terça-feira, 31 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Ana, Regina e Bartolomeu, escutam um barulho de uma carruagem, vindo na direção da casa de Regina.
Regina: Ele está chegando.
Ao chegar em casa, José se depara com Ana, Bartolomeu e Regina com um aspecto de seriedade, na sala.
Regina: Boa tarde, José. Se prepare para conhecer o inferno hoje.
José: O que está acontecendo aqui? E por que à senhora falou comigo desse jeito?
Regina: Porque o senhor irá conhecer o inferno hoje. Se prepare para às nossas brincadeiras.
José: Eu não estou te entendendo, Regina. À senhora pode me explicar o motivo da Ana e do Bartolomeu estarem na sala, parados feito uma estátua?
Regina: Tudo bem, eu vou te explicar. Mas prepare o seu coração, querido. José, o senhor é um idiota mesmo, como o senhor nunca desconfiou de mim? Eu não sou quem o senhor pensa que é. Eu não sou uma santa, era tudo fingimento, eu fingia ser uma santa, eu fingia ser o que eu não sou. E eu consegui enganá-lo direitinho, porque o senhor é um idiota.
José começa a chorar.
José: Eu não estou entendendo o motivo da senhora estar falando assim comigo.
Regina: Eu vou te explicar, mas antes, o Bartolomeu irá amarrá-lo. Bartolomeu, amarre ele na cadeira.
Bartolomeu então amarra os pés, às pernas e os braços de José na cadeira, com uma corda.
Regina: Agora eu vou te explicar. Eu casei com o senhor por causa do dinheiro, não por amor. O senhor achou mesmo que eu iria me apaixonar por um velho feioso e turrão que nem o senhor? Eu gosto é de homens novos, musculosos, e não, de velhos que já tem o corpo todo caído. Eu só me casei com o senhor pelo o seu dinheiro, e pelo o senhor ser o homem mais importante da cidade, mas na verdade, eu te odiava. O meu objetivo era me vingar dos ricos, dos poderosos, porque quando eu era criança e adolescente, eu e os meus pais eram muito pobres, e para ajudá-los a colocarem comida na mesa, eu decidi trabalhar como empregada para uma família rica. Eu sofri muito nas mãos daquela família, eles me humilhavam pela minha pobreza, me davam comida estragada ou restos de comida para eu comer, mas o pior de tudo, era o meu patrão. Ele queria se relacionar comigo, mas ele era da sua idade, José, eu sentia nojo só de pensar em me deitar com aquele velho, com um corpo nojento. Mas ele me obrigou a deitar com ele, em consequência disso, eu fiquei grávida de uma menina. Mas eu tive que entregá-la para uma mulher, eu não tinha condições de sustentá-la, pois os meus já tinham falecido nessa época, e eu sofri muito ao fazer isso. Os padres também me humilhavam por eu ser pobre, eles não permitiam que eu assistisse às missas, enquanto eu não aumentasse o valor das minhas doações, eu também não podia me confessar, e eu não podia ler à bíblia. Diante dessas situações, eu comecei a ter raiva dos ricos e dos poderosos que mandam e abusam dos pobres. Por isso, eu decidi me vingar, mostrar para os poderosos, que eu também podia ser rica e poderosa, que uma pessoa pobre, podia chegar no lugar que eles estão. Para começar à minha vingança, eu vim para cá, e descobri que o senhor é o homem mais poderoso da cidade, aí eu decidi conquistar o senhor, para nós casarmos, e depois de casados, eu matá-lo, para enfim, eu poder mandar na cidade sozinha. E eu vou ficar com tudo que é seu, já que o senhor deserdou os seus filhos. O senhor deve estar se perguntando: O que à Ana tem haver com isso? Tudo, ela sabia dessa armação o tempo todo, por isso, nós somos tão amigas. O senhor sabe muito bem os motivos dela ter me ajudado. Porque ela sempre te odiou, por causa que o senhor não aceitou à Aparecida como esposa, depois de ter descoberto que ela era muçulmana, e ela e à Ana eram muito apegadas uma na outra. Por isso que à Ana, te desafia e te odeia. Conta um pouco para ele , Ana.
Ana: José, pai não, porque eu não te considero como pai, eu nunca vou considerar um verme como meu pai. Por causa do meu ódio pelo o senhor, eu decidi ser independente, para não depender do senhor mais. Por isso, o meu casamento é mais uma armação. Eu decidi me casar com o Paulo, para ser independente, para me livrar do senhor. E a minha independência irá chegar, depois que o senhor morrer, porque eu irei matar o meu marido, o idiota do Paulo. E por causa do meu desejo pela à minha independência, eu matei à tia do Paulo, aquela velha enjoada, eu a matei, para agora, só ter o Paulo para matar, e lembrando, à Regina me ajudou à matar à tia do Paulo, e ela irá me ajudar à matar o Paulo.
José: Eu não acredito que eu fui enganado tanto assim na minha vida, às senhoras são umas montras, alguém tem parar às senhoras. E eu não acredito, que à minha própria filha teve coragem de fazer essas coisas absurdas, e a odiar tanto o pai dela assim.
Regina: Cale à boca, seu idiota. Não, cale à boca não, agora que eu quero ver o senhor gritar, não precisa ter medo, ninguém irá escutá-lo, eu dispensei os empregados por hoje, e o nosso filho, foi junto com à empregada. E não se preocupe, eu não irei fazer mal ao nosso filho, porque o meu filho eu amo, é tudo o que eu mais amo nessa vida, e eu irei ensiná-lo a ser uma pessoa boa, ele não irá se tornar uma pessoa como eu. Agora, se prepare para gritar bastante, e para sentir dores bastante. Ana, agora é à hora da senhora descarregar o ódio que à senhora sente pelo o seu pai. Pegue essa faca, que o Bartolomeu irá entregá-la, e comece a esfaquear o seu pai. Esfaqueie as partes que não irá matá-lo, só para ele sofrer antes dele ir para o inferno, agora ele só vai sentir muita dor. Mas deixe algumas partes para mim também, eu também quero ter esse gostinho, de esfaquear esse corpo horroso desse idiota.
Ana e Regina se revezam para esfaqueá-lo. Ao esfaqueá-lo, José grita e chora muito de dor.
Regina: Agora já chega. Cansei de ver esse covarde chorando e gritando de medo, depois de estar com o corpo todo furado. Agora é à hora desse idiota ir para o inferno, mas antes, vamos nos despedir dele, Ana.
Ana e Regina cuspe no rosto de José. Regina pega à faca da mão de Ana, e mira na direção do coração de José. José então grita e chora desesperado, mas Regina acerta à faca no peito dele perto do seu coração, e ainda aperta à faca para ela descer mais pelo o seu peito. José então morre.
Regina: Bartolomeu, jogue o corpo desse idiota, na mata daqui. Só não deixe ninguém ver o corpo dele sendo levado pela carruagem para à mata, por isso, não esqueça de tampá-lo com um pano. Os padres irão achar que foi um muçulmano inimigo do José, que o matou. Agora, leve ele logo daqui, vá, eu não quero mais olhar para esse verme.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em seu comércio, José fala para o seu empregado:
José: Eu vou te confessar uma coisa, pois eu não aguento mais isso entalado em mim, mas o senhor tem que prometer que não vai contar para ninguém.
Empregado: Eu prometo, senhor.
José: Só agora que eu percebi que à pessoa que eu sempre amei foi à Aparecida.
Empregado: Desculpe falar, mas porque então o senhor se casou com à Regina?
José: Não sei, essa pergunta é muito difícil. Mas no início eu pensei que eu amava à Regina, mas só com o passar do tempo, que eu fui percebendo que talvez o que eu sentia por ela, não era amor. Aliás, à Regina é muito diferente da à Aparecida. À Regina se importa muito com joias, e à Aparecida nem ligava com isso.

