sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, no comércio de Paulo, Sueli e Rodrigo conversam.
Rodrigo: Senhora Sueli, à senhora veio comprar o quê?
Sueli: Na verdade, eu vim te dar um presente.
Rodrigo: Um presente? Mas eu não estou fazendo aniversário!
Sueli: Mas eu vim te presenteá-lo, pois para mim, o senhor é um grande amigo! Aqui o presente!
Sueli entrega o presente para o Rodrigo.
Sueli: Espero que o senhor goste, é uma joia, não é muito cara, porque eu não tenho muito dinheiro.
Rodrigo: Muito obrigado, senhora Sueli!
Sueli: Senhor Rodrigo, se eu fosse solteira, o senhor se relacionaria comigo?
Rodrigo: Isso é pergunta de se fazer, senhora Sueli?
Sueli: Eu só queria saber sua opinião, senhor Rodrigo!
Rodrigo: Mas, por que à senhora precisa tanto da minha opinião?
Sueli: Porque há uns dias atrás, eu tenho reparado no senhor, e acho que eu nutri um sentimento pelo o senhor.
Rodrigo: Que tipo de sentimento?
Sueli: Sei lá, eu acho que é de amizade e de ternura, mas vamos deixar esse assunto para lá!

Em sua casa, na sala, Ana conversa com à Isabela.
Ana: E aí, Isabela, está gostando de ficar aqui?
Isabela: Estou, nunca pensei que seria tão bem tratada aqui!
Ana: À senhora e o meu irmão se conheceram em Jerusalém?
Isabela: Sim! Senhora Ana, eu não estou correndo perigo de ficar aqui?
Ana: Não, eu não irei deixar os padres e ninguém mais descobrir que à senhora está aqui!
Isabela: Obrigada, senhora Ana!
Ana: À senhora veio para cá, atrás do meu irmão. Mas, por quê?
Isabela: Ele estava em Jerusalém e depois veio para cá. Eu pensei que ele voltaria para Jerusalém depois de algum tempo, por causa de mim, mas isso não aconteceu, e por isso, eu decidi vir atrás dele, e fui recepcionada aqui muito bem, por todos.

À cavalo, Maria e Felipe juntamente com os outros muçulmanos, chegam em São João D' Acre.
Maria: Tio, nós chegamos na cidade, não é perigoso nós sermos pegos pelos os padres não?
Felipe: Se alguma pessoa daqui ou algum padre vier perguntar para nós, quem somos, nós vamos falar que somos católicos. Que nós moramos na roça e viemos à cidade fazer compras.
Maria: O que eu quero mesmo aqui, é arranjar algum homem para me relacionar!
Felipe: O quê?
Maria: Nada, tio! Eu não disse nada!

Em Jerusalém, no seu comércio, Marcelo está distraído em seus pensamentos. Padeceu chega no local, e percebe a distração de seu amigo.
Padeceu: Aposto que está pensando na Gabriela?
Marcelo: E se eu não tiver?
Padeceu: Não está pensando nela mesmo?
Marcelo: Estou sim, o senhor sempre acerta os meus pensamentos!
Padeceu: Deixa de bobeira, Marcelo, ela voltará, o senhor vai ver só!

Gabriela aparece no comércio de Marcelo, e ele fica radiante.
Gabriela: Boa tarde, senhor Marcelo!
Marcelo: Boa tarde! Por onde à senhora andou?
Gabriela: Eu não vim aqui falar sobre onde eu andei, e sim, para agradecer pessoalmente as flores que o senhor me deu.
Marcelo: Mas à senhora mandou um amigo seu agradecer pela à senhora.
Gabriela: Só que eu vim pessoalmente te agradecer de um jeito diferente.
Gabriela dá um beijo na boca de Marcelo.

