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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
As cruzadas
No capítulo anterior, padre Roberto tenta entender a morte de José, por isso, ele faz uma pergunta para à Regina.
Padre Roberto: Regina, me ajude a entender a morte do seu marido. Ontem a tarde, ele fechou os comércios dele, como de costume, e veio de carruagem para cá, ele conseguiu chegar aqui?
Regina: Não, ele não chegou em casa! Ele não dormiu em casa, ontem a noite!
Padre Roberto: Eu estou desconfiando, que algum muçulmano sequestrou o José, quando ele estava a caminho para cá, e o levou para à mata, e lá o matou.
Regina: Eu acho que o senhor está certo, pois o meu empregado achou a carruagem do José na rua, e ele não estava dentro dela.
Anoitece em São João D' Acre. Em casa, Regino e Sueli conversam no quarto deles.
Sueli: Regino, para de ficar olhando para outras mulheres na rua!
Regino: Eu? À senhora está ficando maluca? Eu não olho para nenhuma mulher além da senhora, eu a amo!
Eu acho que à senhora está com ciúmes.
Sueli: Claro que não! Eu só quero reprimir os pecados dessa casa, como o seu de ficar olhando para outras mulheres.
Amanhece em Jerusalém. Na rua, Lúcio conversa com o Mateus.
Lúcio: Mateus, reza por mim, eu marquei aqui para brigar com um muçulmano.
Mateus: O quê? O senhor marcou com um muçulmano para os senhores brigarem aqui?
Lúcio: Isso. Ele me desafiou quando eu invadi à casa dele para matá-lo, ele mais outros homens me expulsaram da casa a força. Desde aquele dia eu estou com muita raiva dele, pois eu não gosto de fracassar em meus objetivos, e desta vez eu vou matá-lo. O senhor quer me ajudar?
Mateus: De jeito nenhum, isso é problema seu!
Em São João D' Acre, na casa que Odete está residindo, ela conversa com o Pedro na sala.
Odete: Pedro, que bom que o senhor está de volta para mim, mas eu estou feliz também, pelo o senhor ter voltado a me ajudar nas despesas da casa e nas minhas necessidades, pois eu estava correndo muito perigo, entregando às verduras para à feira disfarçada, eu podia ser reconhecida.
Pedro: Não pensa mais nisso, agora eu estou aqui, para entregar às suas verduras para à feira e para comprar comida para à senhora, pois se à senhora sair desta casa, à senhora corre risco de ser reconhecida, e se isso acontecesse, à senhora seria presa. À senhora não corre mais risco, eu estou aqui!
Os dois se beijam na boca.
Padre Ricardo vai até à casa de Regina, para consolá-la, eles conversam na sala.
Padre Ricardo: Senhora Regina, eu sinto muita pena da senhora, em perder um grande marido como o senhor José.
Regina: Não precisa desse discurso, padre, o senhor sabe muito bem, que o José não era um bom marido, ele me maltratava.
Padre Ricardo: Eu sei, mas ele era um bom homem!
Regina: Padre, eu sei que é pecado, mas eu penso pelo o lado positivo da morte do José, pois eu não gostava mais dele, mas mesmo assim, eu o respeitava. Agora que o José morreu, nós vamos poder nos encontrar para nos relacionarmos aqui na minha casa, padre. Aqui nós vamos ter mais privacidade!
Padre Ricardo: E os empregados?
Regina: Eu mando dispensá-los.
Padre Ricardo: Eles estão aqui agora?
Regina: Não, eu mandei dispensá-los, e o meu filho está dormindo no meu quarto.
Regina beija o padre Ricardo na boca.
Na casa de Neusa, na sala, padre Reginaldo à humilha.
Padre Reginaldo: Neusa, agora à senhora conseguiu o que queria. Que eu não viesse na sua casa para à senhora poder se confessar comigo, mas não é só comigo que à senhora não vai poder se confessar, com os outros padres também. O bispo ordenou que os pobres que não aumentassem o valor das doações para à igreja, não poderiam mais assistir às missas, e nem se confessar. Antes dessa imposição do bispo, às mulheres pobres já não podiam assistir às missas, só podiam se confessar, mas agora, se elas não aumentarem os valores das doações, nem se confessarem elas não vão poder mais.
Padre Reginaldo ri, humilhando à Neusa.
Na igreja, em sua sala, bispo Sebastião conversa com o padre Roberto.
Bispo Sebastião: Padre, declare oficialmente luto na cidade pela morte do senhor José, o homem mais importante dessa cidade. Nós perdemos um grande aliado, no meio dessas turbulências que à igreja está passando, essa morte não podia ter acontecido.
Padre Roberto: Pode deixar comigo, bispo! Eu vou falar para à toda cidade, que nós estamos de luto por causa do senhor José!
Na rua, Sueli repara que o Rodrigo está olhando para ela. Ela vai até ele perguntar o motivo.
Sueli: Senhor Rodrigo, por que o senhor estava me olhando tanto?
Termina mais um capítulo de As cruzadas. Segunda, mais um capítulo às 17:15.
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