijam na boca.

Em Jerusalém, na casa de Maria, Isabela está na sala com as suas malas prontas, se despedindo da sua prima.
Isabela: Maria, eu não quero ver à senhora chorando!
Maria: À senhora tem certeza que vai? À senhora vai de quê mesmo?
Isabela: Eu vou à cavalo com outros muçulmanos que estão indo para lá.
Maria começa a chorar.
Maria: Então vai logo, antes que o seu pai volte da casa de um amigo muçulmano dele.
Isabela: Tudo bem!
As duas se abraçam.
Isabela: Até mais ver, minha prima louca!
Maria: Até mais ver, e não esqueça de conseguir pegar o bonitão do Rodrigo!
Isabela: Pode deixar!
Isabela sai de casa, e Maria fica chorando.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na igreja, padre Roberto vai até a sala de bispo Sebastião, para conversar com ele.
Padre Roberto: Nas nossas investigações, senhor bispo, nós concluímos que à Odete não está morta, como o senhor Pedro disse, pois as doenças ocorridas pela à praga ainda persistem nesta cidade.
Bispo Sebastião: Pois então, mandem prender o senhor Pedro e achem essa bruxa!
Padre Roberto: Mas bispo, não se esqueça que ele é filho de uma família católica, principalmente a mãe dele que é uma católica fervorosa!
Bispo Sebastião: A família é rica?
Padre Roberto: Não, mas também não é muito pobre!
Bispo Sebastião: Mas se não é rica, não ajuda na mudança da minha decisão! Por isso, podem prendê-lo, a família pode reclamar, mas os pobres não são atendidos mesmo nessa cidade, então, deixem eles reclamarem em vão!
Padre Roberto: Como o senhor quiser! O difícil será achar a bruxa!

Em Jerusalém, em sua casa, Maria vê Isabela no quarto, arrumando as malas.
Maria: Isabela, a senhora estar arrumando as suas coisas para quê?
Isabela: Eu decidi ir para São João D' Acre, atrás do Rodrigo, o meu amor!
Maria: Não se esqueça que lá é uma cidade dominada pelos os católicos, lá quase não tem muçulmanos. E quando descobrem que algum muçulmano mora lá, eles prendem e matam ele.
Isabela: Eu corro esses riscos, mas vou atrás da minha paixão!

Em São João D' Acre, no seu comércio, Paulo observa que Rodrigo está trabalhando um pouco distraído.
Paulo: Rodrigo, desculpe perguntar, mas o senhor não está com o seu pensamento aqui no trabalho.
Rodrigo: Hoje, eu estou um pouco reflexivo!
Paulo: Me conte a verdade, de homem para homem, aposto que é em mulher que o senhor está pensando.
Rodrigo pensa:
Rodrigo: Ele acertou, eu estou pensando na minha grande paixão, a Isabela!
Paulo: Fala, Rodrigo, a mulher que o senhor está pensando.
Rodrigo: Deixe para lá, vamos voltar a trabalhar!

Em Jerusalém, no seu comércio, Marcelo conversa com Padeceu.
Marcelo: Padeceu, faz um favor para mim? Procure flores por aí, e me dê, para eu dar para a Gabriela.
Padeceu: Gabriela é aquela mulher que o seu falecido filho engravidou?
Marcelo: Sim!
Padeceu: Marcelo, o senhor está querendo se relacionar com ela?
Marcelo: Vamos ver!

Anoitece em Jerusalém. Felipe procura por Gabriela na rua, até que ele à acha.
Felipe: Oi, minha gostosa!
Gabriela: Oi, meu lindo!
Felipe: Pelo o que eu te paguei, a senhora aprendeu direito a me elogiar!
Gabriela: Mas eu estou te elogiando naturalmente, não por obrigação!
Felipe: Eu quero à senhora para mim de novo!
Gabriela: Depende do que o senhor trouxe para mim, hoje!
Felipe: Algumas joias, não são tão caras, mas dá para usar
Gabriela: Quem é mendigo, não se importa com a qualidade dos presentes que ele ganha! Nós vamos nos relacionar onde?
Felipe: Ali numa rua deserta, que tem alguns matos pelos lados.Vamos?
Gabriela: Tudo bem!

Padeceu chega à casa de Marcelo, para entregar as flores que o Marcelo pediu.
Padeceu: Aqui as flores para o senhor presentear à Gabriela, Marcelo!

Mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Ricardo vai até à casa de Regina. Na sala, eles conversam.
Padre Ricardo: Senhora Regina, eu vou viajar para Damasco, que é uma cidade que fica um pouco perto daqui de São João D' Acre, é uma cidade bela, confortável e encantadora. Eu estou pensando em levar à senhora comigo, mas em segredo. À senhora aceita?
Regina: É claro que eu topo! Eu deixo o meu filho, o André, aos cuidados da empregada. Onde o senhor ir, eu também vou atrás, meu amor.
Padre Ricardo: Nós não podemos de jeito nenhum, deixar alguém da igreja, descobrir o nosso caso, seria um escândalo muito grande, para à senhora e para mim, nós seríamos punidos severamente.
Regina: Eu te amo, padre!
Os dois se beijam na boca.