Pedro vai até à casa que Odete está residindo, para encontrá-la pela primeira vez depois de ter saído da prisão. Ao vê-lo, Odete o beija na boca.
Odete: Pedro, eu estava morrendo de saudades do senhor, eu estava tão aflita.
Pedro: Mas agora isso acabou, eu estou aqui, Odete. Eu nunca vou te deixar. Como à senhora conseguiu se sustentar?
Odete: Eu entregava às verduras para à feira, disfarçada, sempre com um pano cobrindo o meu rosto. Mas às pessoas já estavam começando a desconfiar, mas não descobriram nada ainda.

Na igreja, padre Roberto conversa com o bispo Sebastião.
Padre Roberto: Bispo, à ocorrência de doenças da praga, ocasionadas pela à bruxa Odete, diminuiu em nossa cidade.
Bispo Sebastião: Mas diminuiu muito pouco, em relação ao fato de nós acharmos que à Odete morreu. Devia ter diminuído mais, pois à bruxa que causava à praga, está supostamente morta. Ou será que à presença do diabo, trazido pela à Odete, para essa cidade, continua aqui? Também existe o fato da Odete talvez não está morta.
Padre Roberto: Não, bispo. Essa tese está descartada. Bispo, eu posso pegar um pouco do dinheiro das doações da igreja, para mim? Para eu cuidar dos meus problemas pessoais.
Bispo Sebastião: Pode, mas não minta para mim, eu sei às suas verdadeiras intenções com esse dinheiro.

Na igreja, padre Ricardo e padre Reginaldo conversam.
Padre Ricardo: Padre, o senhor ficou sabendo das novas determinações do bispo?
Padre Reginaldo: Não.
Padre Ricardo: Foi determinado que às mulheres pobres, que não aumentarem os valores das doações para à igreja, não poderão assistir às missas, ele também aumentou o valor mínimo estipulado para os pobres doarem para à igreja. E também determinou, que quem estiver traduzindo à bíblia para outras línguas, exceto  o latim, será condenado à prisão, podendo ser condenado a morte também, esta mesma punição vale para quem se rebelar contra à igreja, ou seja, se opor à ela.
Padre Reginaldo: Gostei, nós temos que ser firmes para às regras serem cumpridas.

Em sua casa, na sala, Regina conversa com à Ana.
Regina: Ana, se prepare, hoje se realizará o seu sonho, ver o idiota do seu pai morto. Já está tudo preparado, eu dispensei os empregados por hoje, e mandei uma empregada minha levar o meu filho com ela para à sua casa.
Ana: Mas e esse empregado ai?
Regina: Não se preocupe, ele é nosso aliado, ele se chama Bartolomeu. Ele sabe que será recompensado estando ao nosso lado, ele ganhará uma joia minha muito cara, uma joia de ouro. Já estamos preparados, pois daqui a pouco ele chega do trabalho.
Eles então escutam um barulho de uma carruagem, vindo na direção da casa de Regina.
Regina: Ele está chegando.
Ao chegar em casa, José se depara com Ana, Bartolomeu e Regina com um aspecto de seriedade, na sala.
Regina: Boa tarde, José. Se prepare para conhecer o inferno hoje.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, na cozinha da casa de Maria, Felipe, Isabela e Maria conversam.
Felipe: Meninas, porque às senhoras voltaram tão rápido da festa?
Isabela: A festa estava muito chata, pai.
Maria: Isabela, não minta, vamos falar a verdade. O seu pai não vai ficar bravo!
Isabela: Pai, os católicos invadiram à festa, e começaram à matar às pessoas, eles mataram até a aniversariante, à Suzana. Eu e à Maria, como nós estávamos perto da porta dos fundos, nós conseguimos fugir de lá, pois, quando nós vimos os católicos matando às pessoas, nós fugimos rapidamente.
Pai: Às senhoras correram muito perigo! Mas eu não estou bravo com às senhoras, não é culpa das senhoras o que aconteceu.
Felipe abraça às duas.