Anoitece em São João D' Acre. Em casa, na sala, Regino, Sueli e Pedro conversam.
Regino: Os senhores sabem da novidade?
Pedro: Não!
Sueli: Não, qual?
Regino: O padre Roberto falou que o Paulo foi encontrado morto na mata da cidade.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na mata da cidade, Paulo está esperando pelo o muçulmano que à Ana falou, que tinha marcado um encontro com ele naquele local. Alguns minutos depois, Paulo fica surpreso ao se deparar com Ana, Regina e Bartolomeu chegando ao local que ele está.
Paulo: O que os senhores estão fazendo aqui?
Ana: Bom dia, meu marido desgraçado!
Paulo: Do que à senhora me chamou?
Ana: De desgraçado!
Paulo: O que aconteceu com à senhora?
Ana: Eu vou ser direta! Eu só me casei com o senhor pelo o seu dinheiro, não por amor, essa coisa que para mim, não existe entre um homem e uma mulher. Pois com o seu dinheiro, eu vou ficar muito poderosa, podendo assim, me vingar desse bando de padres que mandam nessa cidade. E aliás, quem matou a sua tia enjoada, foi à Regina, eu odiava sua tia! Ela era muito chata!
Paulo: À Regina te ajudou a matar minha tia?
Ana: Ajudou, nós sempre fomos cúmplices! Eu e ela planejamos juntas esse plano, dela se casar com o meu pai, e depois ficar com o dinheiro dele, e eu me casar com o senhor, e depois ficar com o seu dinheiro.
Ana e Regina dão risadas.
Paulo tenta fugir, mas Bartolomeu o segura, e depois o amarra com uma corda num tronco de uma árvore.
Paulo: Às senhoras são umas desgraçadas! Eu vou denunciá-las para os padres!
Elas dão risadas novamente.
Ana: Como o senhor vai nos denunciar? Se o senhor vai morrer daqui a pouco?
Paulo: Por favor, Ana, tenha piedade de mim, não me mate! Eu deixo à senhora ficar com o meu dinheiro, se à senhora me deixar vivo, e depois eu sumo dessa cidade com a nossa filha.
Ana: De jeito nenhum! O senhor não vai levar à Manu de mim, seu vagabundo! A Manu é minha! E não de um burro que nem o senhor! Ela vai ser igualzinha a mim quando crescer! Ela também vai ser má!
Regina: Não, à sua filha não! Eu não deixo a senhora transformar a sua filha numa pessoa má, Ana! Nós podemos fazer maldades, mas os nossos filhos não!
Ana: À senhora não manda na minha filha, quem manda na minha filha sou eu!
Regina: À senhora só irá transformar sua filha numa pessoa má, se passar por cima de mim!
Ana: Chega Regina, depois nós conversamos sobre isso! Vamos matar essa lesma de uma vez!
Regina: Quem irá matá-lo será à senhora!
Paulo: À senhora vai ter coragem de matar o pai da sua filha? O que ela vai pensar da própria mãe, quando descobrir?
Ana: É verdade, Regina! Eu não vou ter coragem de olhar para a minha filha, sabendo que fui eu que matei o próprio pai dela!
Regina: À senhora é uma covarde mesmo! Pense no dinheiro, Ana! Pense no poder que à senhora vai ter!
Ana: Tá bom, eu o mato! Bartolomeu, pegue essa pedra grande que está perto do senhor, pois eu não aguento pegá-la, ela é grande e muito pesada. Depois me entregue.
Então, Bartolomeu pega a pedra que está perto dele. A pedra é grande e pesa muito, por isso ele fez muita força para pegá-la. Depois de pegá-la, ele a entrega para Ana, que não aguentando o peso da pedra, joga a pedra imediatamente em cima da cabeça de Paulo, que chega até a afundar e a sangrar muito, o local que a pedra atingiu. Antes de morrer, Paulo ainda consegue falar algumas palavras.
Paulo: Ana, à senhora é uma diaba! Eu não acredito que à senhora é mãe da minha filha!
Depois disso, Paulo falece.

No comércio de Paulo, Sueli e Rodrigo conversam.
Rodrigo: Senhora Sueli, à senhora veio comprar o quê?
Sueli: Na verdade, eu vim te dar um presente.
Rodrigo: Um presente? Mas eu não estou fazendo aniversário!
Sueli: Mas eu vim te presentá-lo, pois para mim, o senhor é um grande amigo! Aqui o presente!
Sueli entrega o presente para o Rodrigo.
Sueli: Espero que o senhor goste, é uma joia, não é muita cara, porque eu não tenho muito dinheiro.
Rodrigo: Muito obrigado, senhora Sueli!
Sueli: Senhor Rodrigo, se eu fosse solteira, o senhor se relacionaria comigo?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em São João D' Acre, em casa, na sala, Ana conversa com Regina.
Ana: À senhora chegou hoje de Damasco?
Regina: Sim!
Ana: Eu pensei que à senhora iria ficar mais!
Regina: Ana, se prepare, pois chegou a hora de matar o seu queridinho marido, o Paulo!
Ana: Mas já?
Regina: Nós já perdemos tempo demais!
Ana: Então, tá bom! Mas, será que eu vou ter coragem de matar ele?
Regina: Claro que vai, é só pensar nas recompensas que à senhora irá ganhar com a morte dele.
Ana: É verdade! Com a morte dele, eu vou mandar nos comércios dele, e assim, vou poder me vingar dos poderosos dessa cidade!
Regina: À senhora irá matá-lo numa mata, e nós vamos ter ajuda do meu empregado que eu recompenso ele com as minhas joias, o Bartolomeu. À senhora vai no comércio de seu marido, amanhã de manhã, falar para ele, que um muçulmano foi na sua casa, depois que ele tinha ido para o comércio dele, marcando um encontro com ele na mata da cidade, para eles conversarem. À senhora tem que fingir desespero, para ele não suspeitar de nada, falando para ele não ir, pois à senhora acha que o muçulmano marcou esse encontro para matá-lo. À senhora fala também, que se ele for, vá armado. Mas como os homens daqui, gostam de mostrar valentia e coragem, mesmo ele sabendo do perigo que estará correndo se encontrando supostamente com o muçulmano, ele irá nesse encontro, para mostrar que não é covarde. Com isso, o nosso plano dará certo, pois ele irá para à mata, pensando que encontrará e correrá perigo com um muçulmano, mas na verdade, ele encontrará e correrá perigo é com nós e com o Bartolomeu!
Ana: Nessa ocasião, eu irei deixar a minha filha, Manuela, com a empregada!

Anoitece em São João D' Acre. Paulo vai até à casa de Olívia. Na sala, eles conversam.
Paulo: Olívia, eu não estou mais aguentando ficar longe da senhora, se não fosse pela à minha filha, eu já tinha largado à Ana, a muito tempo!
Olívia: Eu falei que não queria mais me relacionar com o senhor!
Paulo: Mas eu não aguento ficar longe da senhora!
Paulo beija na boca de Olívia.