Em sua casa, na sala, Sueli observa o local atentamente. Pedro chega na sala, e estranha o comportamento da sua mãe.
Pedro: Mãe, o que à senhora está pensando?
Sueli: Eu estava olhando os locais da minha casa, e imaginado uma coisa. Eu sei que isso é pecado, mas eu vou desabafar com o senhor, meu filho. Eu estava imaginando o José, andando e fazendo às suas coisas aqui em casa.
Pedro: Por que, mãe?
Sueli: Eu queria ser uma mulher da sociedade, uma mulher chique, e o seu pai não proporciona isso para mim, por isso eu estava imaginando essa vida para mim com o José, pois ele me proporcionaria esse estilo de vida.

Amanhece em São João D' Acre. No quarto, Regino e Sueli acordam, mas permanecem na cama.
Regino: Sueli, eu escutei o que à senhora falou para o Pedro, ontem. Eu estava na cozinha, escutando tudo, escondido.
Sueli: Regino, não me interprete mal, tenta me entender, eu amo é o senhor, mas eu sempre quis pertencer à aquele estilo de vida, e por isso eu me estava imaginando com o José.
Regino: Sueli, eu vou fingi que acredito! Eu acho melhor a gente dá um tempo para nós dois, para refletirmos o nosso futuro! Eu vou para o meu comércio, trabalhar!

Em Jerusalém, no acampamento dos católicos, em uma das barracas, Lúcio e Mateus conversam.
Lúcio: Mateus, eu estou com tanta saudade de São João D' Acre! Principalmente da Olívia, à mulher que eu amo!
Mateus: O senhor não sente saudade da sua família, não?
Lúcio: É claro que eu sinto, mas à Olívia é o meu grande amor, e me entristece mais longe dela!
Mateus: Eu entendo! São os males do amor!

Na igreja, padre Roberto vai até à sala de bispo Sebastião, para conversar com ele.
Padre Roberto: Nas nossas investigações, senhor bispo, nós concluímos que à Odete não está morta, como o senhor Pedro disse, pois as doenças ocorridas pela à praga ainda persistem nesta cidade.
Bispo Sebastião: Pois então, mandem prender o senhor Pedro e ache essa bruxa!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, ao chegar lá, ele fala:
Padre Reginaldo: Eu vim para o almoço, senhora Neusa!
Neusa: Eu não convidei o senhor para almoçar, padre!
Padre Reginaldo: Mas eu vim mesmo assim, pois os fiéis devem servir os padres! Nós podíamos morar num logar maravilhoso, senhora Neusa, um lugar bonito, um verdadeiro paraíso.
Neusa: Eu não estou entendendo essa conversa! O que o senhor está querendo dizer?
Padre Reginaldo: É o meu sonho senhora Neusa, ficar com à senhora num lugar que se pareça um paraíso. Eu não posso mais sonhar não?
Neusa: Sonhar pode, mas não um sonho louco e impossível! Eu já falei para o senhor parar de pensar essas loucuras comigo!
Padre Reginaldo: Cale a boca, sua pobretona, gente pobre que nem à senhora, tem que me escutar e me obedecer, me sirva este almoço logo.
Neusa: Eu não vou lhe servir nada! Eu não vou deixar o senhor ficar me humilhando na minha casa, se o senhor não sair daqui, eu vou contar para o bispo às loucuras que o senhor fala.
Padre Reginaldo: Eu vou, mas eu volto, senhora Neusa!

Pela primeira vez, depois da morte de José, Regina vai para um de seus comércios, para se apresentar para os funcionários, como à nova chefe deles.
Regina: Boa tarde, a todos!
Funcionários: Boa tarde, senhora Regina!
Regina: Eu quero me apresentar como à nova chefe dos senhores, ou seja, como o meu marido morreu, alguém tem que ficar administrando os comércios que era dele, e esse alguém sou eu. Eu quero que os senhores me obedeçam ao extremo, tudo que eu pedir e ordenar, eu quero que seja cumprido, e eu quero que os comércios continuem dando lucro, gerando muitas riquezas.
Regina aponta para um de seus funcionários.
Regina: Pegue uma joia para mim, de alto valor de preferência, eu quero usar e abusar dessas joias caras!
Funcionário: Claro!

Ana vai até à igreja, para conversar com o bispo Sebastião. Na sala do bispo, eles conversam.
Ana: Bispo Sebastião, eu preciso conversar com o senhor uma coisa séria!
Bispo Sebastião: Estou à ouvidos, minha filha!
Ana: Eu vim reclamar dos senhores padres desta igreja, que comandam esta cidade! Eu não concordo dos pobres não poderem ter bíblias, só os ricos que podem, e ainda assim, a língua escrita das bíblias é o latim, não traduziram ainda para ela se tornar acessível a todos. Para as bíblias serem acessíveis a todos, os senhores também devem abaixar o preço das bíblias que são caríssimas, justamente, para o pobre não poder comprar, e os ricos sim.
Bispo Sebastião: Senhora Ana, já está anotado à sua sugestão!
Ana: Como o senhor é falso e hipócrita, só me trata bem, porque eu sou filha do José, mas na verdade, o senhor está com muita raiva de mim, por eu ter falado isso tudo. Eu me envergonho dos senhores, ditadores de regras e absurdos! Eu vou-me embora, eu sei que essas minhas críticas não adiantarão de nada!