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, José e Regina almoçam.
José: E o nosso filho, Regina, está dormindo?
Regina: Sim, dormindo feito um anjo! Eu fiquei surpresa com o senhor preocupado com o nosso filho!
José: Eu não posso? À senhora sabe muito bem que eu me preocupo com ele, que eu o amo, à senhora que está com ciúmes de uma morta.
Regina: De quem o senhor está falando?
José: Não se finja de besta, eu estou falando da à Aparecida.
Regina: José, me perdoe, desculpa pelos os meus ciúmes, mas isso é uma prova de que eu te amo demais. Vamos lá para cima, eu mando à empregada colocar o nosso filho no quarto dela.
José: Eu te desculpo, mas eu não vou poder ir para o nosso quarto com à senhora, eu tenho que voltar para o meu trabalho. Mas eu posso te dar isso.
José beija Regina na boca.


Em casa, na cozinha, Ana (com à sua filha no seu colo) e Paulo almoçam.
Paulo: Ana, ontem eu fui na casa da Olívia, tratar sobre negócios com ela, sobre os meus comércios. Ela é tão simpática, à senhora precisa conhecê-la, ela é uma mulher encantadora com à sua simpatia e graça.
Ana: Paulo, eu estou te achando muito entusiasmado ao falar sobre à Olívia! O senhor foi tratar sobre negócios mesmo?
Paulo: É óbvio, Ana! Eu só quis dizer que ela é muito simpática, e também, para indicá-la para à senhora conhecer, para fazer novos amigos.

Em seu comércio, José fala para o seu empregado:
José: Eu vou te confessar uma coisa, pois eu não aguento mais isso entalado em mim, mas o senhor tem que prometer que não vai contar para ninguém.
Empregado: Eu prometo, senhor.
José: Só agora que eu percebi que à pessoa que eu sempre amei foi à Aparecida.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, Marcelo vai até à casa de Maria, para vê-la.
Marcelo: Boa tarde, Maria.
Maria: Boa tarde, seu ingrato, mas gostoso.
Marcelo: Maria, o que à senhora quer comigo de verdade?
Maria: O que eu quero? Me divertir com o senhor.
Marcelo: Eu sabia, Maria, que à senhora só está comigo, para me usar.
Maria: Eu estou brincando, Marcelo, agora que o seu filho morreu, o que me resta para mim, é o senhor, então, eu vou ficar com o senhor sério.
Marcelo: Maria, eu estou podendo! Eu comprei um cavalo lindo. Mas em compensação, ele custou caro.
Maria: Eu vou querer andar nele junto com o senhor.

Anoitece em Jerusalém. Isabela vai até o quarto de seu pai, para lhe fazer um pedido.
Isabela: Pai, eu posso ir na festa da Suzana? Ela é aquela mulher que mora aqui perto, ela convidou eu e à Maria para à festa dela.
Felipe: Que festa é essa, que à Suzana está fazendo? E à Maria vai junto com à senhora?
Isabela: É uma festa para comemorar o aniversário dela. À Maria vai junto comigo sim, ela vai ficar me vigiando.
Felipe: Eu não confio muito na Maria não, mas eu vou deixar à senhora ir, à senhora já ficou muito em casa já.
Isabela: Obrigada, pai. Sua benção.
Felipe: Deus, o abençoe!

Em São João D' Acre, em seu quarto, Rodrigo conversa com à Ana.
Rodrigo: Ana, eu acho que eu vou voltar para Jerusalém, voltar à guerrear.
Ana: Não, Rodrigo! Fica aqui mais um pouco, para ver à minha filha crescer.
Rodrigo: Falando nela, o Paulo está com ela no seu quarto?
Ana: Sim. Rodrigo, o senhor quer voltar à guerrear, por que o senhor é contra os muçulmanos dominarem aquela cidade, ou por causa da muçulmana que te encantou?
Rodrigo: É óbvio que é por causa dela, mas eu vou ficar mais um pouco aqui com à minha sobrinha.

Amanhece em São João D' Acre. Regina vai até à casa de Ana, a cavalo, com o seu empregado guiando o seu cavalo.
Regina: Bom dia, Ana, minha amiga querida. Quanto tempo que nós não se víamos, já estava com saudade de poder ser eu mesma, e não precisar fingir quem eu não sou. Com à senhora eu posso ter essa liberdade, pelo menos, eu acho.
Ana: Por que, à senhora acha?
Regina: Por causa do Paulo, se ele estiver aqui, eu vou ter que fingir que eu sou santa. Ele está aqui?
Ana: Não, ele já foi trabalhar nos comércios dele, o Rodrigo foi junto ajudá-lo. Nós estamos sozinhas, em exceção aos empregados, que estão na cozinha, e à minha filha, que está dormindo no meu quarto. E o seu filho, ficou com quem, já que o José também foi trabalhar?
Regina: Eu deixei ele com à minha empregada. Ana, à senhora continua ainda, com o desejo de ver o seu pai morto?
Ana: É, óbvio! Eu odeio ele, cada dia eu tenho mais raiva dele! Eu quero ver ele debaixo da terra!
Regina: Ana, o seu desejo irá se realizar! Nós vamos acabar com o cafajeste do seu pai! Preste atenção, eu vou contar para à senhora como vai ser o nosso plano...

