quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na rua que tem uma praça, às pessoas estão esperando ansiosamente os padres mandarem matar à Odete. Bispo Sebastião chega no local onde ía mandar matar à Odete.
Bispo Sebastião: Não vai acontecer morte nenhuma, pois a bruxa fugiu da prisão!
Sueli: Como assim, não vai matar aquela bruxa?
Regino: Sueli, você não escutou, à Odete fugiu da prisão!
Sueli: Mas os padres ou os guardas tem que procurarem aquela bruxa!
Regino: Verdade, agora com essa mulher a solta, a praga vai continuar a se espalhar! Nós temos que começar a tomar cuidado de novo, para não pegarmos a praga dessa bruxa!
Sueli: Até que enfim, Regino, você falou igual a um católico!

No mesmo local onde às pessoas estavam esperando os padres ordenarem a matar à Odete, padre Reginaldo se aproxima de Neusa.
Padre Reginaldo: Isso é uma injustiça, como aquela mulher conseguiu fugir?
Neusa: Padre, é óbvio que ela teve ajuda de alguém.
Padre Reginaldo: A senhora está certa, mas quem ía ajudar aquela bruxa?
Neusa: Algum mulçumano.
Padre Reginaldo: Mas Jerusalém fica um pouco distante daqui, então como eles ficaram sabendo que a bruxa foi presa?
Neusa: Alguma pessoa daqui que não concordava da bruxa estar presa, deve ter contado para os mulçumanos de Jerusalém.
Padre Reginaldo: A senhora é muito esperta, Neusa, deve ser por isso que eu sinto algo diferente quando estou com a senhora.
Neusa: Por favor, padre, não vamos falar sobre esse assunto, aliás o senhor devia esquecer esse sentimento que o senhor sente por mim! Eu pelo menos estou conseguindo esquecer lentamente esse sentimento.
Padre Reginaldo: Tente me entender, eu estou muito confuso, ao mesmo tempo que eu não quero largar a batina, esse sentimento ou desejo me faz desejar largar! Mas eu sei, que se eu largar a batina, eu vou perder o poder, o respeito e o prestígio que eu tenho, por isso até agora eu escolhi tentar esquecer esse sentimento.
Neusa: O que me deixa mais indignada, é o senhor pensar mais no prestígio e no poder, de escolher não largar a batina, mas o senhor devia pensar é nas pessoas que o senhor vai magoar, nos padres e na igreja, mas não, o senhor escolhe uma opção pelo poder e pelo dinheiro! Mas isso não me importa, eu sigo o meu caminho e o senhor segue o seu, sua benção, padre, até breve.
Padre Reginaldo: Deus, te abençoe.

Chegando em casa, Regino e Sueli se deparam com Pedro.
Regino: Pedro, você pode me explicar onde você estava?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na prisão, Odete está pensativa, pensando em como vai morrer.
Pedro chega no local onde Odete está presa. Ele pega a chave de seu bolso, e abre a porta.
Pedro: Odete, eu vim tirar a senhora daqui!
Odete: Pedro, como você conseguiu entrar aqui?
Pedro: Vamos sair daqui primeiro, depois eu te explico tudo.

Padre Roberto e padre Ricardo chegam no local onde Odete estava presa.
Padre Roberto: Padre Ricardo, onde está aquela bruxa?
Padre Ricardo: Eu não sei, eu estou surpreso igual ao senhor, também quero saber para onde aquela bruxa foi!

Odete e Pedro estão na antiga casa de Regina, local onde ela morava quando era solteira.
Odete: Pedro, como você conseguiu ajuda daqueles homens?
Pedro: Odete, eu encontrei esses homens em Jerusalém, pois eu fui para Jerusalém procurar ajuda de pessoas mulçumanas, eu sabia que as pessoas de lá íam ficar do seu lado!
Odete: Como você conseguiu entrar na prisão?
Pedro: Eu e os homens lutamos com os guardas da prisão, e obrigamos um dos guardas a entregar para nós a chave de sua cela. Depois só sobraram guardas caídos no chão!
Odete: Muito obrigada, Pedro, você é a pessoa mais boa que eu já conheci na minha vida!
Pedro: Eu só quero fazer justiça.
Odete: Você sabia que aqui era a casa da Regina quando ela não estava casada?
Pedro: Sabia.
Odete: Qual o motivo de nós estarmos aqui então?
Pedro: Eu tive uma brilhante ideia, Odete! A senhora vai morar aqui.
Odete: Como assim?
Pedro: A Regina nem se importa mais com essa casa, ninguém mora nela e aqui tem um lugar para a senhora plantar suas verduras!
Odete: Mas como eu vou entregar as verduras para os comércios venderem?
Pedro: Simples, você planta, e eu entrego para os comércios. E a senhora vai estar morando na cidade, sem que ninguém saiba! Para manter em sigilo que a senhora está aqui, a senhora nunca deve sair para rua, atender alguém na porta e não deixar entrar ninguém nessa casa, exceto eu. Pode deixar comigo, eu vou te ajudar em tudo, vou comprar com o seu dinheiro as coisas necessárias para a casa e para à senhora, e vou tentar visitá-la todos os dias. A senhora concorda com a minha ideia?
Odete: É claro que eu concordo, eu adorei a sua ideia, mesmo achando ela um pouco arriscada!

