quinta-feira, 12 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, para lhe fazer uma pergunta.
Padre Reginaldo: Neusa, à senhora quer se confessar fora da igreja comigo?
Neusa: Não sei se eu deveria, mas eu vou aceitar.
Padre Reginaldo: À senhora irá se confessar na sua casa mesmo, tudo bem?
Neusa: Sim. Mas o senhor está com segundas intenções comigo, nessa confissão?
Padre Reginaldo: Óbvio, que não! Vamos começar, então. Pode dizer para mim, todos os seus pecados que te deixa agoniada.

Em Jerusalém, em seu quarto, Isabela conversa com à Maria.
Isabela: Maria, eu estou tão triste com o Rodrigo, durante esses meses que se passaram, ele nem deu mais notícias para mim. Eu acho que depois que ele foi para São João D' Acre, ele não voltou mais para cá.
Maria: Isabela, à senhora quer o quê? À senhora está proibida pelo o seu pai de sair para à rua, e culpa o Rodrigo de não ter te procurado. Mesmo se ele estivesse aqui em Jerusalém, ele não ia te encontrar, pois ele deve ter se esquecido onde eu moro.
Isabela: Impossível ele ter esquecido! À senhora beijou ele aqui na sua casa, lembra?
Maria: Mas isso aconteceu há muito tempo, ele já deve ter esquecido onde eu moro.

Gabriela vai até à casa de Marcelo, para conversar com ele.
Gabriela: Boa tarde, senhor Marcelo.
Marcelo: Boa tarde, Gabriela. Quer almoçar? Tem comida aqui.
Gabriela: Muito obrigada, eu comi na rua, os restos de comida que os ricos jogam fora.
Marcelo: E aí, Gabriela, à senhora ficou grávida do meu filho? À senhora só falava nisso, que iria ficar grávida do meu filho.
Gabriela: Por isso, que eu vim aqui, Marcelo, para falar sobre isso. Eu fiquei grávida sim, do seu filho. 
Marcelo: Onde, que eu não estou vendo. À sua barriga continua do jeito que estava!
Gabriela começa à chorar.
Gabriela: Eu perdi o meu filho!
Marcelo: Perdeu? À senhora perdeu o meu netinho, mas como?
Gabriela: Os católicos me viram na rua, e começaram a me espancar, eles me espancaram muito, senhor Marcelo. Depois que eles cansaram de me espancar, eles pensaram que eu estava até morta, até eu pensei que eu não ia resistir, mas eu consegui sobreviver. Os outros mendigos, meus colegas, me viram toda machucada, e me acudiram, eles cuidaram de mim, até eu melhorar. Só depois que eu melhorei que eu decidi contar para o senhor, o que aconteceu.
Marcelo: Meus pêsames, minha querida! Eu tinha tanta esperança, de ter um netinho, para eu ter alguma lembrança viva do meu filho. Mas tudo bem, ficará às lembranças boas dele.

Na sala, Felipe, Isabela e Maria conversam.
Felipe: Meninas, eu estou pensando em voltar à guerrear.
Isabela: De jeito nenhum, pai! Quem tem que guerrear são os jovens!
Maria: Verdade, tio! Olha à sua idade, o senhor tem cara para ser o meu avô!
Isabela: Não exagere, Maria! O meu pai tem uma boa forma ainda!
Felipe: Eu já estou decidido, eu vou voltar à guerrear, à lutar pela nossa cidade.

Na igreja, padre Roberto e bispo Sebastião conversam.
Bispo Sebastião: Padre, como anda às investigações, para descobrir se à bruxa Odete está morta mesmo?
Padre Roberto: Até agora, os nossos guardas não acharam à Odete, e olha que eles estão procurando por toda parte, até em Jerusalém, que é dominada por muçulmanos, tem alguns guardas investigando, mas até agora, não à acharam. Nós estamos quase concluindo que ela está morta mesmo.
Bispo Sebastião: Pode mandar os guardas pararem de investigar o paradeiro da bruxa, se não acharam ela durante esses meses que se passaram, não vão achá-la mais, ela está morta mesmo. Nós podemos comemorar, à nossa cidade se livrou da praga, que era acometida pela bruxa Odete!
Padre Roberto: E o que fazemos com o prisioneiro Pedro?
Bispo Sebastião: O que ele fez foi muito grave! Ele é católico, e ajudou à inimiga de Deus! Mas mande soltá-lo, à família dele é muito católica, principalmente à senhora Sueli, e o mais importante, à família dele, doa um valor até considerável para à igreja. Pode mandar libertá-lo.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

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