Este blog foi feito, para falar um pouco da minha vida e expressar minha opinião, sobre os assuntos da atualidade.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
As cruzadas
No capítulo anterior, em Jerusalém, na casa de Maria, Isabela está na sala com as suas malas prontas, se despedindo da sua prima.
Isabela: Maria, eu não quero ver à senhora chorando!
Maria: À senhora tem certeza que vai? À senhora vai de quê mesmo?
Isabela: Eu vou à cavalo com outros muçulmanos que estão indo para lá.
Maria começa a chorar.
Maria: Então vai logo, antes que o seu pai volte da casa de um amigo muçulmano dele.
Isabela: Tudo bem!
As duas se abraçam.
Isabela: Até mais ver, minha prima louca!
Maria: Até mais ver, e não esqueça de conseguir pegar o bonitão do Rodrigo!
Isabela: Pode deixar!
Isabela sai de casa, e Maria fica chorando.
Em São João D' Acre, em casa, Sueli e Pedro almoçam.
Pedro: Mãe, eu vou aproveitar que o pai ainda não chegou do trabalho para almoçar, e vou contar o que eu vi à senhora fazendo.
Sueli: Eu? Eu não fiz nada!
Pedro: Fez sim! Eu vi à senhora hoje na rua de manhã, indo para à feira, olhando para o comércio do Paulo para observar o Rodrigo lá dentro.
Sueli: Eu estava passando e só olhei discretamente!
Pedro: À senhora não me engana! Eu sei o seu discretamente!
Sueli: Tá bom! Onde o senhor está querendo chegar com essa conversa?
Pedro: Eu sei que à senhora está cansada do meu pai, não gosta da vida social que ele te proporciona, e à senhora está idealizando no Rodrigo essa subida de vida.
Sueli: O senhor está louco, depois que conviveu com aquela bruxa, à Odete! Eu vou para o meu quarto, eu perdi a fome!
Ana chega no comércio de Regino, juntamente com várias pessoas pobres, com um saco na mão.
Regino: Senhora Ana, mas que tumulto é esse na minha loja?
Ana: É a revolução da pobreza! Eu estou com este saco cheio de bíblias dentro! E vim ordenar ao senhor, vender essas bíblias no seu comércio, mas a um valor que os pobres possam pagar.
Regino: Mas o que os padres vão pensar?
Ana: O meu marido é muito poderoso juntamente com os padres, nessa cidade, não se esqueça disso! Os padres não irão brigar por causa de uma ação proposta pelo o meu marido e por mim!
Regino: Se é assim, eu vendo essas bíblias que à senhora trouxe, mais baratas!
Em Jerusalém, no acampamento dos católicos, Lúcio chega com outros homens que são muçulmanos. Mateus o vê chegando juntamente com essas pessoas, e vai até ele perguntar quem são.
Mateus: Senhor Lúcio, quem são essas pessoas que o senhor trouxe? Elas não são do acampamento! Eles são novos católicos que chegaram para participar da guerra?
Lúcio: Não, eles são muçulmanos, mas são meus amigos, eles não vão fazer nada com a gente, nem vão contar para os outros muçulmanos o nosso esconderijo!
Mateus: Eu não tenho nada contra! Mas o senhor é louco! O senhor sabe muito bem, que se os guardas católicos descobrirem isso, eles vão ficar furiosos!
Anoitece em São João D' Acre. Olívia vai até a casa de Paulo, para visitá-lo, pensando que à Ana não está na casa. Na sala, ela e o Paulo conversam.
Paulo: Boa noite, senhora Olívia!
Olívia: Boa noite! À senhora Ana está aqui?
Paulo: Está, ela está no quarto com a nossa filha, à Manuela.
Olívia: Eu vim só para matar as saudades! Me beija rápido, antes que a sua esposa venha para cá!
Os dois se beijam na boca.
Olívia: Como o senhor não está sozinho em casa, que era o que eu queria, eu vou embora.
Pedro vai até a casa que Odete está residindo. Na sala, eles conversam.
Odete: Senhor Pedro, o que o senhor está fazendo aqui?
Pedro: Eu só vim te visitar, meu amor!