Na rua que tem uma praça, às pessoas estão esperando ansiosamente os padres mandarem matar à Odete. Bispo Sebastião chega no local onde ía mandar matar à Odete.
Bispo Sebastião: Não vai acontecer morte nenhuma, pois a bruxa fugiu da prisão!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Paulo vê marcas no pescoço de sua tia.
Paulo: Espera aí, o que são essas marcas no pescoço da minha tia?
Ana: Paulo, deve que a sua tia bateu o pescoço no chão!
Paulo: Será? Mas como ela ía bater o pescoço no chão?
Ana: Ao cair no chão, deve que foi nesse momento que ela bateu o pescoço.
Paulo: Deve ser isso mesmo, Ana!

Em Jerusalém, Pedro arranja alguns homens mulçumanos para ajudá-lo a libertar Odete da prisão.

Alguns dias depois, Pedro chega com os homens mulçumanos em São João D' Acre.

Em casa, Regino e Sueli conversam.
Sueli: Anda, Regino, eu não posso perder a morte daquela bruxa!
Regino: Onde nós vamos que você está tão feliz?
Sueli: Você me entristece com a sua lerdeza, Regino! Nós vamos ver o padre matar aquela bruxa da Odete!
Regino: Eles marcaram para hoje, para matar à Odete?
Sueli: Sim! Quem manda você ter faltado da igreja, agora você não sabe das notícias!
Regino: Eles falaram como eles vão matá-la?
Sueli: Ela vai estar com uma corda no pescoço acima das pessoas, pois a corda vai estar amarrada num tronco que vai deixá-la em cima do povo, quando for o momento de matá-la, eles vão subir mais essa corda, ao subí-la mais para cima, à Odete vai ser enforcada para poder arder no inferno!
Regino: E você vai querer ver uma cena dessa?
Sueli: Só ver não, vou rir da cara daquela bruxa também!

Na prisão, Odete está pensativa, pensando em como vai morrer.
Pedro chega no local onde Odete está presa. Ele pega a chave de seu bolso, e abre a porta.
Pedro: Odete, eu vim tirar a senhora daqui!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Ana chega no quarto da tia do Paulo.
Ana: Mas o que está acontecendo aqui?
Paulo: Ana, a minha tia está morta!
Ana: Morta? Mas não é possível, como isso aconteceu?
Paulo: Eu não sei, eu cheguei agora, e vi ela caída no chão!
Ana finge que está triste com a notícia, e começa a chorar.
Ana: Mas como ela morreu?
Paulo: A sua mãe que tínha que saber, só ela que estava aqui em casa quando isso aconteceu, mas a sua mãe disse que estava dormindo, por isso ela não sabe como que aconteceu!
Aparecida: É verdade filha, eu estava dormindo quando a tia do Paulo morreu, mas antes de acontecer essa tragédia, ela também estava dormindo!
Ana: Viu, Paulo, a minha mãe não tem nada a ver com isso!
Paulo: Eu não culpei a sua mãe de nada, mas como ela estava sozinha em casa com a minha tia, isso já um fato para suspeitar da sua mãe!
Aparecida: Eu não acredito Paulo, que você está desconfiando de mim!
Paulo: A senhora e a minha tia brigavam muito, a senhora talvez queria se livrar da minha tia, já que a minha tia te enjoava tanto!
Ana: Paulo, eu não admito que você fique desconfiando da minha mãe, a sua tia já estava passando mal, deve que isso se agravou ainda mais, e ela não resistiu!
Paulo: Espera aí, o que são essas marcas no pescoço da minha tia?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Ana enforca à tia do Paulo, que cai no chão morta.

Na casa de Regina, Regina e Ana comemoram a morte da tia do Paulo.
Regina: Agora é só você esperar o tempo passar, e depois você volta para sua casa. Agora vamos continuar rindo daquela idiota que está morta.
As duas dão risadas.