Anoitece em São João D' Acre. Ao chegar em casa, depois de ter trabalhado em seus comércios, Paulo estranha o movimento de pessoas na sua sala, e nota que elas têm características de serem pobres. Ele então pergunta à Ana, o que está acontecendo:
Paulo: Ana, o que está acontecendo aqui?
Ana: Um bazar! Eu comprei muitas bíblias hoje nos comércios da cidade, e agora eu estou doando para os pobres, que não têm dinheiro para comprá-las, e que nós sabemos que o governo encarece a bíblia de propósito para os pobres não sentirem nem o cheiro delas.
Paulo: E à Manuela, nossa filha?
Ana: Ela está lá em cima, com à empregada.
Paulo: Vou lá vê-la.

Padre Ricardo vai até à casa de Regina. Na sala, eles conversam.
Padre Ricardo: Senhora Regina, eu vou viajar para Damasco, que é uma cidade que fica um pouco perto daqui de São João D' Acre, é uma cidade bela, confortável e encantadora. Eu estou pensando em levar à senhora comigo, mas em segredo. À senhora aceita?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Roberto vai até à casa de Regino e Sueli, para conversar com Pedro. Na sala, eles se encontram.
Padre Roberto: Senhor Pedro, eu quero que o senhor seja sincero, se não, o senhor poderá sofrer duras consequências depois. À Odete está morta mesmo, como o senhor tinha dito?
Pedro: Está, padre! Eu sofro por isso até hoje, pois eu amava ela! Eu tenho vergonha de dizer isso, por eu ser católico, e ter se apaixonado por uma bruxa, mas aconteceu, eu não tive como escapar deste amor.
Padre Roberto: O senhor está cometendo um pecado grave, senhor Pedro! Estar apaixonado por uma bruxa, ela pode estar morta, mas só do senhor estar apaixonado, continua sendo um pecado gravíssimo, pois um católico não pode se apaixonar por uma pessoa que espalhou doenças pela a cidade juntamente com o diabo. O senhor precisa rezar muito, para Deus perdoar o seu pecado e lhe tirar essa paixão do coração. Eu espero que o senhor tenha falado a verdade, que ela provavelmente tenha morrido, se não, o senhor será penalizado perante a justiça do mundo e a de Deus.

Em Jerusalém, na casa de Maria, no quarto de Isabela, Isabela e Maria conversam.
Isabela: Maria, já faz muito tempo que o Rodrigo foi para São João D' Acre, e até agora não voltou. Quer dizer que ele não me ama, se não, ele teria voltado para cá para me ver. Eu preciso saber se ele continua me amando, ou se aconteceu alguma coisa para ele não ter voltado.
Maria: E como à senhora vai descobrir?
Isabela: Eu estou pensando em ir para São João D' Acre!
Maria: À senhora está louca, com quem à senhora vai?
Isabela: Eu vou com algum grupo de muçulmanos que vai para lá, para atacar os católicos.
Maria: À senhora andando com esses muçulmanos, é perigoso à senhora morrer junto com eles por causa dos católicos!
Isabela: Maria, eu sei o que eu estou fazendo!

Amanhece em Jerusalém. Rodrigo vai até à casa de Regina, para visitá-la. Na sala, eles conversam.
Rodrigo: Bom dia, senhora Regina!
Regina: Bom dia, senhor Rodrigo!
Rodrigo: Senhora Regina, eu vim aqui visitá-la, pois tem muito tempo que nós não se vemos, e à senhora faz parte da minha família, eu tenho muito apreço pela à senhora.
Regina: É assim que eu sinto, mas eu sinto mais além, que nós podemos ir além de ser uma família, e sim, sermos mais íntimos um do outro.
Rodrigo: Como está o meu irmão?
Regina: Está muito bem, ele ainda não acordou, uma pena, pois iria adorar ver o senhor. Quando ele acorda, é à minha empregada que vai lá cuidar dele, só depois que eu vejo que eu estou com disposição de cuidar dele, que eu vou lá cuidá-lo.
Rodrigo: Eu queria tanto vê-lo! Mas senhora Regina, eu concordo plenamente de nós sermos mais íntimos, pois um precisa confiar no outro.
Regina: Até agora o senhor não me entendeu! Eu quis dizer isso...
Regina beija na boca de Rodrigo. Depois de beijá-lo, Rodrigo se aborrece com ela:
Rodrigo: O que é isso, senhora Regina? À senhora está louca? Eu imaginando que à senhora estava falando de família! Eu vou me embora, quando à senhora se melhorar da sua loucura, eu volto para visitar o meu irmão.

