sexta-feira, 22 de junho de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na prisão, padre Roberto vai até à cela de Pedro, para conversar com ele.
Padre Roberto: Pedro, seu desgraçado, o senhor me enganou!
Pedro: Como assim?
Padre Roberto dá um soco no rosto de Pedro.
Padre Roberto: Não se finja de tonto, o senhor sabe muito bem do que eu estou falando!
Pedro: Não, sei não!
Padre Roberto: Basta! O senhor falou que à Odete tinha voltado a se esconder na mata dessa cidade, mas os guardas da igreja, procuraram pela mata toda, e não acharam ninguém. O senhor mentiu para mim! Onde aquela bruxa está, Pedro?
Pedro: Padre, eu não sei onde ela está, por favor, me deixe em paz!
Padre Roberto: Não me dê ordens aqui, Pedro, quem tem que obedecer aqui, é o senhor! Fale onde ela está, se não, o senhor sofrerá duras consequências.
Pedro: Tudo bem, padre. Eu vou falar. Sinceramente, a verdade, é que à Odete morreu.
Padre Roberto: Não me faça rir, Pedro. À Odete morta? Eu falei que queria a verdade!
Pedro: Mas é a verdade, padre. O senhor não reparou que eu estou triste, desde que eu fui preso. É por isso, pela morte da Odete. O senhor deve está se perguntando: se ela está morta, porque ele não disse a verdade. Eu não disse, com medo do senhor não acreditar em mim, de me dar um castigo por isso.
Padre Roberto: O senhor jura, que à Odete está morta? Pois, jurar uma mentira, é pecado. Se o senhor jurar, eu acredito na sua palavra, pois uma afirmação dessa é muito forte, o senhor vai estar jurando à sua afirmação.
Pedro: Eu juro, padre. Eu juro, que eu estou dizendo a verdade.
Padre Roberto: Graças a Deus! Com a morte dessa bruxa, à nossa cidade, enfim, se livrou da praga que estava sendo ocasionada por causa dela. Às pessoas não irão mais contrair essas doenças ocasionadas pela praga, com a morte da Odete, o diabo foi embora dessa cidade.

José sai de seu comércio, e vai até à casa de Ana e Paulo.
Ana: O que o senhor está fazendo aqui? Eu já falei que eu não gosto de sua presença na minha casa!
José: Ana, pare de me tratar como se eu fosse um estranho!
Ana: Para mim, o senhor é isso.
José: Rodrigo, o que o senhor está fazendo aqui?
Rodrigo: Pai, o senhor esqueceu que eu não tenho mais uma casa para eu dormir, aqui em São João D' Acre?
José: Mas o senhor devia estar na peregrinação.
Rodrigo: O senhor me deserdou, agora eu posso decidi o que eu quiser da minha vida!
José: Paulo, o senhor concorda com o jeito que os meus filhos estão me tratando?
Paulo: José, eles têm um motivo, o senhor deserdou eles!
José: Tudo bem, já vi que nessa casa, eu não sou uma visita agradável! Eu estou indo embora, para à alegria dos senhores, mas eu vim aqui, só para consolá-los, meus filhos. Mas como os senhores não querem minha presença aqui, eu vou embora!
Ana: Como o meu pai foi embora, agora eu quero falar com o senhor, Rodrigo.
Rodrigo: Pode falar, Ana.
Ana: Rodrigo, durante esse período que à nossa mãe ficou em São João D' Acre, ela ficou escondida aqui em casa. Antes do meu casamento com o Paulo, ela veio para São João D' Acre, por causa da guerra dos católicos contra os muçulmanos, ela ficou com medo de ser assassinada por algum católico, por isso ela fugiu para cá. Aí ela me pediu, que eu a escondesse em algum lugar. Eu decidi esconder ela, na casa do Paulo, principalmente, para eu ficar perto da minha mãe, e o Paulo, aceitou e deixou sem reclamações. Rodrigo, o senhor vai ficar com raiva de mim, por causa disso?
Rodrigo: De jeito nenhum! Eu só fico um pouco triste, da senhora não ter me contado há mais tempo! Mas eu te entendo, eu era muito companheiro do meu pai.

Olívia vai até à casa de Regino e Sueli, para conversar com o Lúcio.
Sueli: Bom dia, Olívia. Eu não esperava à senhora por aqui.
Olívia: Eu vim falar com o Lúcio.
Sueli: Ele não está, ele foi para a peregrinação.
Olívia: Eu não acredito que ele fez isso!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.

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