Amanhece em São João D' Acre. Na mata da cidade, Paulo está esperando pelo o muçulmano que à Ana falou, que tinha marcado um encontro com ele naquele local. Alguns minutos depois, Paulo fica surpreso ao se deparar com Ana, Regina e Bartolomeu chegando ao local que ele está.
Paulo: O que os senhores estão fazendo aqui?
Ana: Bom dia, meu marido desgraçado!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em casa, no quarto de seu tio, Maria o vê arrumando as malas.
Maria: Tio Felipe, o senhor está pensando em ir procurar à Isabela?
Felipe: Sim! Por causa dessa demora da Isabela em voltar para à casa, eu concluí que ela foi para São João D' Acre, atrás do católico que ela gosta. E é para lá que eu estou indo, atrás dela!
Maria: O senhor está doido? O senhor vai me deixar sozinha aqui, eu sou mulher tio, eu não posso ficar numa cidade sozinha, em que muçulmanos e católicos estão guerreando!
Felipe: Fique na casa de uma amiga!
Maria: Eu tenho poucas amigas aqui, a minha melhor amiga é a minha prima, à Isabela. E essas meninas daqui são muito frescas, eu não aguento pessoas assim!
Felipe: Mas mulher é fresca mesmo de natureza!
Maria: Não é, eu não sou assim! Eu acho melhor eu ir com o senhor!
Felipe: É mais seguro à senhora ficar aqui!
Maria: Mas eu vou com o senhor, e já está decidido!

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Ana, Paulo e Rodrigo almoçam. A empregada chega na cozinha e fala:
Empregada: Tem uma mulher lá fora que está querendo conversar com o senhor Rodrigo.
Rodrigo sai da cozinha e vai até a porta da casa, para atender a respectiva pessoa. Quando ele chega na porta, ele se depara com à Isabela segurando uma mala na mão direita.
Rodrigo: Isabela? O que à senhora está fazendo aqui?
Isabela: Eu vim atrás do senhor! O senhor falou que voltaria para Jerusalém, mas não voltou.
Rodrigo: Entre, vamos conversar na sala.
Na sala, eles continuam a conversar.
Rodrigo: Eu vou pedir à Ana, que é minha irmã, e ao marido dela, para eles deixarem à senhora ficar aqui por algum tempo.
Os dois se beijam na boca.

Em Jerusalém, em seu comércio, na sua sala, Marcelo conversa com Padeceu.
Marcelo: Padeceu, eu estou cansado de tentar me reabilitar do assassinato do meu filho! Por isso, eu decidi em participar na guerra das As cruzadas! Para eu poder me vingar dos muçulmanos, pois foram eles os responsáveis pela a morte do meu filho!
Padeceu: Eu aposto, que na verdade, isso tudo é para o senhor se esquecer da Gabriela!

Em São João D' Acre, em casa, na sala, Ana conversa com Regina.
Ana: À senhora chegou hoje de Damasco?
Regina: Sim!
Ana: Eu pensei que à senhora iria ficar mais!
Regina: Ana, se prepare, pois chegou a hora de matar o seu queridinho marido, o Paulo!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, um mendigo vai até o comércio de Marcelo. Na sala de Marcelo, eles conversam.
Mendigo: Senhor Marcelo, eu vim até aqui, porque à Gabriela mandou eu agradecer para ela, as flores que o senhor mandou entregá-la.
Marcelo: Mas, por que ela não veio agradecer pessoalmente?
Mendigo: Porque ela viajou.
Marcelo: Viajou? Mas, para onde?
Mendigo: Isso ela não falou. Ela só falou que iria viajar para se prostituir.
Marcelo: Não pode ser, que ela viajou só para se prostituir! Que vergonha, meu Deus e minha Nossa Senhora!
Mendigo: O senhor é católico?
Marcelo: Não!
Mendigo: Então, por que o senhor falou ''Nossa Senhora''?
Marcelo: É de tanto ouvir desses católicos que lutam aqui!

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Sueli e Pedro conversam.
Sueli: Pedro, hoje quando eu fui à feira, eu fiquei sabendo que os padres voltaram a investigar o paradeiro da Odete, pois eles descartaram a possibilidade dela estar morta, como o senhor falou. E as mortes decorrentes da praga, causada pela à Odete, não diminuíram. O senhor sabe onde está à Odete, não é?
Pedro: Não, eu não sei!
Sueli: Se o senhor não me contar, eu vou contar para os padres que o senhor sabe sim sobre o paradeiro dela!
Pedro: Mãe, se à senhora contar isso para os padres, eu conto para o meu pai, o seu interesse repentino pelo o Rodrigo!
Sueli: Tudo bem, a chantagem venceu!

Algumas horas depois, Regino chega em casa, para almoçar. Na cozinha, Pedro, Regino e Sueli almoçam.
Regino: Eu acabei de saber do padre Roberto, que o Lúcio melhorou do estado ruim que ele estava, causado pela a pedra que o muçulmano acertou na cabeça dele.
Pedro e Sueli: Viva!