Em Jerusalém, Marcelo vai até um templo muçulmano, para conversar com o líder religioso da cidade.
Marcelo: Sacerdote, eu sei que é o senhor que cuida dos assuntos criminais da cidade, pois o senhor é um dos que mandam nessa cidade. O senhor precisa me ajudar! Eu quero que prendem ou matem o católico que matou o meu filho!
Sacerdote: O senhor sabe quem é?
Marcelo: Não! O problema é isso! Mas é só o senhor mandar investigar, ou culpar todos os católicos por esse crime.
Sacerdote: Tudo bem, senhor Marcelo! Eu vou mandar investigarem o crime da morte de seu filho, dependendo do resultado da investigação, eu decidirei sobre como punir o criminoso.

Na casa de Maria, na sala, Felipe, Isabela e Maria conversam.
Isabela: O senhor está gostando da minha tristeza, não é, pai?
Maria: O que é isso, Isabela? Como à senhora fala assim com o seu pai?
Felipe: Deixa Maria, ela está triste por causa daquele católico desgraçado!
Isabela: Não chama ele de desgraçado, pai! Se há alguém errado nessa história é o senhor, que foi contra o nosso namoro, e por isso, me afastou dele, que foi embora para a cidade dele, e não voltou mais.
Felipe: E tomara que não volte, que fique por lá, matando os muçulmanos que moram lá, e explorando dos católicos pobres, que tem que fazer tudo que os católicos poderosos e os padres mandam.
Isabela grita bem alto para o seu pai:
Isabela: O Rodrigo não é assim!
Felipe dá um tapa no rosto de sua filha.
Felipe: Nunca mais responda o seu pai! Vá para o seu quarto agora!
Isabela: Com o maior prazer!
Maria: Eu também vou para o meu quarto, pois o que eu vi nessa sala, foi um absurdo!

Padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, ao chegar lá, ele fala:
Padre Reginaldo: Eu vim para o almoço, senhora Neusa!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na casa que Odete está residindo, Odete conversa com Pedro.
Odete: Pedro, eu preciso falar uma decisão que eu tomei muito triste, que me entristeceu profundamente, mas que vai ser melhor para nós. Eu não quero mais me relacionar com o senhor, Pedro!
Pedro: Eu não acredito que à senhora está fazendo isso com a gente!
Odete: Tente me entender, é melhor para nós isso! O senhor não vai precisar mais se preocupar comigo, não vai correr mais o risco de ser descoberto por alguém que o senhor me ajuda, e eu vou ficar mais despreocupada em relação ao senhor, sabendo que o senhor está seguro longe de mim. Agora, vá para à sua casa, e me esqueça, por favor!
Pedro: Eu vou, mas eu sei que à senhora não vai conseguir me esquecer fácil!

Em casa, na cozinha, Pedro, Regino e Sueli almoçam.
Sueli: Eu estou tão preocupada com o Lúcio, lá em Jerusalém, ferido. Eu fico me perguntando se ele vai melhorar, ou se ele piorou.
Regino: Sueli, tire da sua cabeça todo pensamento negativo, só pense em coisas positivas!
Sueli: Pedro, meu filho, o senhor está tão calado hoje, à comida que eu fiz está ruim?
Pedro: Não, mãe, não é isso! Eu que não aguento essas regras e costumes fúteis da sociedade!

Em Jerusalém, no acampamento dos católicos, Mateus vai até à barraca que Lúcio está, e o vê em pé.
Mateus: Senhor Lúcio, o que o senhor está fazendo em pé?
Lúcio: Eu vou procurar o muçulmano que me feriu, para matá-lo!
Mateus: O senhor enlouqueceu? O senhor não melhorou o bastante para já estar de pé, e deixa esse homem para lá, se vingar não é bom.
Lúcio: Tudo bem! Aqui, eu sou vigiado mesmo!

Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, na sua sala, Olívia vai até ele, para lhe pedir desculpas.
Olívia: Senhor Paulo, me desculpe pelo o beijo que eu lhe dei.
Paulo: À senhora não tem que pedir desculpas, eu gostei e retribui o seu beijo. Eu estou querendo até outro!
Os dois se beijam na boca.

Anoitece em São João D' Acre. Na igreja, padre Roberto conversa com o bispo Sebastião.
Padre Roberto: Bispo Sebastião, eu estava pensando, e cheguei a uma supostamente conclusão. Eu acho que à Odete está viva, e que foi ela que matou o José, ela é à única capaz de fazer uma atrocidade dessas, pois, ela é a responsável pelas doenças que nós chamamos de praga, que está se difundindo pela nossa cidade, matando várias pessoas.
Bispo Sebastião: Nós vamos ter que investigar essa história, padre!

