terça-feira, 31 de julho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, Ana, Regina e Bartolomeu, escutam um barulho de uma carruagem, vindo na direção da casa de Regina.
Regina: Ele está chegando.
Ao chegar em casa, José se depara com Ana, Bartolomeu e Regina com um aspecto de seriedade, na sala.
Regina: Boa tarde, José. Se prepare para conhecer o inferno hoje.
José: O que está acontecendo aqui? E por que à senhora falou comigo desse jeito?
Regina: Porque o senhor irá conhecer o inferno hoje. Se prepare para às nossas brincadeiras.
José: Eu não estou te entendendo, Regina. À senhora pode me explicar o motivo da Ana e do Bartolomeu estarem na sala, parados feito uma estátua?
Regina: Tudo bem, eu vou te explicar. Mas prepare o seu coração, querido. José, o senhor é um idiota mesmo, como o senhor nunca desconfiou de mim? Eu não sou quem o senhor pensa que é. Eu não sou uma santa, era tudo fingimento, eu fingia ser uma santa, eu fingia ser o que eu não sou. E eu consegui enganá-lo direitinho, porque o senhor é um idiota.
José começa a chorar.
José: Eu não estou entendendo o motivo da senhora estar falando assim comigo.
Regina: Eu vou te explicar, mas antes, o Bartolomeu irá amarrá-lo. Bartolomeu, amarre ele na cadeira.
Bartolomeu então amarra os pés, às pernas e os braços de José na cadeira, com uma corda.
Regina: Agora eu vou te explicar. Eu casei com o senhor por causa do dinheiro, não por amor. O senhor achou mesmo que eu iria me apaixonar por um velho feioso e turrão que nem o senhor? Eu gosto é de homens novos, musculosos, e não, de velhos que já tem o corpo todo caído. Eu só me casei com o senhor pelo o seu dinheiro, e pelo o senhor ser o homem mais importante da cidade, mas na verdade, eu te odiava. O meu objetivo era me vingar dos ricos, dos poderosos, porque quando eu era criança e adolescente, eu e os meus pais eram muito pobres, e para ajudá-los a colocarem comida na mesa, eu decidi trabalhar como empregada para uma família rica. Eu sofri muito nas mãos daquela família, eles me humilhavam pela minha pobreza, me davam comida estragada ou restos de comida para eu comer, mas o pior de tudo, era o meu patrão. Ele queria se relacionar comigo, mas ele era da sua idade, José, eu sentia nojo só de pensar em me deitar com aquele velho, com um corpo nojento. Mas ele me obrigou a deitar com ele, em consequência disso, eu fiquei grávida de uma menina. Mas eu tive que entregá-la para uma mulher, eu não tinha condições de sustentá-la, pois os meus já tinham falecido nessa época, e eu sofri muito ao fazer isso. Os padres também me humilhavam por eu ser pobre, eles não permitiam que eu assistisse às missas, enquanto eu não aumentasse o valor das minhas doações, eu também não podia me confessar, e eu não podia ler à bíblia. Diante dessas situações, eu comecei a ter raiva dos ricos e dos poderosos que mandam e abusam dos pobres. Por isso, eu decidi me vingar, mostrar para os poderosos, que eu também podia ser rica e poderosa, que uma pessoa pobre, podia chegar no lugar que eles estão. Para começar à minha vingança, eu vim para cá, e descobri que o senhor é o homem mais poderoso da cidade, aí eu decidi conquistar o senhor, para nós casarmos, e depois de casados, eu matá-lo, para enfim, eu poder mandar na cidade sozinha. E eu vou ficar com tudo que é seu, já que o senhor deserdou os seus filhos. O senhor deve estar se perguntando: O que à Ana tem haver com isso? Tudo, ela sabia dessa armação o tempo todo, por isso, nós somos tão amigas. O senhor sabe muito bem os motivos dela ter me ajudado. Porque ela sempre te odiou, por causa que o senhor não aceitou à Aparecida como esposa, depois de ter descoberto que ela era muçulmana, e ela e à Ana eram muito apegadas uma na outra. Por isso que à Ana, te desafia e te odeia. Conta um pouco para ele , Ana.
Ana: José, pai não, porque eu não te considero como pai, eu nunca vou considerar um verme como meu pai. Por causa do meu ódio pelo o senhor, eu decidi ser independente, para não depender do senhor mais. Por isso, o meu casamento é mais uma armação. Eu decidi me casar com o Paulo, para ser independente, para me livrar do senhor. E a minha independência irá chegar, depois que o senhor morrer, porque eu irei matar o meu marido, o idiota do Paulo. E por causa do meu desejo pela à minha independência, eu matei à tia do Paulo, aquela velha enjoada, eu a matei, para agora, só ter o Paulo para matar, e lembrando, à Regina me ajudou à matar à tia do Paulo, e ela irá me ajudar à matar o Paulo.
José: Eu não acredito que eu fui enganado tanto assim na minha vida, às senhoras são umas montras, alguém tem parar às senhoras. E eu não acredito, que à minha própria filha teve coragem de fazer essas coisas absurdas, e a odiar tanto o pai dela assim.
Regina: Cale à boca, seu idiota. Não, cale à boca não, agora que eu quero ver o senhor gritar, não precisa ter medo, ninguém irá escutá-lo, eu dispensei os empregados por hoje, e o nosso filho, foi junto com à empregada. E não se preocupe, eu não irei fazer mal ao nosso filho, porque o meu filho eu amo, é tudo o que eu mais amo nessa vida, e eu irei ensiná-lo a ser uma pessoa boa, ele não irá se tornar uma pessoa como eu. Agora, se prepare para gritar bastante, e para sentir dores bastante. Ana, agora é à hora da senhora descarregar o ódio que à senhora sente pelo o seu pai. Pegue essa faca, que o Bartolomeu irá entregá-la, e comece a esfaquear o seu pai. Esfaqueie as partes que não irá matá-lo, só para ele sofrer antes dele ir para o inferno, agora ele só vai sentir muita dor. Mas deixe algumas partes para mim também, eu também quero ter esse gostinho, de esfaquear esse corpo horroso desse idiota.
Ana e Regina se revezam para esfaqueá-lo. Ao esfaqueá-lo, José grita e chora muito de dor.
Regina: Agora já chega. Cansei de ver esse covarde chorando e gritando de medo, depois de estar com o corpo todo furado. Agora é à hora desse idiota ir para o inferno, mas antes, vamos nos despedir dele, Ana.
Ana e Regina cuspe no rosto de José. Regina pega à faca da mão de Ana, e mira na direção do coração de José. José então grita e chora desesperado, mas Regina acerta à faca no peito dele perto do seu coração, e ainda aperta à faca para ela descer mais pelo o seu peito. José então morre.
Regina: Bartolomeu, jogue o corpo desse idiota, na mata daqui. Só não deixe ninguém ver o corpo dele sendo levado pela carruagem para à mata, por isso, não esqueça de tampá-lo com um pano. Os padres irão achar que foi um muçulmano inimigo do José, que o matou. Agora, leve ele logo daqui, vá, eu não quero mais olhar para esse verme.

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.