Em Jerusalém, na rua, Lúcio está humilhando verbalmente um muçulmano. Mateus vê tudo, achando aquilo um absurdo.
Lúcio: Os muçulmanos não servem para nada, só servem para competir com nós católicos, Mateus, mas na verdade, eles não chegam aos nossos pés! Para o senhor ver, seu muçulmano desgraçado, um muçulmano do seu bando, acertou uma pedra na minha cabeça, achando que eu iria morrer por causa daquilo. Mas eu não sou fraco, igual a esses vermes que são a turma do senhor!
Muçulmano: O senhor não fala desse jeito dos muçulmanos, pois nós só estamos lutando pela à nossa cidade, que por direito é nossa!
Lúcio: O único lugar do senhor, é no inferno, junto com o seu bando de pagãos!
Lúcio começa a dar socos e chutes no muçulmano, até que Mateus o repreende.
Mateus: Lúcio, o senhor não melhorou completamente, o senhor ainda não pode fazer muito esforço! E aliás, o senhor já disse o que tinha para dizer para esse muçulmano!
Lúcio: Espere um pouco, deixe eu dar o tratamento que ele merece!
Lúcio pega a sua espada, e enfia na barriga do muçulmano, que morre imediatamente.

Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Olívia está trabalhando. Ela vai até à sala de seu patrão, para conversar com ele.
Olívia: Paulo, eu pensei muito bem, aliás, hoje eu pensei nisso bastante! Eu acho melhor nós terminarmos a nossa relação!
Paulo: Por que?
Olívia: Eu não quero ter uma relação às escondidas com o senhor, eu quero uma vida amorosa diferente, não uma vida amorosa secretamente! O senhor deve ficar e cuidar da sua filha e da sua esposa, e não ficar comigo!
Ela sai da sala de Paulo, e volta a trabalhar.

Anoitece em São João D' Acre. Na casa que Odete está residindo, Odete escuta passos e conversas em direção a sua casa. Alguém começa a gritar:
Padre Roberto: Tem alguém em casa? Eu vim atender para o perdão dos pecados, se o senhor ou a senhora quiser se confessar.
Depois de alguns minutos, padre Roberto decide mandar os seus guardas arrombarem a porta da casa.
Depois de arrombarem a porta, padre Roberto entra na casa, e na sala, ele vê uma janela aberta. Ao olhar para a janela, ele vê uma mulher correndo pelo o mato.
Padre Roberto: Guardas, atrás daquela mulher que está fugindo, talvez ela pode ser à Odete!

Em Damasco, na casa que eles estão de passagem, padre Ricardo e Regina conversam.
Padre Ricardo: Regina, eu acho que está na hora de nós voltarmos para São João D' Acre! Nós já nos relacionamos bastante, deu para aproveitar!
Regina: Mas, já?
Padre Ricardo: Eu sou um padre, eu tenho deveres a fazer na minha cidade!
Regina: E os seus compromissos que o senhor não cumpriu aqui? O senhor irá dizer o quê para os padres?
Padre Ricardo: Eu invento qualquer coisa para eles!

Padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, para pedir desculpas a ela, pelas as humilhações que ele disse para ela, na última vez que eles se viram.
Padre Reginaldo: Eu vim até aqui, para lhe pedir desculpas pelo o que eu disse para a senhora, na última vez que eu te encontrei. E peço a sua confiança para a senhora poder voltar a confessar os seus pecados para mim.
Neusa: Pedir desculpas? Depois do senhor ter me humilhado por eu ser pobre, eu não consigo perdoá-lo! Aliás, há muito tempo o senhor perdeu a sua credibilidade como padre para mim!

Amanhece em São João D' Acre. Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com padre Roberto.
Padre Roberto: Senhor bispo, ontem eu fui na antiga casa da Regina, pensando que haveria alguém morando lá, para atender essa pessoa para o perdão dos pecados. Eu cheguei lá, e gritei por alguém, mas ninguém respondeu, eu então, mandei os guardas arrombarem a porta. Quando eu entrei na sala, eu vi uma janela aberta, e pela a janela, eu vi uma mulher correndo, mas eu não consegui ver quem era. Eu desconfiei que poderia ser à Odete.
Bispo Sebastião: Os guardas conseguiram pegar a mulher?
Padre Roberto: Não, pois estava muito escuro no mato, e ela corria bastante e depois ela tinha sumido pelo o mato.

Em Jerusalém, em seu comércio, Padeceu conversa com Marcelo.
Padeceu: Por que o senhor está triste desse jeito?
Marcelo: À Gabriela viajou, não sei para onde, para se prostituir.
Padeceu: Coitado, o senhor perdeu as esperanças com ela!
Marcelo: Não, ela ainda pode voltar. Nessa vida, a qualquer momento nós devemos estar preparados para as surpresas que ela nos reservou!

Em casa, no quarto de seu tio, Maria o vê arrumando as malas.
Maria: Tio Felipe, o senhor está pensando em ir procurar à Isabela?
Felipe: Sim! Por causa dessa demora da Isabela em voltar para à casa, eu concluí que ela foi para São João D' Acre, atrás do católico que ela gosta. E é para lá que eu estou indo, atrás dela!

Mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na sala de sua casa, Maria e Felipe conversam.
Felipe: Maria, à senhora é virgem?
Maria: Quê isso, tio? Isso é pergunta de se fazer?
Felipe: É só responder, Maria!
Maria: Mas o senhor está querendo saber se eu sou virgem de boca, ou de corpo?
Felipe: Por que? À senhora já fez os dois?
Maria: Tio, ninguém é de ferro, eu já beijei!
Felipe: O quê? Olha que eu te bato em menina!
Maria: Mas até a sua filha já beijou!
Felipe: Falando nisso, onde está ela? Eu cheguei ontem a noite em casa, e não vi ela, mas eu estava tão cansado, que eu não fui procurá-la. E não vi ela hoje o dia inteiro também. Onde ela está, Maria?
Maria: Eu não sei, tio! Eu estou desesperada, igual ao senhor, com esse sumiço da senhora Isabela!
Felipe: Eu estou pensando aqui. Eu já sei para onde à Isabela foi, Maria!
Maria: Para onde?
Felipe: Para São João D' Acre, atrás do católico que eu tinha proibido dela se relacionar com ele.
Maria: Não, tio, deve que ela foi para casa de uma amiga, ou de um parente.
Felipe: Pode até ser, mas eu acho que ela foi para São João D' Acre. Eu vou esperar mais um tempo, se ela não voltar, eu vou para São João D' Acre atrás da Isabela!
Maria: Mas o senhor vai sozinho?
Felipe: Não, se eu for, eu vou com um grupo de muçulmanos. Diariamente, vai um grupo de muçulmanos daqui para lá.

Em Damasco, um guarda da igreja católica de São João D' Acre, acha a casa que estão Regina e padre Ricardo. Regina e padre Ricardo recepcionam o guarda na sala da casa.
Guarda: O que à senhora Regina está fazendo aqui com o senhor? O senhor falou que viria para tratar sobre assuntos religiosos.
Padre Ricardo: À senhora Regina tem compromissos comercias nessa cidade, e eu me ofereci de levá-la comigo, já que eu também tenho compromissos aqui. E para ela não ficar desacompanhada aqui, eu e ela decidimos ficar no mesmo local.
Guarda: O padre Roberto me mandou procurar o senhor, para saber se a viagem está transcorrendo bem, e se os assuntos religiosos que o senhor têm para tratar, se o senhor está tratando com eficiência?
Padre Ricardo: Fale para ele, para não se preocupar, pois está indo tudo bem, em todos os aspectos!
Guarda: Senhora Regina, se à senhora tiver resolvido os seus compromissos, à senhora pode ir embora comigo na garupa do meu cavalo.
Regina: Muito obrigada, mas eu ainda não resolvi completamente os meus compromissos comerciais!
Guarda: Então, tudo bem, eu irei informar para o padre Roberto que está tudo transcorrendo bem! Boa noite!
Regina e padre Ricardo: Boa noite!

Amanhece em São João D' Acre. Em casa, no quarto, Ana e Paulo conversam.
Ana: Paulo, à Olívia está trabalhando com o senhor?
Paulo: Sim, Ana! Eu contratei ela!
Ana: Nossa, eu não sabia que mulher podia trabalhar em negócios.
Paulo: Credo, onde está à Ana revolucionária? Isso é ciúmes seu!
Ana: É, e o que é que tem? Eu queria que o senhor despedisse ela!
Paulo: Mas eu não irei fazer isso, só por causa dos seus ciúmes! Agora, deixa eu ir trabalhar!
Paulo beija na boca de Ana.
Paulo: Até mais tarde!
Ana: Até!

Em Jerusalém, um mendigo vai até o comércio de Marcelo. Na sala de Marcelo, eles conversam.
Mendigo: Senhor Marcelo, eu vim até aqui, porque à Gabriela mandou eu agradecer para ela, as flores que o senhor mandou entregá-la.
Marcelo: Mas, por que ela não veio agradecer pessoalmente?
Mendigo: Porque ela viajou.
Marcelo: Viajou?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

As cruzadas


Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Rodrigo vai até à sala de seu chefe.
Rodrigo: Senhor Paulo, eu preciso me desabafar com o senhor, pois eu não estou aguentando mais não contar isso para alguém!
Paulo: Conte!
Rodrigo: Eu estou apaixonado por uma muçulmana!
Paulo: Uma muçulmana? Aposto que é de Jerusalém.
Rodrigo: É, me apaixonei quando eu fui guerrear lá.
Paulo: Mas Rodrigo, essa paixão sua é proibida, católico só pode se relacionar com católica!
Rodrigo: O senhor concorda com essa regra?
Paulo: Não, mas é uma regra imposta pela à sociedade religiosa e hipócrita!
Rodrigo: Eu estou preocupado com ela, eu falei que eu voltaria para lá, para nós continuarmos a se ver, mas aí veio a morte do meu pai, e eu decidi construir minha vida aqui, trabalhando no seu comércio, pois trabalhar lá eu seria perseguido pelos os muçulmanos por ser católico.

Em Jerusalém, em seu quarto, Maria está pensativa.
Maria: Eu queria saber o que eu sinto! Se o que eu sinto pelo o Marcelo, é amor, paixão ou outra coisa. Mas eu não sei decifrá-los! Será como está o Marcelo? Tem tanto tempo que eu não o vejo, não beijo aquela boca gostosa, não reparo aquele corpo divino. Maria, à senhora não deveria falar essa palavra, divino, pois à senhora é ateu, à senhora não acredita nessa coisas!

Anoitece em Jerusalém. Ao voltar para a sua casa, depois de ter saído do seu trabalho, Marcelo vê Gabriela na rua.
Marcelo: Boa noite, Gabriela!
Gabriela: Boa noite, senhor Marcelo!
Marcelo: Agora que eu te vi, eu pensei numa coisa!
Gabriela: Em quê?
Marcelo: Deve ser bom em partes, a sua vida! Ser livre de regras, pois ninguém se importa com os mendigos, não ter compromissos, como trabalho. A parte ruim, é mendigar pelas as ruas, passar fome e frio ao dormir na rua.
Gabriela: Essa parte é ruim mesmo, mas a outra que o senhor falou é ótima, por isso eu gosto um pouco dessa vida, pois eu não tenho essas privações causadas por essas regras da sociedade.