Padre Roberto vai até à casa de Regino e Sueli, para conversar com Pedro. Na sala, eles se encontram.
Padre Roberto: Senhor Pedro, eu quero que o senhor seja sincero, se não, o senhor poderá sofrer duras consequências depois. À Odete está morta mesmo, como o senhor tinha dito?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, anoitece em São João D' Acre. Na casa de Olívia, Olívia recebe à visita de Pedro.
Olívia: Boa noite, senhor Pedro.
Pedro: Boa noite. Senhora Olívia, eu vim avisar, que o meu irmão, Lúcio, está doente, porque um muçulmano o atingiu com uma faca.
Olívia: Não pode ser, senhor Pedro!
Olívia começa a chorar.
Pedro: Não fique assim, senhora Olívia, os amigos católicos dele que participam junto com o Lúcio na guerra, estão ajudando ele a se recuperar.
Olívia: Os seus pais já sabem?
Pedro: Sim, o padre Roberto que foi lá na minha casa, contar o acontecido, a minha mãe entrou num desespero, parecia que ela iria até morrer.

Em sua casa, na sala, Ana conversa com à Regina.
Ana: Regina, à senhora é doida de vir me visitar à noite.
Regina: Agora que eu sou viúva, ninguém me segura! Como está à sua filha, Manuela?
Ana: Ela está com à empregada agora, para eu ter um pouquinho de descanso, pois, eu mereço! Regina, já está na hora de nós matarmos o Paulo, eu já não estou aguentando mais aquele enjoado!
Regina: Espere só mais um pouquinho, as pessoas ainda não esqueceram da morte do infeliz do José.
Ana: E à senhora, está mandando muito nos comércios do José? E está gastando muito a fortuna do meu pai?
Regina: Eu estou me divertindo como nunca antes na minha vida!

Amanhece em São João D' Acre. No comércio de Paulo, Olívia começa a trabalhar em parceria com ele. Na sala de Paulo, eles conversam.
Paulo: Eu adorei fechar essa parceria com à senhora, eu estava precisando de uma presença feminina em torno de mim no trabalho.
Olívia: Eu entendi o que o senhor quis dizer.
Paulo: Eu quis dizer o que eu falei!
Olívia: Não se faça de desentendido, eu entendi muito bem às suas insinuações!
Paulo: O que à senhora entendeu então?
Olívia: Que o senhor não está aguentando ficar longe de mim. Eu não era para fazer, o que eu vou fazer agora, em respeito à uma pessoa que eu gosto muito, que está doente, mas eu não vou negar o que eu estou sentindo nesse momento.
Olívia beija na boca de Lúcio.

Na casa que Odete está residindo, Odete conversa com Pedro.
Odete: Pedro, eu preciso falar uma decisão que eu tomei muito triste, que me entristeceu profundamente, mas que vai ser melhor para nós. Eu não quero mais me relacionar com o senhor, Pedro!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, depois que o Pedro acorda na casa que Odete está residindo, Pedro volta para à sua casa. Sueli vê Pedro chegando em casa, e pergunta para ele:
Sueli: Onde o senhor dormiu, Pedro?
Pedro: Eu dormi na casa de um amigo, mãe.
Sueli: O senhor não tem muito amigo!
Pedro: Mas alguns eu tenho!

Em Jerusalém, na casa de Maria, Isabela, Felipe e Maria almoçam na cozinha.
Isabela: Pai, os guardas prenderam quem matou à muçulmana na festa de aniversário dela, que eu e à Maria fomos?
Felipe: Como eles vão prender, filha? Quem invadiu à festa, e matou a aniversariante, foi um católico, e prender um católico é difícil, eles se escondem de nós, os muçulmanos, em algum local dessa cidade.
Maria: E são muitos católicos que estão nessa cidade, e que estão escondidos de nós, por isso é difícil encontrar o assassino.

Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, ele e Rodrigo conversam.
Paulo: Rodrigo, pena que o senhor foi deserdado pelo o seu pai, que Deus o tenha, porque se o senhor não tivesse deserdado, hoje o senhor poderia administrar os comércios de seu pai, e o senhor leva jeito para isso, eu observei isso, vendo o senhor trabalhando aqui.
Rodrigo: Mas agora, eu não preciso necessariamente dos comércios do meu pai, eu posso administrar um dos seus vários comércios, espalhados pela a cidade, Paulo.
Paulo: Rodrigo, sinceramente, eu tenho medo de deixar o meu comércio com um novato, mas eu confio no senhor, eu vou liberar um comércio meu para o senhor administrar, mas o senhor não pode me decepcionar.
Rodrigo: Pode deixar! Muito obrigado, por sua confiança em mim!
Os dois se abraçam.

Em Jerusalém, no seu comércio, Marcelo recebe à visita de Maria.
Marcelo: Boa tarde, senhora Maria.
Maria: Boa tarde, meu amor.
Marcelo: Maria, não fale desse jeito comigo aqui, alguém pode escutar!
Maria: Que escutem, não estou nem aí! Marcelo, eu estou pensando em passar uns dias com o senhor na sua casa, para ficar pertinho do senhor, só te beijando.
Marcelo: À senhora está louca? E o seu tio?
Maria: Eu falo para ele, que eu vou passar uns dias na casa de um parente que está doente, um parente que só tem relação comigo, ele logo acreditará nisso.
Marcelo: Tudo bem, mas esse plano tem que dar certo mesmo!
Maria: Pode confiar em mim, eu sei o que eu estou fazendo!