Em Jerusalém, na cozinha da casa de Maria, Felipe, Isabela e Maria conversam.
Felipe: Meninas, porque às senhoras voltaram tão rápido da festa?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 24 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, amanhece em Jerusalém, Maria vai até o comércio de Marcelo, para lhe fazer uma pergunta.
Maria: Marcelo, tem tanto tempo que o senhor não se encontra mais comigo. O senhor não quer mais se relacionar comigo?
Marcelo: Maria, me deixa, deixa eu em paz, eu estou trabalhando, mas daqui a pouco eu vou fechar o meu comércio, para eu poder descansar mais cedo hoje.
Maria: Eu só quero que o senhor me responda!
Marcelo: Maria, como é que à senhora queria que eu te tratasse, depois que os muçulmanos, mataram o meu filho?
Maria: Mas eu não tenho culpa!
Marcelo: Tem, à senhora é do mesmo grupo do que o deles!
Maria: Mas eu não concordo com atitudes como essa!
Marcelo: Por favor, Maria, vá embora.
Maria: Tudo bem, então eu vou.

Em São João D' Acre, depois de ser libertado da prisão, Pedro vai até à casa de seus pais.
Sueli: Filho, eu estava morrendo de saudade do senhor.
Pedro: Eu também estava dos senhores.
Regino: Pedro, eles se convenceram mesmo, de que à Odete está morta?
Pedro: Sim, pai.
Regino: E o senhor não mentiu, não é?
Pedro: Ela sumiu, desapareceu, não encontraram ela em lugar nenhum, então, ela está morta.
Sueli: Mas, agora, vamos curtir o nosso filho, Regino.

Em Jerusalém, no acampamento dos católicos, Lúcio e Mateus almoçam.
Mateus: Lúcio, eu estou tão cansado de lutar com aqueles pagãos. E o senhor, Lúcio, está cada vez melhor na guerra! Lúcio, o senhor está me escutando? Lúcio?
Lúcio: Oi. Desculpa, Mateus, mas eu estou pensando na mulher que eu gosto lá de São João D' Acre, ela se chama Olívia. Eu estou morrendo de saudades dela, essa paixão está me sufocando.
Mateus: Eu entendo. Mas o nosso líder está mandando os outros voltarem para à guerra. Acaba de almoçar logo, para nós voltarmos para à guerra santa.

Em São João D' Acre, em sua casa, Olívia conversa com Paulo.
Paulo: Olívia, eu vim aqui, para tratar sobre negócios, como eu prometi.
Olívia: Paulo, eu estou percebendo que o senhor está muito triste, desculpe falar, mas o senhor não parece que está muito feliz no seu casamento. Paulo, eu vou confessar para o senhor. Eu estou há algum tempo, percebendo e pensando no senhor. E foi por isso, que o chamei aqui. Por favor, deixe que eu te faça feliz, pelo menos por pouco tempo.
Os dois se beijam na boca.

Em Jerusalém, Marcelo vai até à casa de Maria, para vê-la.
Marcelo: Boa tarde, Maria.
Maria: Boa tarde, seu ingrato, mas gostoso.
Marcelo: Maria, o que à senhora quer comigo de verdade?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

As cruzadas




No capítulo anterior, em São João D' Acre, na casa de Ana e Paulo, em seu quarto, Rodrigo pensa em Isabela. Ana chega ao quarto de Rodrigo, mas ele nem nota que ela tinha chegado, ela então percebe que ele está pensativo.

Ana: Rodrigo, eu posso saber em quem o senhor está pensando?

Rodrigo: Na muçulmana que eu gosto!
Ana: À mulher que fez o nosso pai te deserdar?
Rodrigo: Essa mesma. Eu amo muito ela! Eu estou morrendo de saudades dela, é muito ruim ficar longe dela, eu não gosto.
Ana: É, parece que o senhor ama mesmo essa mulher. Tomara que ela te mereça, pois o senhor é muito legal.

Anoitece em São João D' Acre. No quarto deles, Regina (em seu colo está o seu filho, André) e José conversam.
Regina: José, o senhor comprou à joia que eu te pedi?
José: Não! Regina, eu fiquei pensando, e notei que seria uma injustiça se eu te desse muitas joias, pois para à Aparecida, eu não cheguei a dar a metade que à senhora tem.
Regina: Eu tenho culpa da sua ex-mulher não ter gostado muito de joias, quando estava viva? Eu estou desconfiando, que o senhor não achou muito justo, eu ganhar mais joias, porque o senhor ainda ama à Aparecida.
José: Não é verdade. Mas agora, vamos nos deitar, Regina.
Regina: Eu vou deitar, mas não vem com segundas intenções, para o meu lado hoje não. Eu estou chateada com o senhor depois dessa nossa conversa.

No quarto deles, Ana e Paulo conversam.
Ana: Paulo, o senhor está feliz comigo?
Paulo fica pensativo, ele demora a responder.
Ana: Não está, não é, Paulo? O senhor está demorando responder.
Paulo: Estou, Ana. Mas eu não demonstro, pela morte da minha tia, isso ainda me abala bastante, como a morte de sua mãe, ainda te abala.

