sexta-feira, 27 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em seu comércio, José fala para o seu empregado:
José: Eu vou te confessar uma coisa, pois eu não aguento mais isso entalado em mim, mas o senhor tem que prometer que não vai contar para ninguém.
Empregado: Eu prometo, senhor.
José: Só agora que eu percebi que à pessoa que eu sempre amei foi à Aparecida.
Empregado: Desculpe falar, mas porque então o senhor se casou com à Regina?
José: Não sei, essa pergunta é muito difícil. Mas no início eu pensei que eu amava à Regina, mas só com o passar do tempo, que eu fui percebendo que talvez o que eu sentia por ela, não era amor. Aliás, à Regina é muito diferente da à Aparecida. À Regina se importa muito com joias, e à Aparecida nem ligava com isso.

Pedro vai até à casa que Odete está residindo, para encontrá-la pela primeira vez depois de ter saído da prisão. Ao vê-lo, Odete o beija na boca.
Odete: Pedro, eu estava morrendo de saudades do senhor, eu estava tão aflita.
Pedro: Mas agora isso acabou, eu estou aqui, Odete. Eu nunca vou te deixar. Como à senhora conseguiu se sustentar?
Odete: Eu entregava às verduras para à feira, disfarçada, sempre com um pano cobrindo o meu rosto. Mas às pessoas já estavam começando a desconfiar, mas não descobriram nada ainda.

Na igreja, padre Roberto conversa com o bispo Sebastião.
Padre Roberto: Bispo, à ocorrência de doenças da praga, ocasionadas pela à bruxa Odete, diminuiu em nossa cidade.
Bispo Sebastião: Mas diminuiu muito pouco, em relação ao fato de nós acharmos que à Odete morreu. Devia ter diminuído mais, pois à bruxa que causava à praga, está supostamente morta. Ou será que à presença do diabo, trazido pela à Odete, para essa cidade, continua aqui? Também existe o fato da Odete talvez não está morta.
Padre Roberto: Não, bispo. Essa tese está descartada. Bispo, eu posso pegar um pouco do dinheiro das doações da igreja, para mim? Para eu cuidar dos meus problemas pessoais.
Bispo Sebastião: Pode, mas não minta para mim, eu sei às suas verdadeiras intenções com esse dinheiro.

Na igreja, padre Ricardo e padre Reginaldo conversam.
Padre Ricardo: Padre, o senhor ficou sabendo das novas determinações do bispo?
Padre Reginaldo: Não.
Padre Ricardo: Foi determinado que às mulheres pobres, que não aumentarem os valores das doações para à igreja, não poderão assistir às missas, ele também aumentou o valor mínimo estipulado para os pobres doarem para à igreja. E também determinou, que quem estiver traduzindo à bíblia para outras línguas, exceto  o latim, será condenado à prisão, podendo ser condenado a morte também, esta mesma punição vale para quem se rebelar contra à igreja, ou seja, se opor à ela.
Padre Reginaldo: Gostei, nós temos que ser firmes para às regras serem cumpridas.

Em sua casa, na sala, Regina conversa com à Ana.
Regina: Ana, se prepare, hoje se realizará o seu sonho, ver o idiota do seu pai morto. Já está tudo preparado, eu dispensei os empregados por hoje, e mandei uma empregada minha levar o meu filho com ela para à sua casa.
Ana: Mas e esse empregado ai?
Regina: Não se preocupe, ele é nosso aliado, ele se chama Bartolomeu. Ele sabe que será recompensado estando ao nosso lado, ele ganhará uma joia minha muito cara, uma joia de ouro. Já estamos preparados, pois daqui a pouco ele chega do trabalho.
Eles então escutam um barulho de uma carruagem, vindo na direção da casa de Regina.
Regina: Ele está chegando.
Ao chegar em casa, José se depara com Ana, Bartolomeu e Regina com um aspecto de seriedade, na sala.
Regina: Boa tarde, José. Se prepare para conhecer o inferno hoje.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

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