As cruzadas

No capítulo anterior, Padre Reginaldo se dirigi até a casa de Neusa.
Neusa: Padre Reginaldo, o senhor por aqui?
Padre Reginaldo: Eu vim ver se a senhora precisa se desabafar, confessar os seus pecados.
Neusa: Quando eu precisar confessar os meus pecados eu vou até a igreja! Não preciso me desabafar nesse momento, muito obrigada.
Padre Reginaldo: Deixe-me entrar pelo menos, ou você vai me deixar plantado aqui fora.
Neusa: Entre, padre. Quer alguma coisa para beber?
Padre Reginaldo: Não, obrigado! A senhora é viúva, não é?
Neusa: Sou!
Padre Reginaldo: E não tem filhos. Isso deve deixar você numa tremenda solidão.
Neusa: Verdade, padre! Eu vivo aqui sozinha nessa casa com o dinheiro que o meu falecido marido deixou para mim. Eu me sinto tão sozinha!
Padre Reginaldo: Desabafe, minha filha.
Neusa: Eu sinto falta de um homem e de um filho, padre.
Os dois chegam mais perto um do outro. Os dois se beijam.

Em frente a paróquia, bispo Sebastião está reunido com a tropa de homens para saírem em peregrinação, para tentarem dominar Jerusalém.
Bispo Sebastião: Cada um vai montado em seu determinado cavalo. Todos já estão vestidos e estão com as suas respectivas armas de defesa. Então vamos em peregrinação, galopando até Jerusalém para aquela cidade ser possuída pelo Deus verdadeiro e não por um Deus falso. O nosso plano é o seguinte, vamos tentar converter os pagãos para o Deus verdadeiro, se eles não aceitarem serem convertidos, aí vamos para o ataque. Se precisar pode matar, eles acreditam num Deus falso e por isso o nosso Deus quer que matamos eles, se eles não quiserem ser convertidos. Mas se conseguirmos converter alguém, não matem essa pessoa. Podem ir agora!

Cinco dias depois. Em Jerusalém, Marcelo se dirigi para a casa de Felipe para ver a Maria.
Felipe escuta alguém batendo na sua porta. Ele caminha até ela e abre a porta.
Marcelo: Eu gostaria de falar com a Maria.
Felipe: Eu sou o tio dela!

E, termina mais um capítulo de As cruzadas. Amanhã, mais um capítulo ás 14:15.