Amanhece em Jerusalém. Maria vai até o comércio de Marcelo, para lhe fazer uma pergunta.
Maria: Marcelo, tem tanto que o senhor não se encontra mais comigo. O senhor não quer mais se relacionar comigo?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, no seu quarto, Maria conversa com à Isabela.
Maria: Isabela, o que à senhora tem de tão importante para falar comigo?
Isabela: Hoje de manhã, antes do meu pai acordar, eu fui na rua andar um pouco, e me contaram que nasceram à sobrinha e à irmã do Rodrigo.
Maria: É verdade, Isabela. Eu também fiquei sabendo disso. Viu, Isabela, deve ser por isso que ele não voltou ainda para Jerusalém.
Isabela: Deve ser mesmo! Agora eu estou mais tranquila. Mas eu estou com muita saudade dele, eu não consigo ficar longe dele.
Maria: Isabela, aproveita que ele não está aqui, e se relaciona com mais homens.
Isabela: Maria, eu não sou igual à senhora!

Em seu comércio, Marcelo está inquieto ao perceber que Gabriela o observa do lado de fora.
Marcelo: Oi, Gabriela. Perdeu alguma coisa? Ou está precisando de alguma ajuda financeira?
Gabriela: Assim o senhor me ofende, até parece que eu sou uma mendiga que fica pedindo esmolas.
Marcelo: Mas não é isso que à senhora é?
Gabriela: O que eu estava observando era o senhor! Eu estava percebendo, que o senhor é muito bonito para à sua idade.
Marcelo: À senhora está querendo alguma coisa comigo?
Gabriela: Não, eu apenas fiz um comentário!
Gabriela sai da loja de Marcelo.
Marcelo: E eu jurava que ela estava me olhando, para poder se relacionar comigo!

Na rua, Felipe vê Gabriela, e se impressiona com à sua beleza. Ele vai até ela, para conversarem.
Felipe: Oi, moça bonita.
Gabriela: Oi. Fala logo o que o senhor quer.
Felipe: À senhora me conhece?
Gabriela: Quem não te conhece? Todo mundo te conhece aqui. Fala logo o que o senhor quer.
Felipe: À senhora sabe muito bem o que eu quero, dá para ver nos meus olhos, quando eu olho para o seu corpo. Eu sei que garotas como à senhora, fazem isso. Eu quero é o seu corpo, garota. É muito alto o valor que à senhora cobra?
Gabriela: Não. O senhor vai gostar do valor, vai achar baratinho. Mas onde que o senhor vai querer desfrutar do meu corpo. Na sua casa?
Felipe: Na minha casa, de jeito nenhum!
Gabriela: Eu tenho um lugar então. Tem uma rua, que fica perto da região que fica os mendigos, que é deserta, lá é chamado de rua do beco. Ninguém vai lá. Pode ser lá?
Felipe: Só se for agora!

Em São João D' Acre, na casa de Ana e Paulo, em seu quarto, Rodrigo pensa em Isabela. Ana chega ao quarto de Rodrigo, mas ele nem nota que ela tinha chegado, ela então percebe que ele está pensativo.
Ana: Rodrigo, eu posso saber em quem o senhor está pensando?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 17 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, em seu comércio, Padeceu conversa com o Marcelo.
Padeceu: Marcelo, sabia que eu gosto de uma mulher.
Marcelo: Que mulher, Padeceu? O senhor nunca me contou isso!
Padeceu: Gosto não, quer dizer, gostei, mas eu ainda gosto dela.
Marcelo: Como assim? Eu não estou entendendo.
Padeceu: Marcelo, eu gostava da à Aparecida.
Marcelo: Da mulher que morava aqui, e era muçulmana, mas morreu em Jerusalém?
Padeceu: Sim, é essa.
Marcelo: Me conta essa história direito, Padeceu.
Padeceu: Ela era casada com o José, que é um católico, ele é o homem mais poderoso de São João D' Acre. Depois que ele descobriu que ela era muçulmana, ele a expulsou de sua casa. Por isso, ela voltou para à sua cidade de origem, aqui em Jerusalém. Eu gosto muito de andar na rua, e foi por isso, que um dia eu encontrei ela na rua também, nós conversamos muito, e depois disso, nós se tornamos amigos, e nos víamos constantemente, daí surgiu à minha paixão por ela.
Marcelo: E o senhor nunca me contou! Agora eu vejo que eu não te conheço totalmente!

Em São João D' Acre, Sueli vai até à porta de entrada de sua casa, para ver quem está batendo nela.
Sueli: Filho, o senhor fugiu da prisão?
Pedro: Não, mãe, eu fui solto mesmo.
Sueli então grita:
Sueli: Regino, vem cá, o nosso filho foi solto!

Em Jerusalém, no acampamento dos católicos, Lúcio conversa com o católico Mateus.
Lúcio: Mateus, hoje eu comecei a guerrear na guerra santa, o senhor acha que eu fui bem?
Mateus: Muito bem! O senhor matou, pelo menos, uns trinta muçulmanos!
Lúcio: Eu fico um pouco receoso de matar!
Mateus: Não fique! Nós estamos matando, aqueles que não acreditam em nosso Deus, eles acreditam num Deus falso. Nós devemos tomar essa cidade deles, para o nosso Deus!

No seu quarto, Maria conversa com à Isabela.
Maria: Isabela, o que à senhora tem de tão importante para falar comigo?
Isabela: Hoje de manhã, antes do meu pai acordar, eu fui na rua andar um pouco, e me contaram que nasceram à sobrinha e à irmã do Rodrigo.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na igreja, padre Roberto e bispo Sebastião conversam.
Padre Roberto: E o que fazemos com o prisioneiro Pedro?
Bispo Sebastião: O que ele fez foi muito grave! Ele é católico, e ajudou à inimiga de Deus! Mas mande soltá-lo, à família dele é muito católica, principalmente à senhora Sueli, e o mais importante, à família dele, doa um valor até considerável para à igreja. Pode mandar libertá-lo.
Padre Roberto: Tudo bem, bispo. Mas o senhor tem certeza de que está fazendo à coisa certa?
Bispo Sebastião: Óbvio, eu sei do que eu estou fazendo.
Padre Roberto: Eu não vou mais contestá-lo, bispo. Mas o senhor parece que está triste.
Bispo Sebastião: Estou, sim. Eu vou sair daqui a pouco.
Padre Roberto: O senhor vai à onde?
Bispo Sebastião: Eu vou ver à minha mãe, ela está doente por causa da praga que é causada pelas bruxas. Ela não mora aqui não, ela mora em outra cidade dominada pelos os católicos.
Padre Roberto: Vá com Deus, Bispo. Que Deus abençoe à sua mãe.