Anoitece em São João D' Acre. Na casa de Olívia, Olívia recebe à visita de Pedro.
Olívia: Boa noite, senhor Pedro.
Pedro: Boa noite. Senhora Olívia, eu vim avisar, que o meu irmão, Lúcio, está doente, porque um muçulmano o atingiu com uma faca.
Olívia: Não pode ser, senhor Pedro!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, Lúcio chega ao acampamento dos católicos ferido, sendo carregado por alguns católicos. Os católicos levam Lúcio até à uma barraca, e o deitam no chão. Mateus, católico, amigo de Lúcio, o vê ferido, e vai até os católicos que trouxeram Lúcio, perguntá-los o que aconteceu.
Mateus: Por que o Lúcio está ferido?
Católico: O muçulmano que o Lúcio marcou para brigarem, o feriu com uma faca.
Lúcio, devagar, tentar falar alguma coisa:
Lúcio: Eu sempre vou te amar, Olívia!
Mateus: Quem é Olívia, Lúcio?
Lúcio: É à mulher que eu amo, e que eu vou morrer amando!
Mateus: Para com bobeira, o senhor não vai morrer, nós vamos cuidar dos seus ferimentos.
Lúcio: Mas, por favor, avisem à Olívia que eu corro risco de morte, se eu tiver que morrer, eu quero ver à Olívia antes.
Mateus: Tudo bem, eu peço para os católicos que irão retornar para São João D' Acre, para avisarem para à Olívia. Agora, não se esforce mais para falar, agora o senhor precisa tentar se recuperar, nós vamos cuidar do senhor.

Anoitece em São João D' Acre. Em casa, na sala, Regino e Sueli conversam.
Sueli: Regino, eu te amo tanto, mas eu queria tanto consegui te esquecer, arrumar outro homem, menos enjoado que o senhor, que concorde com os meus ideais.
Regino: Não fale de novo que à senhora quer arrumar outro homem, que se não, eu perco à paciência, e acabo te batendo. Mas à senhora vai ter que se contentar para sempre com o meu jeito enjoado, pois, eu sou seu marido, e à senhora me deve respeito e obediência.

Na casa que Odete está residindo, na sala, Odete e Pedro conversam.
Pedro: Odete, eu tenho tanto medo, de alguém nos separar, ou alguma coisa, nos separar, eu tenho tanto medo de te perder, meu amor. Nós não podíamos nos apaixonar, Odete, por causa que eu sou católico, mas aconteceu, e aconteça o que acontecer, eu sempre vou te amar, Odete.
Odete: Eu também, Pedro.
Os dois se beijam na boca.

Amanhece em São João D' Acre. Em sua casa, na sala, Olívia comemora com o Paulo o acordo fechado entre os comércios deles.
Olívia: Paulo, eu estou tão feliz, de nós termos fechado um acordo entre os nossos comércios, agora nós somos parceiros, mas se o senhor quiser, nós podemos ir além disso.
Paulo: Não, eu já tenho mulher para isso.

Depois que o Pedro acorda na casa que Odete está residindo, Pedro volta para à sua casa. Sueli vê Pedro chegando em casa, e pergunta para ele:
Sueli: Onde o senhor dormiu, Pedro?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Pedro, Regino e Sueli almoçam.
Regino: Sueli, eu vou te fazer uma pergunta, mas eu quero que à senhora responda com sinceridade. À senhora está feliz atualmente com o nosso casamento?
Sueli: Estou, Regino! Mas o senhor insiste tanto nessa pergunta comigo, que até parece que é o senhor que não está mais feliz no nosso casamento. Se o senhor não está feliz, arranje outra mulher!
Regino: Sueli, à senhora está louca?
Pedro: Gente, parem de brigar, agora é hora de almoçar.
Regino: Pedro, mas à sua mãe, que diz que é tão religiosa, como ela foi capaz de dizer para eu arranjar outra mulher?
Pedro: Pai, vai entender às mulheres!

No seu quarto, triste, Ana pensa em sua mãe. Paulo chega no quarto, e pergunta para ela, o motivo dela está triste.
Paulo: Por que à senhora está triste?
Ana: Isso é saudades da pessoa que eu mais amei na minha vida, à minha mãe.
Paulo: À senhora devia estar feliz, pois,  foi à senhora que convidou aquelas pessoas pobres para almoçarem aqui em casa.
Ana: Eu convidei elas, porque elas são às pessoas que o meu pai mais odiava na vida.
Paulo: Ana, à senhora é à minha louca preferida!