Na sala de sua casa, Maria e Felipe conversam.
Felipe: Maria, à senhora é virgem?
Maria: Quê isso, tio? Isso é pergunta de se fazer?
Felipe: É só responder, Maria!
Maria: Mas o senhor está querendo saber se eu sou virgem de boca, ou de corpo?
Felipe: Por que? À senhora já fez os dois?
Maria: Tio, ninguém é de ferro, eu já beijei!
Felipe: O quê? Olha que eu te bato em menina!
Maria: Mas até a sua filha já beijou!
Felipe: Falando nisso, onde está ela? Eu cheguei ontem a noite em casa, e não vi ela, mas eu estava tão cansado, que eu não fui procurá-la. E não vi ela hoje o dia inteiro também. Onde ela está, Maria?
Maria: Eu não sei, tio! Eu estou desesperada, igual ao senhor, com esse sumiço da senhora Isabela!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, na casa de Maria, Isabela está na sala com as suas malas prontas, se despedindo da sua prima.
Isabela: Maria, eu não quero ver à senhora chorando!
Maria: À senhora tem certeza que vai? À senhora vai de quê mesmo?
Isabela: Eu vou à cavalo com outros muçulmanos que estão indo para lá.
Maria começa a chorar.
Maria: Então vai logo, antes que o seu pai volte da casa de um amigo muçulmano dele.
Isabela: Tudo bem!
As duas se abraçam.
Isabela: Até mais ver, minha prima louca!
Maria: Até mais ver, e não esqueça de conseguir pegar o bonitão do Rodrigo!
Isabela: Pode deixar!
Isabela sai de casa, e Maria fica chorando.

Em São João D' Acre, em casa, Sueli e Pedro almoçam.
Pedro: Mãe, eu vou aproveitar que o pai ainda não chegou do trabalho para almoçar, e vou contar o que eu vi à senhora fazendo.
Sueli: Eu? Eu não fiz nada!
Pedro: Fez sim! Eu vi à senhora hoje na rua de manhã, indo para à feira, olhando para o comércio do Paulo para observar o Rodrigo lá dentro.
Sueli: Eu estava passando e só olhei discretamente!
Pedro: À senhora não me engana! Eu sei o seu discretamente!
Sueli: Tá bom! Onde o senhor está querendo chegar com essa conversa?
Pedro: Eu sei que à senhora está cansada do meu pai, não gosta da vida social que ele te proporciona, e à senhora está idealizando no Rodrigo essa subida de vida.
Sueli: O senhor está louco, depois que conviveu com aquela bruxa, à Odete! Eu vou para o meu quarto, eu perdi a fome!

Ana chega no comércio de Regino, juntamente com várias pessoas pobres, com um saco na mão.
Regino: Senhora Ana, mas que tumulto é esse na minha loja?
Ana: É a revolução da pobreza! Eu estou com este saco cheio de bíblias dentro! E vim ordenar ao senhor, vender essas bíblias no seu comércio, mas a um valor que os pobres possam pagar.
Regino: Mas o que os padres vão pensar?
Ana: O meu marido é muito poderoso juntamente com os padres, nessa cidade, não se esqueça disso! Os padres não irão brigar por causa de uma ação proposta pelo o meu marido e por mim!
Regino: Se é assim, eu vendo essas bíblias que à senhora trouxe, mais baratas!

Em Jerusalém, no acampamento dos católicos, Lúcio chega com outros homens que são muçulmanos. Mateus o vê chegando juntamente com essas pessoas, e vai até ele perguntar quem são.
Mateus: Senhor Lúcio, quem são essas pessoas que o senhor trouxe? Elas não são do acampamento! Eles são novos católicos que chegaram para participar da guerra?
Lúcio: Não, eles são muçulmanos, mas são meus amigos, eles não vão fazer nada com a gente, nem vão contar para os outros muçulmanos o nosso esconderijo!
Mateus: Eu não tenho nada contra! Mas o senhor é louco! O senhor sabe muito bem, que se os guardas católicos descobrirem isso, eles vão ficar furiosos!

Anoitece em São João D' Acre. Olívia vai até a casa de Paulo, para visitá-lo, pensando que à Ana não está na casa. Na sala, ela e o Paulo conversam.
Paulo: Boa noite, senhora Olívia!
Olívia: Boa noite! À senhora Ana está aqui?
Paulo: Está, ela está no quarto com a nossa filha, à Manuela.
Olívia: Eu vim só para matar as saudades! Me beija rápido, antes que a sua esposa venha para cá!
Os dois se beijam na boca.
Olívia: Como o senhor não está sozinho em casa, que era o que eu queria, eu vou embora.

Pedro vai até a casa que Odete está residindo. Na sala, eles conversam.
Odete: Senhor Pedro, o que o senhor está fazendo aqui?
Pedro: Eu só vim te visitar, meu amor!
Odete: Eu não quero que o senhor me visite, se à sua mãe descobrir que o senhor gosta de mim, o senhor vai preso!
Pedro: Para ficar com à senhora, eu fico até na prisão!
Pedro pega Odete de surpresa, e dá um beijo na boca dela.
Odete: Para com isso, Pedro! Para de ficar me beijando!
Pedro: Não paro, porque eu te amo!
Odete: Mas eu também te amo, mas o nosso amor é um perigo, as pessoas vão ficar desconfiadas com as suas idas para essa casa. Eles vão acabar vindo aqui, para saber porque o senhor vem cá, e acabaram me descobrindo. Agora volte para sua casa, e tente me esquecer!
Pedro: Tudo bem, mas não esqueça que eu te amo!