Aparecida chega no quarto da tia do Paulo, onde ela está morta.
Aparecida mexe o corpo da tia do Paulo várias vezes, mas a tia do Paulo não responde, e Aparecida conclui que ela está morta.
Aparecida chorando fala:
Aparecida: Alá, ela está morta!
Paulo chega no quarto, e vê Aparecida chorando e a sua tia no chão.
Paulo: Aparecida, o que a senhora fez com a minha tia? Ela passou mal de novo?
Aparecida: Paulo, sua tia morreu! Quando eu cheguei aqui, ela já estava morta!
Paulo chorando fala:
Paulo: Mas ela morreu de quê? A senhora não viu?
Aparecida: Eu estava dormindo no meu quarto, a sua tia também estava dormindo, por isso eu não vi como ela morreu!
Paulo: Deve que ela morreu por causa que ela passou mal, e por isso ela deve ter parado de respirar, pois ela já estava doente!
Ana chega no quarto.
Ana: Mas o que está acontecendo aqui?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 16:15.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Regina explica para Ana o plano para matar a tia do Paulo.
Regina: Então o plano será o seguinte: Nós entramos na casa da tia do Paulo sem fazer nenhum barulho, para não acordá-las, vamos até o quarto da tia do Paulo, ao chegar lá, você à enforca e eu coloco a minha mão sobre a boca dela, para ela não conseguir gritar. Depois de matá-la, nós saímos da casa da morta, e você terá que vim comigo para a minha casa, para o Paulo pensar que você não estava em casa quando a tia dele morreu, depois de passado algum tempo você volta para a sua casa, e fingirá que ficou surpresa e triste com a morte da tia do seu marido. Você está pronta, Ana?
Ana: Estou! Eu adorei o plano, safada!

Em sua casa, Olívia conversa com Lúcio.
Lúcio: Olívia, eu queria saber onde o meu irmão foi aquele dia.
Olívia: Lúcio, não precisa se preocupar com o seu irmão, ele já sabe o que faz!
Lúcio: O Pedro é rebelde, por isso eu me preocupo com ele, ele só faz loucuras!
Olívia: Mas não precisa se preocupar, ele deve que está em casa, escutando os sermões da sua mãe.
Lúcio: Mesmo assim, eu não consigo ficar tranquilo.
Olívia: Pode deixar então, eu vou procurar saber como está o seu irmão.

Ana e Regina chegam na casa da tia do Paulo, caminhando em direção ao quarto da tia, fazendo o possível para não fazer barulho. Chegando no quarto, às duas acordam a tia do Paulo, e Regina coloca sua mão sobre a boca dela.
A tia do Paulo resmunga assustada.
Ana: Oi, sua idiota, nós viemos aqui para antecipar sua viagem para o céu. Eu vou matá-la para o Paulo herdar o seu dinheiro e o seus comércios, e depois irei matar o seu sobrinho para ficar com tudo. Mas o que eu vou fazer com a senhora, será também por vingança, pois a senhora sempre irritou eu e a minha mãe!
Ana: Adeus, idiota.
Ana e Regina dão risadas irônicas.
Regina: Vai Ana, mata ela.
Ana: Eu não sei se eu vou conseguir.
Regina: Você consegue sim, lembre da fortuna dela!
Ana enforca à tia do Paulo, que cai no chão morta.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na igreja, Sueli e padre Roberto conversam.
Sueli: Padre, eu preciso que o senhor me ajude.
Padre Roberto: Depende da ajuda!
Sueli: Já faz alguns dias que o meu filho Pedro saiu de casa, mas até agora ele não voltou!
Sueli fala chorando.
Sueli: Padre, me ajuda a encontrar o meu filho.
Padre Roberto: O que a senhora quer que eu faça?
Sueli: Sei lá, manda alguns homens para procurá-lo, tenho certeza que todo mundo aqui conhece o meu filho!
Padre Roberto: Sueli, o seu filho não é uma criança, ele sabe o que está fazendo, ele tem consciência das atitudes que ele faz!
Sueli: O senhor então não vai me ajudar?
Padre Roberto: Não! O seu filho não precisa de ajuda, ele não é uma criança e nem está correndo perigo de vida!
Sueli: Ele não sabe nada do que ele está fazendo, e se acontecer alguma coisa com o meu filho, o senhor será o culpado por ter se negado a me ajudar!