Em Jerusalém, Lúcio chega ao acampamento dos católicos ferido, sendo carregado por alguns católicos. Os católicos levam Lúcio até à uma barraca, e o deitam no chão. Mateus, católico, amigo de Lúcio, o vê ferido, e vai até os católicos que trouxeram Lúcio, perguntá-los o que aconteceu.
Mateus: Por que o Lúcio está ferido?
Católico: O muçulmano que o Lúcio marcou para brigarem, o feriu com uma faca.
Lúcio, devagar, tentar falar alguma coisa:
Lúcio: Eu sempre vou te amar, Olívia!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na rua, Sueli repara que o Rodrigo está olhando para ela. Ela vai até ele perguntar o motivo.
Sueli: Senhor Rodrigo, por que o senhor está me olhando tanto?
Rodrigo: Desculpa, senhora Sueli, se eu te assustei com os meus olhares.
Sueli: Não me assustou não, mas eu quero saber o motivo do senhor ter me olhado tanto.
Rodrigo: Sueli, foi um olhar de cumprimento, eu iria cumprimentá-la, mas antes, eu a cumprimentei com os meus olhares, mas como eu não fui respondido pela à senhora, eu já estava ficando preocupado pelo o que à senhora estava pensando da minha atitude.
Sueli: Eu pensei que os seus olhares para mim, era uma forma do senhor dizer que estava querendo se relacionar comigo, era como se o senhor me chamasse para se relacionar com o senhor. Eu já iria brigar com o senhor, pela falta de respeito, com uma mulher casada! Mas como não foi o que eu pensei, graças a Deus, foi um mal entendido, agora está tudo resolvido. Eu agora vou voltar para à minha casa, para preparar o almoço, para quando o meu marido chegar do trabalho, o almoço estiver pronto. Um bom dia para o senhor, Rodrigo!
Rodrigo: Bom dia para à senhora também!

Em Jerusalém, na casa de Maria, em seu quarto, Isabela conversa com à sua prima.
Isabela: Maria, à senhora foi na feira hoje, à senhora escutou alguma fofoca importante?
Maria: Escutei, se prepare que é uma bomba. O pai do Rodrigo, o José, o homem mais poderoso de São João D' Acre, morreu.
Isabela: Morreu? Como?
Maria: Acharam ele morto na mata da cidade. O pessoal da feira falaram que os padres estão desconfiando que é algum muçulmano que matou o José. O corpo dele estava todo esfaqueado na mata.

Em São João D' Acre, na casa de Ana e Paulo, na sala, Rodrigo estranha o movimento de pessoas na casa da irmã dele.
Rodrigo: Ana, o que siginifica esse tanto de pessoas entrando na nossa casa?
Ana: Eu estou fazendo uma festa!
Rodrigo: Festa? À senhora devia estar de luto pela a morte do nosso pai, todos vão comentar essa sua atitude louca na cidade! Esqueceu que o nosso pai morreu?
Ana: É por isso mesmo que eu estou fazendo uma festa, porque o meu pai morreu, eu estou muito feliz por isso, eu o odiava. E essas pessoas que estão na minha casa, são pessoas pobres, que não tem nem o que comer, essas pessoas são as que o nosso pai mais odiava. Mas agora, Rodrigo, com licença, eu vou lá na cozinha, mandar os empregados fazerem o almoço para os pobres, eu vou mandá-los servirem para os pobres às comidas que os ricos comem.
Rodrigo: À Ana está completamente louca! A sorte dela é que o Paulo está trabalhando, e por isso, não está tendo a oportunidade de ver essa loucura, se não, ele estaria furioso com ela.

Em Jerusalém, em sua casa, na cozinha, Marcelo almoça com o Padeceu.
Marcelo: Padeceu, como o senhor é muito meu amigo, o senhor acha que eu devo voltar a me relacionar com à Maria?
Padeceu: Siga o que o senhor quer. O senhor quer se relacionar com ela?
Marcelo: Eu não sei. Eu corro risco me relacionando com ela, ela é muito doida, ela não acredita em Deus, ela é uma pagã, mas finge que acredita no Deus dos muçulmanos por causa do medo que ela sente do tio dela, e eu sou católico, como é que eu vou me relacionar com uma muçulmana?
Padeceu: Seu caso é mais complicado do que eu imaginava!

Na rua, Felipe se encontra com à Gabriela.
Felipe: Boa tarde, minha menina!
Gabriela: Boa tarde, senhor Felipe!
Felipe: Gostou do nosso último encontro lá na minha casa?
Gabriela: Adorei, nós poderíamos repetir, o senhor é ótimo!
Felipe: Gabriela, à senhora quer se relacionar comigo escondida?
Gabriela: Se relacionar sério, sem eu receber pagamentos?
Felipe: É, como um relacionamento normal entre um homem e uma mulher, à única diferença é que será escondido. Eu quero se apaixonar pela à senhora, Gabriela. À senhora aceita?
Gabriela: É claro que eu aceito, senhor Felipe.