Na igreja, padre Roberto conversa com um guarda da igreja.
Padre Roberto: E aí, o senhor achou à Odete?
Guarda: Não, senhor padre!
Padre Roberto: O quê? O senhor não sabe o perigo que aquela mulher causa para a nossa cidade! Ontem, uma criança e o seu pai morreram pela a doença causada pela à Odete, a praga. Ela é um meio do Diabo, para acabar e perturbar a nossa cidade! Eu quero essa mulher presa! E não demorem para achá-la!
Guarda: Pode deixar, eu mais os outros guardas vão se empenhar mais, para colocá-la na prisão!

Amanhece. Em Damasco, padre Ricardo e Regina estão numa casa, que o padre Ricardo comprou para eles ficarem até voltarem para São João D' Acre. Na sala, eles conversam.
Regina: Padre, quem domina essa cidade?
Padre Ricardo: Os muçulmanos! Até pouco tempo, os católicos dominavam, mas aí os muçulmanos planejaram tomar a cidade, e assim, eles guerrearam, mas os muçulmanos acabaram vencendo. Mas essa cidade, é a cidade dominada pelos os muçulmanos, mais tranquila e em paz. Aqui, eles não perseguem católicos!

Em São João D' Acre, na sala de sua casa, Neusa e padre Reginaldo conversam.
Neusa: Eu já cansei de falar, que eu não quero que o senhor me visite mais! Eu até reclamei isso com o bispo. O senhor quer quer que eu reclame de novo?
Padre Reginaldo: Mas eu só vim saber se à senhora quer se confessar para o perdão de seus pecados! E aliás, o bispo não irá escutar uma pessoa pobre igual à senhora, que doa uma miséria para à igreja.
Neusa: À igreja já é rica, e quer ficar mais?
Padre Reginaldo dá um beijo na boca de Neusa.

Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com padre Roberto.
Padre Roberto: Bispo, o senhor está sabendo que o padre Ricardo viajou para Damasco, para tratar sobre assuntos religiosos?
Nervoso, bispo Sebastião responde.
Bispo Sebastião: Sim, eu já sabia muito antes que o senhor!
Padre Roberto: Desculpe, senhor bispo, mas porque o senhor está nervoso?
Bispo Sebastião: Eu me sinto tão sozinho, só trabalhando nesse ofício de bispo! Eu sei que sou cercado por padres, mas mesmo assim, eu me sinto sozinho, pois aqui nós só falamos de trabalho e religião, mas nada. Eu não tenho ninguém para me dar carinho e afeto!

Em Jerusalém, em sua casa, Marcelo e Padeceu almoçam. Eles começam a escutar barulho de pessoas cantando e dançando na rua. Eles param de comer, e vão até a rua, para ver o que está acontecendo. Eles veem um grupo de pessoas liderados por Gabriela, dançando e cantando, todos visivelmente mendigos como Gabriela.
Marcelo: Senhora Gabriela, o que à senhora está fazendo?
Gabriela: Aproveitando a vida! O senhor mais o Padeceu, venham dançar com a gente!
Marcelo: Tá bom, mas só até eu e o Padeceu voltarmos para os nossos comércios.

Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Rodrigo vai até à sala de seu chefe.
Rodrigo: Senhor Paulo, eu preciso me desabafar com o senhor, pois eu não estou aguentando mais não contar isso para alguém!
Paulo: Conte!
Rodrigo: Eu estou apaixonado por uma muçulmana!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Padeceu chega à casa de Marcelo, para entregar as flores que o Marcelo pediu.
Padeceu: Aqui as flores para o senhor presentear à Gabriela, Marcelo!
Marcelo: Obrigado, Padeceu! O senhor é um grande amigo mesmo!
Padeceu: Que nada! Eu só quero ver o seu novo romance, pelo menos estou torcendo para que aconteça!
Marcelo: Eu também estou na expectativa!
Padeceu: Por que o senhor não vai atrás dela agora, para entregar essas flores?
Marcelo: Mas à noite?
Padeceu: O que é que tem? O senhor está com medo da escuridão?
Marcelo: Não! Para mostrar que eu não tenho medo, eu vou agora procurar à Gabriela!

Em São João D' Acre, padre Ricardo vai até à casa de Regina, de carruagem, para buscá-la, para eles irem para à cidade de Damasco.
Padre Ricardo: À senhora está pronta?
Regina: Óbvio! Eu já falei com a empregada para ela ficar cuidando do meu filho, André, enquanto eu estiver fora de casa. E o senhor, ninguém desconfiou de nada não?
Padre Ricardo: Não, eu falei que iria viajar para tratar de assuntos religiosos. À noite, ninguém irá ver que à senhora está indo comigo!
Regina: Então, vamos?
Padre Ricardo: Vamos!