Em casa, José e Regina almoçam.
José: Regina, onde está o nosso filho. À senhora não pode deixar ele sozinho, esqueceu que ele tem apenas três meses de vida.
Regina: Calma, ele está dormindo no nosso quarto. Ele está muito seguro lá.
José: Regina, à senhora está me olhando de um jeito esquisito. Que joia à senhora quer agora?
Regina: Eu estou te olhando desse jeito, não é por causa de joia, é por causa que eu estou te querendo.
José: Como assim?
Regina: O senhor entendeu.
José: Mas eu tenho que voltar para o trabalho.
Regina: Vai ser rapidinho.
José: Mas o nosso filho não está no nosso quarto?
Regina: Vamos fazer aqui na cozinha mesmo.
José: Tudo bem, safadinha.

Em casa, na sala, Ana, Paulo e Rodrigo conversam. Ana está com à sua filha recém-nascida no colo, que se chama Manuela.
Rodrigo: Nossa Ana, o meu sobrinho parece tanto com à senhora. Ele têm sobrancelhas e cabelos pretos, nariz pequeno e arrebitado, boca carnuda e olhos azuis.
Ana: Mas ela parece em uma coisa com o Paulo. Ela tem o mesmo tom de cor, que é à cor parda.
Paulo: Nossa, só isso que ela se parece comigo.
Rodrigo: E eu? Ela não se parece com o titio?
Ana: Sim, ela é bonita que nem o senhor. Pois o senhor, irmão, é maravilhoso. Se o senhor não fosse meu irmão, eu pegava.
Paulo: Eu estou aqui, Ana.
Ana: Com o todo respeito, Paulo.
Paulo: À Ana, sabe escolher um nome, não é? Manuela, eu achei esse nome lindo.
Ana: Óbvio, eu tenho muito bom gosto.

Em Jerusalém, em seu comércio, Padeceu conversa com o Marcelo.
Padeceu: Marcelo, sabia que eu gosto de uma mulher.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, para lhe fazer uma pergunta.
Padre Reginaldo: Neusa, à senhora quer se confessar fora da igreja comigo?
Neusa: Não sei se eu deveria, mas eu vou aceitar.
Padre Reginaldo: À senhora irá se confessar na sua casa mesmo, tudo bem?
Neusa: Sim. Mas o senhor está com segundas intenções comigo, nessa confissão?
Padre Reginaldo: Óbvio, que não! Vamos começar, então. Pode dizer para mim, todos os seus pecados que te deixa agoniada.

Em Jerusalém, em seu quarto, Isabela conversa com à Maria.
Isabela: Maria, eu estou tão triste com o Rodrigo, durante esses meses que se passaram, ele nem deu mais notícias para mim. Eu acho que depois que ele foi para São João D' Acre, ele não voltou mais para cá.
Maria: Isabela, à senhora quer o quê? À senhora está proibida pelo o seu pai de sair para à rua, e culpa o Rodrigo de não ter te procurado. Mesmo se ele estivesse aqui em Jerusalém, ele não ia te encontrar, pois ele deve ter se esquecido onde eu moro.
Isabela: Impossível ele ter esquecido! À senhora beijou ele aqui na sua casa, lembra?
Maria: Mas isso aconteceu há muito tempo, ele já deve ter esquecido onde eu moro.

Gabriela vai até à casa de Marcelo, para conversar com ele.
Gabriela: Boa tarde, senhor Marcelo.
Marcelo: Boa tarde, Gabriela. Quer almoçar? Tem comida aqui.
Gabriela: Muito obrigada, eu comi na rua, os restos de comida que os ricos jogam fora.
Marcelo: E aí, Gabriela, à senhora ficou grávida do meu filho? À senhora só falava nisso, que iria ficar grávida do meu filho.
Gabriela: Por isso, que eu vim aqui, Marcelo, para falar sobre isso. Eu fiquei grávida sim, do seu filho. 
Marcelo: Onde, que eu não estou vendo. À sua barriga continua do jeito que estava!
Gabriela começa à chorar.
Gabriela: Eu perdi o meu filho!
Marcelo: Perdeu? À senhora perdeu o meu netinho, mas como?
Gabriela: Os católicos me viram na rua, e começaram a me espancar, eles me espancaram muito, senhor Marcelo. Depois que eles cansaram de me espancar, eles pensaram que eu estava até morta, até eu pensei que eu não ia resistir, mas eu consegui sobreviver. Os outros mendigos, meus colegas, me viram toda machucada, e me acudiram, eles cuidaram de mim, até eu melhorar. Só depois que eu melhorei que eu decidi contar para o senhor, o que aconteceu.
Marcelo: Meus pêsames, minha querida! Eu tinha tanta esperança, de ter um netinho, para eu ter alguma lembrança viva do meu filho. Mas tudo bem, ficará às lembranças boas dele.