No quarto de Regina, Ana e Regina conversam.
Regina: Ana, nós precisamos matar a tia do Luís o mais rápido possível.
Ana: Quando?
Regina: Se possível, hoje.
Ana: Já?
Regina: Ana, você não quer ficar com o dinheiro dela?
Ana: Sim.
Regina: Por isso precisamos matá-la, para o Paulo ficar com a fortuna da tia dele, e depois nós matamos o Paulo para você ficar com o dinheiro.
Ana: Quem vai matar a tia do Paulo?
Regina: Claro que é você, Ana.
Ana: Eu? Regina, eu nunca matei!
Regina: Hoje você aprende, mas eu vou te ajudar a matar, Ana, mas vou te ajudar, não matar por você.
Ana: E qual vai ser o plano?
Regina: O Paulo depois do almoço está em casa?
Ana: Não, ele administra os comércios da tia dele.
Regina: O problema então é a sua mãe?
Ana: Ela dorme a tarde. A tia do Paulo também faz o mesmo.
Regina: Então o plano será o seguinte: Nós entramos na casa da tia do Paulo sem fazer nenhum barulho, para não acordá-las, vamos até o quarto da tia do Paulo, ao chegar lá, você à enforca e eu coloco a minha mão sobre a boca dela, para ela não conseguir gritar. Depois de matá-la, nós saímos da casa da morta, e você terá que vim comigo para a minha casa, para o Paulo pensar que você não estava em casa quando a tia dele morreu, depois de passado algum tempo você volta para a sua casa, e fingirá que ficou surpresa e triste com a morte da tia do seu marido. Você está pronta, Ana?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 16:15.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, José e Regina estão almoçando.
José: Regina, está tão bom só nós dois nesta casa!
Regina: Verdade! Eu estou adorando!
José: Regina, você está grávida?
Regina: Sim! Quem te contou?
José: Foi a Ana. Por que você não me contou?
Regina: Eu iria te contar, eu ía contar com todos reunidos aqui em casa, eu queria que fosse uma surpresa!
José: E o Rodrigo foi para a peregrinação depois do casamento da Ana, eu te entendo meu amor, você não conseguiu reunir todos juntos para contar essa ótima notícia, que eu vou ser pai!
Os dois se abraçam.

Em casa, Regino e Sueli almoçam.
Sueli: Regino, eu já estou preocupada com o Pedro, já se passaram dias e o Pedro ainda não voltou para casa!
Regino: Eu também estou estranhando essa situação, ele saiu de casa sem avisar para nós onde ele ía, já se passaram alguns dias e ele não voltou para casa!
Sueli: Eu acho melhor nós pedirmos ajuda aos padres.
Regino: Os padres? Eles não vão encontrar o Pedro para nós, Sueli!
Sueli: Pelo menos eles vão tentar.

Na igreja, Sueli e padre Roberto conversam.
Sueli: Padre, eu preciso que o senhor me ajude.
Padre Roberto: Depende da ajuda!
Sueli: Já faz alguns dias que o meu filho Pedro saiu de casa, mas até agora ele não voltou!
Sueli fala chorando.
Sueli: Padre, me ajuda a encontrar o meu filho.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em São João D' Acre, a tia do Luís passa mal e desmaia em seu quarto.
Aparecida: Paulo, eu estava no meu quarto, mas decidi ver se a sua tia estava bem, e quando cheguei no quarto dela, ela já estava caída em cima da cama!
Paulo: A senhora fez alguma coisa com ela?
Ana: Paulo, você está querendo me estressar desconfiando da minha mãe?
Paulo: Só estou perguntando se a sua mãe fez alguma coisa com a minha tia, por causa que a sua mãe foi a primeira pessoa a ver a minha tia caída em cima da cama.
Ana: Paulo, você sabe muito bem sobre o estado de saúde da sua tia, a saúde da sua tia não está bem, a sua tia talvez já está com os dias contados.
Paulo dá um tapa no rosto de Ana.
Paulo: Não fale assim da minha tia, eu vou fazer de tudo para melhorá-la, para ela não morrer!

Em Jerusalém, Maria caminha em direção para a porta de sua casa. Ao abrí-la, Maria se depara com Isabela.
Maria: O que você está fazendo aqui?
Isabela responde chorando:
Isabela: Maria, aconteceu uma tragédia! Os católicos queimaram a minha casa, e você sabe que eu não tenho outro lugar para morar, por isso que eu estou aqui, para te pedir para você deixar eu e o meu pai ficarmos na sua casa, até nós acharmos outro lugar para morarmos.
Maria: É claro que eu deixo. Vocês são a minha família! Isabela, o Luís está aqui, mas não se preocupe, daqui a pouco ele vai embora.
Isabela: Não tem problema ele ficar aqui, eu não sei quando o meu pai vai voltar dessa guerra.
Maria: O seu pai já viu a casa de vocês queimada?
Isabela: Não. O meu pai foi para a guerra defender os mulçumanos dos católicos, antes da minha casa ser queimada.

Em São João D' Acre, José e Regina estão almoçando.
José: Regina, está tão bom só nós dois nesta casa!
Regina: Verdade! Eu estou adorando!
José: Regina, você está grávida?
Regina: Sim! Quem te contou?
José: Foi a Ana. Por que você não me contou?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Paulo pega as roupas mulçumanas de Ana para queimá-las, mas antes de queimar as roupas de sua esposa, Ana chega e percebe o que Paulo ía fazer.
Ana: O que você vai fazer com as minhas roupas?
Paulo: Eu vou queimar essas roupas de pagãos!
Ana: Você não se atreva a queimar minhas roupas!
Paulo queima os trajes mulçumanos de Ana.
Ana: Você não podia ter feito isso, não conversa comigo, Paulo!

