quinta-feira, 29 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, na mata da cidade, Paulo está esperando pelo o muçulmano que à Ana falou, que tinha marcado um encontro com ele naquele local. Alguns minutos depois, Paulo fica surpreso ao se deparar com Ana, Regina e Bartolomeu chegando ao local que ele está.
Paulo: O que os senhores estão fazendo aqui?
Ana: Bom dia, meu marido desgraçado!
Paulo: Do que à senhora me chamou?
Ana: De desgraçado!
Paulo: O que aconteceu com à senhora?
Ana: Eu vou ser direta! Eu só me casei com o senhor pelo o seu dinheiro, não por amor, essa coisa que para mim, não existe entre um homem e uma mulher. Pois com o seu dinheiro, eu vou ficar muito poderosa, podendo assim, me vingar desse bando de padres que mandam nessa cidade. E aliás, quem matou a sua tia enjoada, foi à Regina, eu odiava sua tia! Ela era muito chata!
Paulo: À Regina te ajudou a matar minha tia?
Ana: Ajudou, nós sempre fomos cúmplices! Eu e ela planejamos juntas esse plano, dela se casar com o meu pai, e depois ficar com o dinheiro dele, e eu me casar com o senhor, e depois ficar com o seu dinheiro.
Ana e Regina dão risadas.
Paulo tenta fugir, mas Bartolomeu o segura, e depois o amarra com uma corda num tronco de uma árvore.
Paulo: Às senhoras são umas desgraçadas! Eu vou denunciá-las para os padres!
Elas dão risadas novamente.
Ana: Como o senhor vai nos denunciar? Se o senhor vai morrer daqui a pouco?
Paulo: Por favor, Ana, tenha piedade de mim, não me mate! Eu deixo à senhora ficar com o meu dinheiro, se à senhora me deixar vivo, e depois eu sumo dessa cidade com a nossa filha.
Ana: De jeito nenhum! O senhor não vai levar à Manu de mim, seu vagabundo! A Manu é minha! E não de um burro que nem o senhor! Ela vai ser igualzinha a mim quando crescer! Ela também vai ser má!
Regina: Não, à sua filha não! Eu não deixo a senhora transformar a sua filha numa pessoa má, Ana! Nós podemos fazer maldades, mas os nossos filhos não!
Ana: À senhora não manda na minha filha, quem manda na minha filha sou eu!
Regina: À senhora só irá transformar sua filha numa pessoa má, se passar por cima de mim!
Ana: Chega Regina, depois nós conversamos sobre isso! Vamos matar essa lesma de uma vez!
Regina: Quem irá matá-lo será à senhora!
Paulo: À senhora vai ter coragem de matar o pai da sua filha? O que ela vai pensar da própria mãe, quando descobrir?
Ana: É verdade, Regina! Eu não vou ter coragem de olhar para a minha filha, sabendo que fui eu que matei o próprio pai dela!
Regina: À senhora é uma covarde mesmo! Pense no dinheiro, Ana! Pense no poder que à senhora vai ter!
Ana: Tá bom, eu o mato! Bartolomeu, pegue essa pedra grande que está perto do senhor, pois eu não aguento pegá-la, ela é grande e muito pesada. Depois me entregue.
Então, Bartolomeu pega a pedra que está perto dele. A pedra é grande e pesa muito, por isso ele fez muita força para pegá-la. Depois de pegá-la, ele a entrega para Ana, que não aguentando o peso da pedra, joga a pedra imediatamente em cima da cabeça de Paulo, que chega até a afundar e a sangrar muito, o local que a pedra atingiu. Antes de morrer, Paulo ainda consegue falar algumas palavras.
Paulo: Ana, à senhora é uma diaba! Eu não acredito que à senhora é mãe da minha filha!
Depois disso, Paulo falece.

No comércio de Paulo, Sueli e Rodrigo conversam.
Rodrigo: Senhora Sueli, à senhora veio comprar o quê?
Sueli: Na verdade, eu vim te dar um presente.
Rodrigo: Um presente? Mas eu não estou fazendo aniversário!
Sueli: Mas eu vim te presentá-lo, pois para mim, o senhor é um grande amigo! Aqui o presente!
Sueli entrega o presente para o Rodrigo.
Sueli: Espero que o senhor goste, é uma joia, não é muita cara, porque eu não tenho muito dinheiro.
Rodrigo: Muito obrigado, senhora Sueli!
Sueli: Senhor Rodrigo, se eu fosse solteira, o senhor se relacionaria comigo?

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

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