Na sala, Felipe, Isabela e Maria conversam.
Felipe: Meninas, eu estou pensando em voltar à guerrear.
Isabela: De jeito nenhum, pai! Quem tem que guerrear são os jovens!
Maria: Verdade, tio! Olha à sua idade, o senhor tem cara para ser o meu avô!
Isabela: Não exagere, Maria! O meu pai tem uma boa forma ainda!
Felipe: Eu já estou decidido, eu vou voltar à guerrear, à lutar pela nossa cidade.

Na igreja, padre Roberto e bispo Sebastião conversam.
Bispo Sebastião: Padre, como anda às investigações, para descobrir se à bruxa Odete está morta mesmo?
Padre Roberto: Até agora, os nossos guardas não acharam à Odete, e olha que eles estão procurando por toda parte, até em Jerusalém, que é dominada por muçulmanos, tem alguns guardas investigando, mas até agora, não à acharam. Nós estamos quase concluindo que ela está morta mesmo.
Bispo Sebastião: Pode mandar os guardas pararem de investigar o paradeiro da bruxa, se não acharam ela durante esses meses que se passaram, não vão achá-la mais, ela está morta mesmo. Nós podemos comemorar, à nossa cidade se livrou da praga, que era acometida pela bruxa Odete!
Padre Roberto: E o que fazemos com o prisioneiro Pedro?
Bispo Sebastião: O que ele fez foi muito grave! Ele é católico, e ajudou à inimiga de Deus! Mas mande soltá-lo, à família dele é muito católica, principalmente à senhora Sueli, e o mais importante, à família dele, doa um valor até considerável para à igreja. Pode mandar libertá-lo.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, amanhece em São João D' Acre. Neusa vai até à igreja para se confessar. Ao chegar na igreja, ela se depara com o padre Reginaldo. Padre Reginaldo se aproxima dela, e fala baixinho no ouvido direito dela:
Padre Reginaldo: Bom dia, gostosa.
Neusa: Tenha respeito, padre! Nós estamos numa igreja, o senhor não pode se comportar assim!
Padre Reginaldo: Eu não acredito! Uma pobretona querendo me dar ordens! À senhora não passa de uma mulher pobre, que é pior ainda! O que à senhora veio fazer aqui?
Neusa: Eu vim me confessar.
Padre Reginaldo: À senhora não pode se confessar!
Neusa: Só por causa que eu sou mulher?
Padre Reginaldo: Um pouco disso também. Só podem se confessar, às mulheres que não são pobres, igual à senhora.
Neusa: Mas eu sou muito religiosa, eu cumpro meus deveres de católica.
Padre Reginaldo: Mas não doa para à igreja, à quantia estabelecida pelo o bispo. O que à senhora doa, é uma miséria!
Neusa: Eu vou embora daqui, o senhor está me magoando com suas palavras.

Na prisão, Pedro está pensativo.
Pedro: Ai meu Deus, será que eu vou sair dessa prisão? Durante esses meses que se passaram, os padres não deram nenhuma resposta se eles concluíram se à Odete está morta. Tomara que eles cheguem à essa conclusão.


Olívia vai até à loja de Paulo, para conversar com ele.
Olívia: Bom dia, Paulo.
Paulo: Senhora Olívia? O que à senhora veio fazer aqui? À senhora veio comprar alguma coisa?
Olívia: Paulo, na verdade, eu queria marcar com o senhor qualquer dia desses, para nós conversarmos em particular, sobre negócios.
Paulo: Tudo bem, eu vou pensar em um dia mais propício para nós conversarmos, e mando o meu empregado lhe informar.

Na casa que Odete está residindo, Odete pensa consigo mesma:
Odete: Eu estou com tanto medo, o dono da feira hoje, perguntou quem sou eu. Ele perguntou também de onde eu era. Eu acho que eu consegui enganá-lo, falando que eu moro na roça daqui mesmo, e que eu sempre morei no mesmo lugar, mas tem pouco tempo que eu decidi vender às minhas verduras para à feira, pois os meus pais me sustentavam, quando eles ainda eram vivos. Com essa história mentirosa, eu acho que eu consegui enganar ele direitinho. Mas eu tenho medo dele continuar desconfiando de mim. Eu também estou com medo, de não ter dinheiro para comprar comida, depois que o bispo decidiu aumentar os impostos sobre os alimentos. Por isso que eu estou precisando do Pedro, se ele estivesse aqui, ele compraria os alimentos para mim. Mas eu vou aumentar à entrega de verduras para à feira, assim, o dono da feira, irá pagar mais pelas minhas verduras.

Padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, para lhe fazer uma pergunta.
Padre Reginaldo: Neusa, à senhora quer se confessar fora da igreja comigo?
Neusa: Não sei se eu deveria, mas eu vou aceitar.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

terça-feira, 10 de julho de 2012

As cruzadas



No capítulo anterior, Regina vai até à igreja para conversar com o padre Ricardo.
Regina: Oi, meu amor. Eu vim aqui para conversar com o senhor.
Padre Ricardo: Por favor, Regina. Nós estamos numa igreja!
Regina: Mas e o nosso amor? Ou só eu que te amo?
Padre Ricardo: Não fale assim! Eu te amo e muito. Fale o que à senhora veio falar comigo.
Regina: Amor, eu pedi uma joia para o José, eu falei para ele, que podia até ser barata, mas ele se recusou à comprar para mim! Ele até me ameaçou me bater, se eu não parasse de pedir à joia! Aí eu parei de pedir! Amor, eu sei que é pedir muito, mas eu não aguento vê às outras mulheres usando joias, e eu não! Mas se o senhor não quiser me dá, eu entendo.
Padre Ricardo: Não, é óbvio que eu te darei.
Regina: Muito obrigada, padre.
Padre Ricardo: Eu só vou ficar um pouco apreensivo, porque, para comprar uma joia cara, eu precisarei pegar dinheiro da igreja, escondido E isso é pecado!
Regina: Não é pecado nada! Aposto que à maioria dos líderes religiosos da igreja, fazem isso! E só por causa que o senhor irá fazer, é pecado? Deixa disso, amor! O senhor faz muito por essa igreja. Além disso, o bispo sequer lembra dos pobres, ele cobra um valor muito alto para os pobres doarem para à igreja. Isso que é errado!