Passaram-se alguns dias. Em Jerusalém, Isabela e Rodrigo conversam na rua.
Isabela: Eu estava com saudades de você.
Rodrigo: Eu também estava com saudades de você.
Isabela: Você estando aqui me preocupa, Rodrigo.
Rodrigo: Por que?
Isabela: Você aqui significa que os católicos de São João D' Acre voltaram para perseguir os mulçumanos, para tentarem dominar Jerusalém!
Rodrigo: E eu participo dessa perseguição!
Isabela: A minha preocupação maior, é que os mulçumanos decidiram se defender dos católicos, guerriando com eles, e o meu pai vai fazer parte dessa defesa contra os católicos!
Rodrigo: Não se preocupa, meu amor, não vai acontecer nada com o seu pai.
Isabela: Tomara que você esteja certo.

No comércio de Marcelo, Luís e Marcelo estão trabalhando.
Luís: Pai, eu tenho que fazer uma pergunta para o senhor.
Marcelo: Então faça.
Luís: O senhor tem alguma relação com a Maria?
Marcelo: Não! Eu só defendi ela, por causa que a outra mulher que estava brigando com ela, que começou a briga.
Luís: O Padeceu falou que a pessoa que começou a briga, foi a Maria.
Marcelo: O Padeceu não sabe de nada, ele nem estava no lugar onde aconteceu a briga!
Marcelo: E você não tínha que estar na peregrinação?
Luís: Eu ainda vou!

Luís caminha em direção para a casa de Maria, para se encontrar com ela.
Luís: Maria, você tem alguma relação com um homem chamado Marcelo?
Maria: Não!
Luís: Ele é meu pai, e foi ele que defendeu você da Isabela na briga de vocês duas.
Maria: Nunca tínha visto seu pai.

Voltando para sua casa, Isabela vê o local onde mora sendo queimado, e começa a chorar.
Isabela: Alá, eu tenho certeza que foram os católicos que colocaram fogo na minha casa.

Em São João D' Acre, a tia do Luís passa mal e desmaia em seu quarto.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo ás 16:15.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Pedro tínha pegado seu cavalo para ir até Jerusalém, para reunir homens mulçumanos para ajudá-lo a libertar Odete da prisão, antes que os padres matem ela.

Lúcio chega na casa de Olívia com seus pertences, para que não descubram que ele não irá para a peregrinação.
Olívia: Oi, amor.
Lúcio: Oi.
Olívia: Porquê você veio com as suas coisas?
Lúcio: Eu estava na rua e escutei as pessoas falarem, que o bispo chamou os homens para a igreja, para falar com eles para começarem a peregrinação para Jerusalém.
Olívia: Você se despediu dos seus pais?
Lúcio: Sim. Eu só não me despedi do Pedro, quando eu acordei ele já não estava em casa.
Olívia: A sua mãe devia também mandar o Pedro para a peregrinação!
Lúcio: Ela acha que o Pedro está passando por uma fase de rebeldia, por isso que ela não exige que ele vá para a peregrinação.
Olívia: Eu nem acredito, que vou ter você ao meu lado por muito tempo!

Na prisão, Padre Roberto vai até a cela de Odete para levar comida para ela.
Padre Roberto: Olá, bruxa.
Odete: Eu não sou bruxa, o senhor que é, o senhor fica prendendo pessoas inocentes!
Padre Roberto: Eu trouxe comida para a senhora, mas a senhora não vai ficar viva por muito tempo, nós já marcamos o dia de sua morte.
Odete: Morte? Vocês irão me matar?
Padre Roberto: O que nós fazemos com bruxas? Deixamos elas soltas na rua para espalhar pragas pela cidade? Não, nós matamos elas para ficarmos livres de suas pragas.
Odete: Vocês são loucos!
Padre Roberto: A senhora pode achar o que quiser, eu só vim trazer comida para a senhora se alimentar.

Na igreja, padre Ricardo e padre Reginaldo conversam.
Padre Reginaldo: Eu não concordei da ordem que o bispo mandou ao padre Roberto!
Padre Ricardo: Qual ordem?
Padre Reginaldo: De pedir para os pobres que doam pouco para igreja, aumentar as doações que eles doam.
Padre Ricardo: Mas é ordem,  e nós temos que cumprir as ordens que o bispo ordena.