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Pedro, Regino e Sueli almoçam.
Regino: Sueli, eu vou te fazer uma pergunta, mas eu quero que à senhora responda com sinceridade. À senhora está feliz atualmente com o nosso casamento?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Roberto tenta entender a morte de José, por isso, ele faz uma pergunta para à Regina.
Padre Roberto: Regina, me ajude a entender a morte do seu marido. Ontem a tarde, ele fechou os comércios dele, como de costume, e veio de carruagem para cá, ele conseguiu chegar aqui?
Regina: Não, ele não chegou em casa! Ele não dormiu em casa, ontem a noite!
Padre Roberto: Eu estou desconfiando, que algum muçulmano sequestrou o José, quando ele estava a caminho para cá, e o levou para à mata, e lá o matou.
Regina: Eu acho que o senhor está certo, pois o meu empregado achou a carruagem do José na rua, e ele não estava dentro dela.

Anoitece em São João D' Acre. Em casa, Regino e Sueli conversam no quarto deles.
Sueli: Regino, para de ficar olhando para outras mulheres na rua!
Regino: Eu? À senhora está ficando maluca? Eu não olho para nenhuma mulher além da senhora, eu a amo!
Eu acho que à senhora está com ciúmes.
Sueli: Claro que não! Eu só quero reprimir os pecados dessa casa, como o seu de ficar olhando para outras mulheres.

Amanhece em Jerusalém. Na rua, Lúcio conversa com o Mateus.
Lúcio: Mateus, reza por mim, eu marquei aqui para brigar com um muçulmano.
Mateus: O quê? O senhor marcou com um muçulmano para os senhores brigarem aqui?
Lúcio: Isso. Ele me desafiou quando eu invadi à casa dele para matá-lo, ele mais outros homens me expulsaram da casa a força. Desde aquele dia eu estou com muita raiva dele, pois eu não gosto de fracassar em meus objetivos, e desta vez eu vou matá-lo. O senhor quer me ajudar?
Mateus: De jeito nenhum, isso é problema seu!

Em São João D' Acre, na casa que Odete está residindo, ela conversa com o Pedro na sala.
Odete: Pedro, que bom que o senhor está de volta para mim, mas eu estou feliz também, pelo o senhor ter voltado a me ajudar nas despesas da casa e nas minhas necessidades, pois eu estava correndo muito perigo, entregando às verduras para à feira disfarçada, eu podia ser reconhecida.
Pedro: Não pensa mais nisso, agora eu estou aqui, para entregar às suas verduras para à feira e para comprar comida para à senhora, pois se à senhora sair desta casa, à senhora corre risco de ser reconhecida, e se isso acontecesse, à senhora seria presa. À senhora não corre mais risco, eu estou aqui!
Os dois se beijam na boca.

Padre Ricardo vai até à casa de Regina, para consolá-la, eles conversam na sala.
Padre Ricardo: Senhora Regina, eu sinto muita pena da senhora, em perder um grande marido como o senhor José.
Regina: Não precisa desse discurso, padre, o senhor sabe muito bem, que o José não era um bom marido, ele me maltratava.
Padre Ricardo: Eu sei, mas ele era um bom homem!
Regina: Padre, eu sei que é pecado, mas eu penso pelo o lado positivo da morte do José, pois eu não gostava mais dele, mas mesmo assim, eu o respeitava. Agora que o José morreu, nós vamos poder nos encontrar para nos relacionarmos aqui na minha casa, padre. Aqui nós vamos ter mais privacidade!
Padre Ricardo: E os empregados?
Regina: Eu mando dispensá-los.
Padre Ricardo: Eles estão aqui agora?
Regina: Não, eu mandei dispensá-los, e o meu filho está dormindo no meu quarto.
Regina beija o padre Ricardo na boca.

Na casa de Neusa, na sala, padre Reginaldo à humilha.
Padre Reginaldo: Neusa, agora à senhora conseguiu o que queria. Que eu não viesse na sua casa para à senhora poder se confessar comigo, mas não é só comigo que à senhora não vai poder se confessar, com os outros padres também. O bispo ordenou que os pobres que não aumentassem o valor das doações para à igreja, não poderiam mais assistir às missas, e nem se confessar. Antes dessa imposição do bispo, às mulheres pobres já não podiam assistir às missas, só podiam se confessar, mas agora, se elas não aumentarem os valores das doações, nem se confessarem elas não vão poder mais.
Padre Reginaldo ri, humilhando à Neusa.

Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com o padre Roberto.
Bispo Sebastião: Padre, declare oficialmente luto na cidade pela morte do senhor José, o homem mais importante dessa cidade. Nós perdemos um grande aliado, no meio dessas turbulências que à igreja está passando, essa morte não podia ter acontecido.
Padre Roberto: Pode deixar comigo, bispo! Eu vou falar para à toda cidade, que nós estamos de luto por causa do senhor José!

Na rua, Sueli repara que o Rodrigo está olhando para ela. Ela vai até ele perguntar o motivo.
Sueli: Senhor Rodrigo, por que o senhor estava me olhando tanto?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.