Anoitece em São João D' Acre. Em casa, no quarto deles, Regino e Sueli conversam.
Sueli: Trabalhou muito hoje, Regino?
Regino: Demais. Estou muito cansado.
Sueli: Regino, à cada dia que passa, eu perco às esperanças do Pedro ser libertado. Já se passaram meses e nada!
Regino: Ele vai conseguir convencer os padres, de que à Odete está morta, Sueli. Aí ele será solto, é só ter confiança.

Em Jerusalém, no local que os católicos se escondem dos muçulmanos, o acampamento, Lúcio conversa com o católico que o acompanhou na viagem para Jerusalém, o Mateus.
Mateus: Lúcio, graças a Deus, o senhor melhorou, daquele incidente que foi ocasionado pela pedra que foi jogada por um muçulmano na sua cabeça.
Lúcio: Graças a Deus mesmo! E ao senhor também! Que cuidou de mim até eu melhorar, e que me carregou em seu cavalo depois do acontecido até a Jerusalém.
Mateus: Agora só falta o senhor começar a guerrear com os muçulmanos.
Lúcio: Eu começarei.

Amanhece em São João D' Acre. Neusa vai até à igreja para se confessar. Ao chegar na igreja, ela se depara com o padre Reginaldo. Padre Reginaldo se aproxima dela, e fala baixinho no ouvido direito dela:
Padre Reginaldo: Bom dia, gostosa.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na igreja, padre Roberto conversa com o bispo Sebastião.
Padre Roberto: Bispo, hoje eu expulsei uma mulher pobre da minha missa.
Bispo Sebastião: Muito bem, padre. O senhor merece até um prêmio! Alguns padres estão esquecendo de tratarem essas pessoas como merecem! O senhor continue firme, com esse tratamento, nós não podemos deixar os pobres que não doam nada para à igreja, ficarem assistindo às missas normalmente. Eles até podem, mas se pagarem à igreja, com às suas doações.
Padre Roberto: O senhor está certíssimo.

Alguns meses depois. Em casa, José e Regina almoçam. O filho deles recém-nascido, está no colo de Regina.
José: Regina, é tão bom, estar com o nosso filho agora. Eu nem acredito que ele já têm três meses de vida! Parece que ele nasceu ontem. Não é, André?
Regina: Eu adorei esse nome!
José: Claro, fui eu que escolhi.
Regina: O senhor tem um bom gosto!
José: Que bom que à senhora me deu um menino, Regina! Um menino significa para o pai, a continuação do seu trabalho e da sua família.
Regina: O nosso filho se parece muito com o senhor. Ele tem um nariz achatado, à boca espessa, o rosto liso, olhos pretos, sobrancelhas pretas e cabelo liso de cor castanho-escuro, tudo igual ao senhor.
José: E ele tem à sua cor. Ele é branco, mas não é um branco forte, é um branco voltado para pardo.

Regina vai até à igreja para conversar com o padre Ricardo.
Regina: Oi, meu amor. Eu vim aqui para conversar com o senhor.
Padre Ricardo: Por favor, Regina. Nós estamos numa igreja!
Regina: Mas e o nosso amor? Ou só eu que te amo?
Padre Ricardo: Não fale assim! Eu te amo e muito. Fale o que à senhora veio falar comigo.
Regina: Amor, eu pedi uma joia para o José, eu falei para ele, que podia até ser barata, mas ele se recusou à comprar para mim! Ele até me ameaçou me bater, se eu não parasse de pedir à joia! Aí eu parei de pedir! Amor, eu sei que é pedir muito, mais eu não aguento vê às outras mulheres usando joias, e eu não! Mas se o senhor não quiser me dá, eu entendo.
Padre Ricardo. Não, é óbvio que eu te darei.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

As cruzadas



No capítulo anterior, na casa que está residindo, Odete está pensativa.
Odete: O Pedro precisa sair daquela prisão rápido, eu estou com medo de descobrirem que eu sou à Odete, porque é eu que estou indo entregar às minhas verduras para à feira, quem fazia isso para mim era o Pedro, para eu não ser descoberta. Eu estou correndo muito perigo! O que eu posso fazer para libertar o meu amor?


Em Jerusalém, no seu quarto, Maria conversa com à Isabela.
Maria: Isabela, eu tenho uma péssima notícia para à senhora.

Isabela: O quê?
Maria: Acharam o corpo da mãe do Rodrigo, à Aparecida, morto em São João D' Acre. Ela era daqui de Jerusalém, ela era muçulmana, mas ela fugiu para Jerusalém, por causa da guerra religiosa. Estão desconfiando de assassinato.
Isabela: Coitado do Rodrigo. Ele nem está aqui para eu consolá-lo.

Em São João D' Acre, na sala de sua casa, Ana conversa com o Rodrigo.
Ana: Rodrigo, qual foi o motivo mesmo que o nosso pai te deserdou?
Rodrigo: Ele descobriu que eu estou apaixonado por uma muçulmana de Jerusalém.
Ana: O senhor gosta muito dela? Ela é muito bonita?
Rodrigo: Eu amo ela, Ana. E ela é maravilhosa.

Na igreja, Padre Roberto conversa com o bispo Sebastião.
Padre Roberto: Bispo, hoje eu expulsei uma mulher pobre da minha missa.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.