Neusa chega na igreja e Padre Reginaldo caminha em direção a ela.
Padre Reginaldo: Neusa, o padre Roberto pediu para a senhora aumentar as doações para a igreja?
Neusa: Sua benção, padre. Sim, ele fez esse pedido.
Padre Reginaldo: Deus te abençoe. Eu quero falar para a senhora que eu sou contra esse pedido, e vou tentar convencer o padre Roberto e o bispo a deixarem a senhora doar do mesmo modo como a senhora doava antes!
Neusa: Eu falei que eu ía passar a doar mais para a igreja, então lembre-se que eu não pedi para o senhor convencer o padre Roberto e o bispo, para eu continuar a doar da mesma forma que eu doava antes.

Em sua casa, Paulo pega as roupas mulçumanas de Ana para queimá-las, mas antes de queimar as roupas de sua esposa, Ana chega e percebe o que Paulo ía fazer.
Ana: O que você vai fazer com as minhas roupas?
Paulo: Eu vou queimar essas roupas de pagãos!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

As cruzadas



No capítulo anterior, Ana caminha em direção a seu pai.
Ana: Pai, a Regina está grávida?
José: Grávida? Eu não estou acreditando, eu vou ser pai de novo!
Ana: E eu vou ter um novo irmão.

Amanhece em São João D' Acre. Em casa, Regino e Sueli conversam.
Sueli: Regino, eu estou tão feliz!
Regino: Qual o motivo de sua felicidade?
Sueli: Mas é óbvio que é a prisão da Odete.
Regino: Era de se esperar. Qual padre achou ela?
Sueli: Na igreja disseram que foi o padre Roberto. Até que enfim eles prenderam aquela endemoniada, a causadora da praga que está atingindo a nossa cidade!
Regino: Demorou, mas conseguiram!
Lúcio chega na cozinha, local onde está Regino e Sueli.
Sueli: Bom dia, filho.
Lúcio: Bom dia, mãe. E bom dia, pai.
Regino: Bom dia, filho.
Sueli: Filho, qual o motivo para o bispo está demorando chamar os homens para irem para a peregrinação?
Lúcio: Ele falou que nós iríamos depois do casamento do Paulo, mas até agora ele não chamou.
Sueli: Deve que ele vai chamar ainda. Lúcio, seu irmão está dormindo ainda?
Lúcio: Ele não está no quarto dele. Ele deve ter saído.
Sueli: Saído? Mas para onde? Você sabe, Regino?
Regino: Não, estou surpreso igual a vocês!

Pedro tínha pegado seu cavalo para ir até Jerusalém, para reunir homens mulçumanos para ajudá-lo a libertar Odete da prisão, antes que os padres matassem ela.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

As cruzadas

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No capítulo anterior, Regina caminha para onde Ana está.
Regina: Ana, eu preciso falar uma coisa com você.
Ana: O quê?
Regina: Eu estou grávida!
Ana: Grávida?
Regina: Sim, grávida!
Ana: E você está pensando em dar essa criança ao nascer para outra mulher cuidar?
Regina: Não! Dessa vez eu vou cuidar do meu filho, dessa vez eu vou ter condições de sustentá-lo, pois seu pai tem muito dinheiro!

Na casa da tia do Paulo, Aparecida se lamentava por não poder ter ido ao casamento de sua filha.
Tia do Paulo: Qual o motivo de sua tristeza, Aparecida?
Aparecida: Eu queria ter ido ao casamento da minha filha, mas eu sei que eu não podia, eu sou mulçumana e se eu tivesse aparecido lá, nesse momento eu estaria presa!
Tia do Paulo: Então a senhora podia ter ido, aí eu estaria livre da senhora nessa casa!
Aparecida: A senhora não gosta de mim mesmo, não é?

Na festa de casamento, Ana e Paulo conversam.
Paulo: Ana, eu fiquei envergonhado quando você apareceu na igreja com esses trajes!
Ana: Você ficou envergonhado, então se retire da nossa festa.
Paulo: Eu falei que fiquei, Ana, mas eu confesso, eu ainda estou um pouco envergonhado, mas não a um ponto para eu me retirar da nossa festa. Ana, mas você podia ter evitado esse constrangimento!
Ana: Mas eu não quis, eu quis casar assim, e ninguém interfere nas minhas escolhas!
Paulo: Pois agora, eu interfiro sim nas suas escolhas, agora eu sou o seu marido, Ana!
Ana: Tá bom, Paulo, eu não quero brigar com você na nossa festa de casamento, eu quero que nós aproveitemos essa festa.

Ana caminha em direção a seu pai.
Ana: Pai, a Regina está grávida!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na mata onde Odete está escondida, Odete está escutando barulhos. Padre Roberto em conjunto com outros homens que estão  a procura por Odete, chegam na mata.
Padre Roberto: Homens, achei a Odete, a bruxa causadora das pragas dessa cidade. Peguem e coloquem essa bruxa na carroça, vamos leva-lá para ser presa, a prisão que é o lugar para pessoas endemoniadas ficarem.

