segunda-feira, 22 de outubro de 2012

As cruzadas


No capítulo anterior, padre Roberto vai até à casa de Regino e Sueli, para conversar com Pedro. Na sala, eles se encontram.
Padre Roberto: Senhor Pedro, eu quero que o senhor seja sincero, se não, o senhor poderá sofrer duras consequências depois. À Odete está morta mesmo, como o senhor tinha dito?
Pedro: Está, padre! Eu sofro por isso até hoje, pois eu amava ela! Eu tenho vergonha de dizer isso, por eu ser católico, e ter se apaixonado por uma bruxa, mas aconteceu, eu não tive como escapar deste amor.
Padre Roberto: O senhor está cometendo um pecado grave, senhor Pedro! Estar apaixonado por uma bruxa, ela pode estar morta, mas só do senhor estar apaixonado, continua sendo um pecado gravíssimo, pois um católico não pode se apaixonar por uma pessoa que espalhou doenças pela a cidade juntamente com o diabo. O senhor precisa rezar muito, para Deus perdoar o seu pecado e lhe tirar essa paixão do coração. Eu espero que o senhor tenha falado a verdade, que ela provavelmente tenha morrido, se não, o senhor será penalizado perante a justiça do mundo e a de Deus.

Em Jerusalém, na casa de Maria, no quarto de Isabela, Isabela e Maria conversam.
Isabela: Maria, já faz muito tempo que o Rodrigo foi para São João D' Acre, e até agora não voltou. Quer dizer que ele não me ama, se não, ele teria voltado para cá para me ver. Eu preciso saber se ele continua me amando, ou se aconteceu alguma coisa para ele não ter voltado.
Maria: E como à senhora vai descobrir?
Isabela: Eu estou pensando em ir para São João D' Acre!
Maria: À senhora está louca, com quem à senhora vai?
Isabela: Eu vou com algum grupo de muçulmanos que vai para lá, para atacar os católicos.
Maria: À senhora andando com esses muçulmanos, é perigoso à senhora morrer junto com eles por causa dos católicos!
Isabela: Maria, eu sei o que eu estou fazendo!

Amanhece em Jerusalém. Rodrigo vai até à casa de Regina, para visitá-la. Na sala, eles conversam.
Rodrigo: Bom dia, senhora Regina!
Regina: Bom dia, senhor Rodrigo!
Rodrigo: Senhora Regina, eu vim aqui visitá-la, pois tem muito tempo que nós não se vemos, e à senhora faz parte da minha família, eu tenho muito apreço pela à senhora.
Regina: É assim que eu sinto, mas eu sinto mais além, que nós podemos ir além de ser uma família, e sim, sermos mais íntimos um do outro.
Rodrigo: Como está o meu irmão?
Regina: Está muito bem, ele ainda não acordou, uma pena, pois iria adorar ver o senhor. Quando ele acorda, é à minha empregada que vai lá cuidar dele, só depois que eu vejo que eu estou com disposição de cuidar dele, que eu vou lá cuidá-lo.
Rodrigo: Eu queria tanto vê-lo! Mas senhora Regina, eu concordo plenamente de nós sermos mais íntimos, pois um precisa confiar no outro.
Regina: Até agora o senhor não me entendeu! Eu quis dizer isso...
Regina beija na boca de Rodrigo. Depois de beijá-lo, Rodrigo se aborrece com ela:
Rodrigo: O que é isso, senhora Regina? À senhora está louca? Eu imaginando que à senhora estava falando de família! Eu vou me embora, quando à senhora se melhorar da sua loucura, eu volto para visitar o meu irmão.

Em Jerusalém, Marcelo vai até um templo muçulmano, para conversar com o líder religioso da cidade.
Marcelo: Sacerdote, eu sei que é o senhor que cuida dos assuntos criminais da cidade, pois o senhor é um dos que mandam nessa cidade. O senhor precisa me ajudar! Eu quero que prendem ou matem o católico que matou o meu filho!
Sacerdote: O senhor sabe quem é?
Marcelo: Não! O problema é isso! Mas é só o senhor mandar investigar, ou culpar todos os católicos por esse crime.
Sacerdote: Tudo bem, senhor Marcelo! Eu vou mandar investigarem o crime da morte de seu filho, dependendo do resultado da investigação, eu decidirei sobre como punir o criminoso.

Na casa de Maria, na sala, Felipe, Isabela e Maria conversam.
Isabela: O senhor está gostando da minha tristeza, não é, pai?
Maria: O que é isso, Isabela? Como à senhora fala assim com o seu pai?
Felipe: Deixa Maria, ela está triste por causa daquele católico desgraçado!
Isabela: Não chama ele de desgraçado, pai! Se há alguém errado nessa história é o senhor, que foi contra o nosso namoro, e por isso, me afastou dele, que foi embora para a cidade dele, e não voltou mais.
Felipe: E tomara que não volte, que fique por lá, matando os muçulmanos que moram lá, e explorando dos católicos pobres, que tem que fazer tudo que os católicos poderosos e os padres mandam.
Isabela grita bem alto para o seu pai:
Isabela: O Rodrigo não é assim!
Felipe dá um tapa no rosto de sua filha.
Felipe: Nunca mais responda o seu pai! Vá para o seu quarto agora!
Isabela: Com o maior prazer!
Maria: Eu também vou para o meu quarto, pois o que eu vi nessa sala, foi um absurdo!

Padre Reginaldo vai até à casa de Neusa, ao chegar lá, ele fala:
Padre Reginaldo: Eu vim para o almoço, senhora Neusa!

Termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo às 17:15.

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