Odete: Eu não quero que o senhor me visite, se à sua mãe descobrir que o senhor gosta de mim, o senhor vai preso!
Pedro: Para ficar com à senhora, eu fico até na prisão!
Pedro pega Odete de surpresa, e dá um beijo na boca dela.
Odete: Para com isso, Pedro! Para de ficar me beijando!
Pedro: Não paro, porque eu te amo!
Odete: Mas eu também te amo, mas o nosso amor é um perigo, as pessoas vão ficar desconfiadas com as suas idas para essa casa. Eles vão acabar vindo aqui, para saber porque o senhor vem cá, e acabaram me descobrindo. Agora volte para sua casa, e tente me esquecer!
Pedro: Tudo bem, mas não esqueça que eu te amo!
Na igreja, padre Roberto conversa com um guarda da igreja.
Padre Roberto: E aí, o senhor achou à Odete?
Guarda: Não, senhor padre!
Padre Roberto: O quê? O senhor não sabe o perigo que aquela mulher causa para a nossa cidade! Ontem, uma criança e o seu pai morreram pela a doença causada pela à Odete, a praga. Ela é um meio do Diabo, para acabar e perturbar a nossa cidade! Eu quero essa mulher presa! E não demorem para achá-la!
Guarda: Pode deixar, eu mais os outros guardas vão se empenhar mais, para colocá-la na prisão!
Amanhece. Em Damasco, padre Ricardo e Regina estão numa casa, que o padre Ricardo comprou para eles ficarem até voltarem para São João D' Acre. Na sala, eles conversam.
Regina: Padre, quem domina essa cidade?
Padre Ricardo: Os muçulmanos! Até pouco tempo, os católicos dominavam, mas aí os muçulmanos planejaram tomar a cidade, e assim, eles guerrearam, mas os muçulmanos acabaram vencendo. Mas essa cidade, é a cidade dominada pelos os muçulmanos, mais tranquila e em paz. Aqui, eles não perseguem católicos!
Em São João D' Acre, na sala de sua casa, Neusa e padre Reginaldo conversam.
Neusa: Eu já cansei de falar, que eu não quero que o senhor me visite mais! Eu até reclamei isso com o bispo. O senhor quer quer que eu reclame de novo?
Padre Reginaldo: Mas eu só vim saber se à senhora quer se confessar para o perdão de seus pecados! E aliás, o bispo não irá escutar uma pessoa pobre igual à senhora, que doa uma miséria para à igreja.
Neusa: À igreja já é rica, e quer ficar mais?
Padre Reginaldo dá um beijo na boca de Neusa.
Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com padre Roberto.
Padre Roberto: Bispo, o senhor está sabendo que o padre Ricardo viajou para Damasco, para tratar sobre assuntos religiosos?
Nervoso, bispo Sebastião responde.
Bispo Sebastião: Sim, eu já sabia muito antes que o senhor!
Padre Roberto: Desculpe, senhor bispo, mas porque o senhor está nervoso?
Bispo Sebastião: Eu me sinto tão sozinho, só trabalhando nesse ofício de bispo! Eu sei que sou cercado por padres, mas mesmo assim, eu me sinto sozinho, pois aqui nós só falamos de trabalho e religião, mas nada. Eu não tenho ninguém para me dar carinho e afeto!
Em Jerusalém, em sua casa, Marcelo e Padeceu almoçam. Eles começam a escutar barulho de pessoas cantando e dançando na rua. Eles param de comer, e vão até a rua, para ver o que está acontecendo. Eles veem um grupo de pessoas liderados por Gabriela, dançando e cantando, todos visivelmente mendigos como Gabriela.
Marcelo: Senhora Gabriela, o que à senhora está fazendo?
Gabriela: Aproveitando a vida! O senhor mais o Padeceu, venham dançar com a gente!
Marcelo: Tá bom, mas só até eu e o Padeceu voltarmos para os nossos comércios.
Em São João D' Acre, no comércio de Paulo, Rodrigo vai até à sala de seu chefe.
Rodrigo: Senhor Paulo, eu preciso me desabafar com o senhor, pois eu não estou aguentando mais não contar isso para alguém!
Paulo: Conte!
Rodrigo: Eu estou apaixonado por uma muçulmana!
Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.
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