Amanhece em São João D' Acre. Rodrigo vê que Ana está triste em seu quarto, e vai até ela, para consolá-la.
Rodrigo: Por que à senhora está triste, irmã?
Ana: Eu estava pensando justamente no senhor!
Rodrigo: Em mim?
Ana: Eu queria ser igual ao senhor, irmão! Ser bonita, apaixonada, carismática e sem rancor e ódio no meu coração!
Rodrigo: Só basta à senhora querer!
Ana: Não, só depende da sociedade e das autoridades que governam o mundo!
Depois disso, Ana sai do quarto, deixando Rodrigo pensativo, e vai para à cozinha.
Rodrigo: Eu não entendi o que ela quis dizer!

No seu comércio, Paulo está na sua sala, beijando na boca de Olívia.
Paulo: Senhora Olívia, eu estou querendo ir embora da minha casa!
Olívia: Como assim?
Paulo: O pior que nem é da minha casa, eu estou querendo ir embora da minha vida atual! Eu me arrependi de tantas coisas! Como ter casado com à Ana, viver um casamento que não acontece! A única coisa boa do nosso casamento é a minha filha, Manuela. Eu queria poder me relacionar com à senhora!
Olívia: Mas nós temos um relacionamento!
Paulo: Escondido, eu queria poder mostrá-lo para todos!
Os dois se beijam na boca.

Em Jerusalém, na casa de Maria, Isabela está na sala com as suas malas prontas, se despedindo da sua prima.
Isabela: Maria, eu não quero ver à senhora chorando!
Maria: À senhora tem certeza que vai? À senhora vai de quê mesmo?
Isabela: Eu vou à cavalo com outros muçulmanos que estão indo para lá.
Maria começa a chorar.
Maria: Então vai logo, antes que o seu pai volte da casa de um amigo muçulmano dele.
Isabela: Tudo bem!
As duas se abraçam.
Isabela: Até mais ver, minha prima louca!
Maria: Até mais ver, e não esqueça de conseguir pegar o bonitão do Rodrigo!
Isabela: Pode deixar!
Isabela sai de casa, e Maria fica chorando.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na igreja, padre Roberto vai até a sala de bispo Sebastião, para conversar com ele.
Padre Roberto: Nas nossas investigações, senhor bispo, nós concluímos que à Odete não está morta, como o senhor Pedro disse, pois as doenças ocorridas pela à praga ainda persistem nesta cidade.
Bispo Sebastião: Pois então, mandem prender o senhor Pedro e achem essa bruxa!
Padre Roberto: Mas bispo, não se esqueça que ele é filho de uma família católica, principalmente a mãe dele que é uma católica fervorosa!
Bispo Sebastião: A família é rica?
Padre Roberto: Não, mas também não é muito pobre!
Bispo Sebastião: Mas se não é rica, não ajuda na mudança da minha decisão! Por isso, podem prendê-lo, a família pode reclamar, mas os pobres não são atendidos mesmo nessa cidade, então, deixem eles reclamarem em vão!
Padre Roberto: Como o senhor quiser! O difícil será achar a bruxa!

Em Jerusalém, em sua casa, Maria vê Isabela no quarto, arrumando as malas.
Maria: Isabela, a senhora estar arrumando as suas coisas para quê?
Isabela: Eu decidi ir para São João D' Acre, atrás do Rodrigo, o meu amor!
Maria: Não se esqueça que lá é uma cidade dominada pelos os católicos, lá quase não tem muçulmanos. E quando descobrem que algum muçulmano mora lá, eles prendem e matam ele.
Isabela: Eu corro esses riscos, mas vou atrás da minha paixão!

Em São João D' Acre, no seu comércio, Paulo observa que Rodrigo está trabalhando um pouco distraído.
Paulo: Rodrigo, desculpe perguntar, mas o senhor não está com o seu pensamento aqui no trabalho.
Rodrigo: Hoje, eu estou um pouco reflexivo!
Paulo: Me conte a verdade, de homem para homem, aposto que é em mulher que o senhor está pensando.
Rodrigo pensa:
Rodrigo: Ele acertou, eu estou pensando na minha grande paixão, a Isabela!
Paulo: Fala, Rodrigo, a mulher que o senhor está pensando.
Rodrigo: Deixe para lá, vamos voltar a trabalhar!

Em Jerusalém, no seu comércio, Marcelo conversa com Padeceu.
Marcelo: Padeceu, faz um favor para mim? Procure flores por aí, e me dê, para eu dar para a Gabriela.
Padeceu: Gabriela é aquela mulher que o seu falecido filho engravidou?
Marcelo: Sim!
Padeceu: Marcelo, o senhor está querendo se relacionar com ela?
Marcelo: Vamos ver!

Anoitece em Jerusalém. Felipe procura por Gabriela na rua, até que ele à acha.
Felipe: Oi, minha gostosa!
Gabriela: Oi, meu lindo!
Felipe: Pelo o que eu te paguei, a senhora aprendeu direito a me elogiar!
Gabriela: Mas eu estou te elogiando naturalmente, não por obrigação!
Felipe: Eu quero à senhora para mim de novo!
Gabriela: Depende do que o senhor trouxe para mim, hoje!
Felipe: Algumas joias, não são tão caras, mas dá para usar
Gabriela: Quem é mendigo, não se importa com a qualidade dos presentes que ele ganha! Nós vamos nos relacionar onde?
Felipe: Ali numa rua deserta, que tem alguns matos pelos lados.Vamos?
Gabriela: Tudo bem!

Padeceu chega à casa de Marcelo, para entregar as flores que o Marcelo pediu.
Padeceu: Aqui as flores para o senhor presentear à Gabriela, Marcelo!

Mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.