Passaram-se alguns meses. O dia do casamento de Ana e Paulo chega, e Paulo já está na igreja esperando por sua futura esposa. Quando Ana chega na igreja, todos ficam espantados com os trajes mulçumanos que ela está vestida. José e Padre Reginaldo olham estarrecidos para Ana. Padre Reginaldo fica receoso de iniciar a cerimônia de casamento, mas José pede para ele iniciar a cerimônia.
Depois de casados, na festa em comemoração ao casamento, José fala para Ana tirar os trajes mulçumanos, mas ela se recusa.
José: Depois nós vamos ter uma conversinha, sobre você ter se casado com esses trajes mulçumanos, eu não vou conversar esse assunto com você agora, em respeito a sua festa, e para mantermos uma boa imagem para os padres e para os seus convidados.

Regina caminha para onde Ana está.
Regina: Ana, eu preciso falar uma coisa com você.
Ana: O quê?
Regina: Eu estou grávida!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, chegando no quarto de Aparecida, Regina vê ela sobre a cama.
Regina: Olá, Aparecida.
Aparecida levanta e senta sobre a cama.
Aparecida: Quem é a senhora que entrou no meu quarto desse jeito?
Regina: A senhora sabe muito bem. Foi você que apareceu para mim naquele dia, e falou para mim esquecer o José. Você é tonta mesmo, você achava que falando daquele jeito comigo, eu não iria desconfiar que a senhora é a ex-mulher do José?
Aparecida: E qual motivo que te trouxe aqui?
Regina: Para te dar um aviso. Se a senhora não esquecer o meu marido e não parar de importunar eu e minha família, vou contar para o José que a senhora está escondida na casa da tia do Paulo! Está dado o recado.

Odete e Pedro estão na mata, local onde Odete está se escondendo.
Pedro: É aqui que você se esconde? Aqui é muito perigoso, aqui pode ter cobras e outros animais perigosos!
Odete: Aqui foi o melhor lugar que eu encontrei, agora que eles sabem onde eu morava.
Pedro: Vou embora para minha casa, antes que anoiteça.
Odete: É melhor mesmo, aqui não é muito perto da cidade. O bom é que você está de cavalo.
Pedro: Eu vou para casa, mas eu vou voltar sempre para te trazer comida e água, e também para te ver.
Odete: Você é um anjo que caiu do céu, o que faltava na minha vida!

Anoitece em Jerusalém. Luís está conversando com um comerciante, amigo dele e de seu pai, chamado Padeceu.
Padeceu: Luís, você sabia que hoje seu pai defendeu uma mulher chamada Maria?
Luís: Não! Por que o meu pai defendeu ela?
Padeceu: Ela estava brigando com a prima dela, e seu pai defendeu a Maria. Mas ele defendeu a pessoa errada, foi a Maria que começou a briga, e não a prima dela. Seu pai tínha que ter defendido a prima da Maria!
Luís: Será que meu pai tem alguma relação com a Maria?

Em São João D' Acre, Ana e Regina conversam em casa.
Regina: Ana, eu tenho que contar para você sobre o meu passado.
Ana: Pode contar, Regina.
Regina: Eu me transformei na pessoa que sou hoje, por causa que eu sofri muito no passado. Minha família era muito pobre, de passar fome, por isso que com 13 anos eu comecei a trabalhar para ajudar no sustento da minha família. Eu trabalhei como empregada para uma família rica, e eles me maltratavam muito, eu pedia um pouco de comida eles recusavam em me dar, e o meu patrão me abusava, ele me mandava para o quarto dele, se deitava comigo, passava a mão nas minhas partes íntimas e me humilhava! Na igreja, minha mãe era muito religiosa, os padres nem tocavam na gente, eles nos excluíam e nos desprezava, como se nós éramos nada! Eles só ficavam perto dos ricos, era os ricos que os padres se interessavam! Um dia, um padre foi lá em casa falar para minha mãe aumentar as doações para a igreja, para ele as nossas doações eram baixas, e a minha mãe como era muito religiosa, ela acabou cedendo ao pedido do padre. O efeito disso, foi que nós passamos mais fome do que antes, e tivemos que trabalhar com mais intensidade para o sustento de nossa família. Além de aguentar tudo isso, nós aguentávamos as humilhações na rua, as pessoas nos chamavam de cachorros, de trapos e nem chegavam perto da gente! Ter vivenciado essa realidade, foi a causa de eu ter decidido com 18 anos, que eu seria muito rica e poderosa, que eu ía ser amiga íntima dos padres e da igreja, que eu iria causar muito sofrimento para os ricos. Comecei a dar ínico a esse plano de vingança por ter sido humilhada pelos ricos na minha infância, com 20 anos, eu me casei com um homem  que era igual ao Regino, marido da Sueli, nem era rico e nem era pobre, mas antes do meu casamento meus pais morreram, eles morreram por ter contraído essa praga que eles falam que a Odete causa. Depois de casada, eu tive uma filha, quando a minha filha completou um ano, eu matei o pai dela para herdar o pouco dinheiro que ele tínha. Depois de ter matado o meu marido, eu dei a minha filha para uma mulher, pois eu não tínha condições de sustentá-la, eu queria seguir adiante ao meu plano, me casando com um homem rico de novo, mas isso podia demorar acontecer, por não ter certeza se eu teria condições de sustentar a minha filha no futuro, eu acabei decidindo pelo melhor para ela, entregando ela para uma mulher desconhecida. Mas antes de entregá-la, perguntei a mulher se ela teria condições de sustentar a minha filha, e ela confirmou que teria. Depois, já com a idade que eu tenho agora, 25 anos, vim para São João D' Acre com o dinheiro do meu falecido marido, por ser pouco, eu só consegui me instalar naquela casa pobre, que foi onde aconteceu o meu primeiro beijo com o seu pai. Ana, é por isso que eu não gosto da Odete, por já ter vivenciado na pobreza, por sentir remorso e raiva dessa realidade! Mas eu também não gosto de ricos, eu quero me vingar dos ricos, por isso que eu quero ficar com tudo que os ricos tem!

