segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, em Jerusalém, um mendigo vai até o comércio de Marcelo. Na sala de Marcelo, eles conversam.
Mendigo: Senhor Marcelo, eu vim até aqui, porque à Gabriela mandou eu agradecer para ela, as flores que o senhor mandou entregá-la.
Marcelo: Mas, por que ela não veio agradecer pessoalmente?
Mendigo: Porque ela viajou.
Marcelo: Viajou? Mas, para onde?
Mendigo: Isso ela não falou. Ela só falou que iria viajar para se prostituir.
Marcelo: Não pode ser, que ela viajou só para se prostituir! Que vergonha, meu Deus e minha Nossa Senhora!
Mendigo: O senhor é católico?
Marcelo: Não!
Mendigo: Então, por que o senhor falou ''Nossa Senhora''?
Marcelo: É de tanto ouvir desses católicos que lutam aqui!

Em São João D' Acre, em casa, na cozinha, Sueli e Pedro conversam.
Sueli: Pedro, hoje quando eu fui à feira, eu fiquei sabendo que os padres voltaram a investigar o paradeiro da Odete, pois eles descartaram a possibilidade dela estar morta, como o senhor falou. E as mortes decorrentes da praga, causada pela à Odete, não diminuíram. O senhor sabe onde está à Odete, não é?
Pedro: Não, eu não sei!
Sueli: Se o senhor não me contar, eu vou contar para os padres que o senhor sabe sim sobre o paradeiro dela!
Pedro: Mãe, se à senhora contar isso para os padres, eu conto para o meu pai, o seu interesse repentino pelo o Rodrigo!
Sueli: Tudo bem, a chantagem venceu!

Algumas horas depois, Regino chega em casa, para almoçar. Na cozinha, Pedro, Regino e Sueli almoçam.
Regino: Eu acabei de saber do padre Roberto, que o Lúcio melhorou do estado ruim que ele estava, causado pela a pedra que o muçulmano acertou na cabeça dele.
Pedro e Sueli: Viva!

Em Jerusalém, na rua, Lúcio está humilhando verbalmente um muçulmano. Mateus vê tudo, achando aquilo um absurdo.
Lúcio: Os muçulmanos não servem para nada, só servem para competir com nós católicos, Mateus, mas na verdade, eles não chegam aos nossos pés! Para o senhor ver, seu muçulmano desgraçado, um muçulmano do seu bando, acertou uma pedra na minha cabeça, achando que eu iria morrer por causa daquilo. Mas eu não sou fraco, igual a esses vermes que são a turma do senhor!
Muçulmano: O senhor não fala desse jeito dos muçulmanos, pois nós só estamos lutando pela à nossa cidade, que por direito é nossa!
Lúcio: O único lugar do senhor, é no inferno, junto com o seu bando de pagãos!
Lúcio começa a dar socos e chutes no muçulmano, até que Mateus o repreende.
Mateus: Lúcio, o senhor não melhorou completamente, o senhor ainda não pode fazer muito esforço! E aliás, o senhor já disse o que tinha para dizer para esse muçulmano!
Lúcio: Espere um pouco, deixe eu dar o tratamento que ele merece!
Lúcio pega a sua espada, e enfia na barriga do muçulmano, que morre imediatamente.

Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Olívia está trabalhando. Ela vai até à sala de seu patrão, para conversar com ele.
Olívia: Paulo, eu pensei muito bem, aliás, hoje eu pensei nisso bastante! Eu acho melhor nós terminarmos a nossa relação!
Paulo: Por que?
Olívia: Eu não quero ter uma relação às escondidas com o senhor, eu quero uma vida amorosa diferente, não uma vida amorosa secretamente! O senhor deve ficar e cuidar da sua filha e da sua esposa, e não ficar comigo!
Ela sai da sala de Paulo, e volta a trabalhar.

Anoitece em São João D' Acre. Na casa que Odete está residindo, Odete escuta passos e conversas em direção a sua casa. Alguém começa a gritar:
Padre Roberto: Tem alguém em casa? Eu vim atender para o perdão dos pecados, se o senhor ou a senhora quiser se confessar.
Depois de alguns minutos, padre Roberto decide mandar os seus guardas arrombarem a porta da casa.
Depois de arrombarem a porta, padre Roberto entra na casa, e na sala, ele vê uma janela aberta. Ao olhar para a janela, ele vê uma mulher correndo pelo o mato.
Padre Roberto: Guardas, atrás daquela mulher que está fugindo, talvez ela pode ser à Odete!

Em Damasco, na casa que eles estão de passagem, padre Ricardo e Regina conversam.
Padre Ricardo: Regina, eu acho que está na hora de nós voltarmos para São João D' Acre! Nós já nos relacionamos bastante, deu para aproveitar!
Regina: Mas, já?
Padre Ricardo: Eu sou um padre, eu tenho deveres a fazer na minha cidade!
Regina: E os seus compromissos que o senhor não cumpriu aqui? O senhor irá dizer o quê para os padres?
Padre Ricardo: Eu invento qualquer coisa para eles!

Padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, para pedir desculpas a ela, pelas as humilhações que ele disse para ela, na última vez que eles se viram.
Padre Reginaldo: Eu vim até aqui, para lhe pedir desculpas pelo o que eu disse para a senhora, na última vez que eu te encontrei. E peço a sua confiança para a senhora poder voltar a confessar os seus pecados para mim.
Neusa: Pedir desculpas? Depois do senhor ter me humilhado por eu ser pobre, eu não consigo perdoá-lo! Aliás, há muito tempo o senhor perdeu a sua credibilidade como padre para mim!

Amanhece em São João D' Acre. Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com padre Roberto.
Padre Roberto: Senhor bispo, ontem eu fui na antiga casa da Regina, pensando que haveria alguém morando lá, para atender essa pessoa para o perdão dos pecados. Eu cheguei lá, e gritei por alguém, mas ninguém respondeu, eu então, mandei os guardas arrombarem a porta. Quando eu entrei na sala, eu vi uma janela aberta, e pela a janela, eu vi uma mulher correndo, mas eu não consegui ver quem era. Eu desconfiei que poderia ser à Odete.
Bispo Sebastião: Os guardas conseguiram pegar a mulher?
Padre Roberto: Não, pois estava muito escuro no mato, e ela corria bastante e depois ela tinha sumido pelo o mato.

Em Jerusalém, em seu comércio, Padeceu conversa com Marcelo.
Padeceu: Por que o senhor está triste desse jeito?
Marcelo: À Gabriela viajou, não sei para onde, para se prostituir.
Padeceu: Coitado, o senhor perdeu as esperanças com ela!
Marcelo: Não, ela ainda pode voltar. Nessa vida, a qualquer momento nós devemos estar preparados para as surpresas que ela nos reservou!

Em casa, no quarto de seu tio, Maria o vê arrumando as malas.
Maria: Tio Felipe, o senhor está pensando em ir procurar à Isabela?
Felipe: Sim! Por causa dessa demora da Isabela em voltar para à casa, eu concluí que ela foi para São João D' Acre, atrás do católico que ela gosta. E é para lá que eu estou indo, atrás dela!

Mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

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