Amanhece em São João D' Acre. Na mata onde Odete está escondida, Odete está escutando barulhos. Padre Roberto em conjunto com outros homens que estão a procura por Odete, chegam na mata.
Padre Roberto: Homens, achei a Odete, a bruxa causadora das pragas dessa cidade.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na casa delas, Regina e Ana conversam.
Regina: Ana, se eu sou  sua amiga para ajudar você nos seus planos, você precisa me contar onde sua mãe está escondida.
Ana: Ela está escondida na casa do Paulo.
Regina: O Paulo aceitou esconder a sua mãe na casa dele?
Ana: Sim, ele não disse nada contra em esconder a minha mãe na casa dele, a tia dele que foi contra, mas ele é enjoada assim mesmo!

Em Jerusalém, Felipe e Isabela caminham em direção ao comércio, para eles comprarem verduras. Chegando lá, eles se deparam com Maria.
Maria: Eu acho que eu vou me retirar desse local, eu estou notando a presença de uma pessoa que eu não gostaria de ficar por perto.
Isabela: Se você está falando de mim, Maria, fique sabendo que eu vim aqui para comprar verduras, e não para discutir com uma descontrolada!
Maria: Descontrolada, eu?
Felipe: Por favor, você duas se controlem! Vamos evitar brigas aqui, principalmente perto de outras pessoas. Vocês querem que os nossos nomes sejam o assunto das pessoas na rua?
Isabela: É ela que está me provocando, pai.
Maria: Eu? Eu nem ligo para pessoas que traem a confiança de suas amigas.
Isabela: Eu não traí a sua confiança, Maria, você que não se conforma em não ter todos os homens para você.
Maria: Sua vagabunda!
As duas começam a brigar e a trocar insultos.
Isabela: Adúltera!
Marcelo chega no local em que as duas estão brigando, e nota a briga das duas. Marcelo se caminha em direção as duas, e segura Isabela.
Marcelo: Largue ela, a senhora não pode ficar insultando e batendo nessa outra senhora.
Isabela: Mas ela estava me batendo também! E foi ela que começou a briga.
Maria: Senhor, muito obrigado por ter me defendido, até que enfim alguém me defendeu e ficou do meu lado. Vou embora daqui, não quero ficar mais um minuto perto dessa mulher.
Felipe: Espera aí, Maria.
Maria: O que foi dessa vez, tio?
Felipe: Porque aquele homem te defendeu?
Maria: Sei lá, tio, pergunta para ele, mas foi graças a ele que não deixou que eu fosse machucada por sua filha.
Felipe: Você sabe que ele defendeu a pessoa errada, quem começou a briga foi você, Maria.
Maria: Pelo menos eu fui defendida.

Em São João D' Acre, Regina está na casa da tia do Paulo, ela dirige-se aos quartos da casa sem ser percebida por alguém para procurar o quarto de Aparecida. Depois de ficar procurando o quarto de Aparecida, enfim, ela o encontra. Chegando lá, ela vê Aparecida deitada sobre a cama.
Regina: Olá, Aparecida!
Aparecida levanta e senta sobre a cama.
Aparecida: Quem é a senhora que entra no meu quarto desse jeito?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 16:15.